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Pesquisas Eleitorais

QUANDO COMEÇOU O FENÔMENO MARIELLE FRANCO


Marielle Franco e  a irmã Anielle

O fenômeno Marielle Franco não começou com seu assassinato brutal, dois anos atrás, no Rio de Janeiro.

Marielle, mulher negra, que foi mãe muito jovem e depois passou a viver com Mônica Benício, é um exemplo de superação.

Criada numa favela chegou à universidade e se formou em sociologia.

Trabalhou seis anos com o deputado Marcelo Freixo, um político que se destaca no Rio de Janeiro, no campo da esquerda.

Quando foi candidata à Câmara Municipal, em 2016, os analistas políticos previam que Marielle teria em torno de 10 mil votos.

Foi a quinta mais votada, com 46.502 votos. Teve votos em praticamente todas as seções do Rio, com apoio dos pobres, de setores da classe média e até de alguns ricos.

Um fenômeno que passou a incomodar, combatendo a violência policial, denunciando as milícias e defendendo os moradores da periferia.

Depois que foi morta de forma bárbara, Marielle Franco se tornou conhecida mundialmente. 

Os que a mataram também estão liquidados. Ronnie Lessa, ex-PM que nunca tinha ido numa delegacia, está preso como executor do crime, assim como outro ex-militar, Élcio de Queiroz, motorista do carro do (s) assassino (s).

Se Luyara, filha da vereadora, Anielle (irmã) ou Mônica (viúva), qualquer uma delas,  resolver dar continuidade à luta de Marielle,  disputando algum cargo no Rio de Janeiro, não há dúvida de que receberá uma votação nunca vista na cidade, que tem cerca de 12 milhões e 500 mil eleitores.

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