Existem filmes marcantes, que valem
por muitos livros ou uma experiência de vida. Que ensinam e ajudam a viver.
Especialmente quando discutem
problemas relacionados com a educação, com uma pitada social e um toque de
psicologia.
Nesta área, temos lá atrás “Ao
Mestre com Carinho”, depois veio “Sociedade dos Poetas Mortos”, “Adorável
Professor” e “Escritores da Liberdade”, de 2007, com direção de Richard
LaGravenese, diretor que tem eu seu currículo obras como “Água para Elefante”, “O
Encantador de Cavalos” e o romântico “Eu Te Amo”.
Escritores da Liberdade, baseado em
fatos reais, conta a história de uma professora, Erin Gruwell, que começa a
trabalhar numa escola de periferia americana com uma política de integração
racial.
Adolescentes rebeldes, que vivem em
difíceis condições de vida, se portam como verdadeiros marginais, dificultando
o trabalho de Erin.
Ela, porém, com vocação para o
magistério, persistente, a primeira a tratar bem os rapazes e moças da escola,
termina por triunfar, apesar do ceticismo do marido, do pai e dos colegas
professores.
Atriz Hilary Swank, de “Menina de
Ouro”, dá um show interpretando Erin Gruwell, se bem que o longa tem muitos
atores e atrizes bons.
April Hernandez, que faz o papel da
latina Eva é um dos destaques entre os alunos.
Um dos pontos altos do drama é
quando a professora consegue tocar o coração dos jovens ao fazê-los se
interessar pela história de Anne Frank, morta pelos nazistas na segunda guerra
mundial.
Histórias do tipo da contada no
filme “Escritores da Liberdade” costumam acabar mal, mas Erin, inspirada no
diário de Anne Frank estimula os estudantes a escrever o próprio diário, eles
se interessam, vão em frente, e seus textos terminam sendo reunidos num livro.
Na vida real, Erin Gruwell publicou
um volume de memórias relatando sua experiência e o livro inspirou o filme, que
merece ser assistido muitas vezes.
Está no catálago da Netflix.
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