O resultado do Enem foi divulgado pelo Ministério da Educação (MEC)
nesta sexta-feira (17). Dos 3,9 milhões de participantes do Enem 2019, apenas
53 participantes a nota máxima. A maioria dos estudantes com mil na redação é
de Minas Gerais, que teve 13 textos com a maior nota. Rio Grande do Norte e Rio
de Janeiro tiveram seis candidatos com nota mil, cada. Na região Sul do país,
nenhum candidato conquistou a pontuação mais alta. Por outro lado, o Enem 2019
teve 4% dos participantes com nota zero na redação. Ao todo, 143.736 candidatos
zeraram a prova. Os principais motivos para nota zero foram redações em branco
(56.945), fuga ao tema (40.624) e cópia do texto motivador (23.265). A média
ficou em 592,9, superior à registrada em 2018, que foi 522,8.
Na prova, que tinha como tema “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”, Thiago Nakazone, aluno do Colégio Boa Viagem (CBV), denunciou a elitização do cinema no país. “Argumentei que os ingressos são caros e que a maioria das salas de cinema está nos centros urbanos”, disse. Para iniciar o texto, o estudante mencionou o Cinema marginal, um movimento cinematográfico brasileiro que se propagou pelo país entre meados de 1968 e 1973. “Não costumo ler muitos livros, apesar de gostar de obras de suspense, mas consumo muita notícia e gosto muito de ver filmes”, contou.
Professora de redação de Thiago no cursinho, Fernanda Bérgamo ressaltou que o interesse do estudante por diversas artes e pela filosofia foram determinantes. “A nota mil para um candidato de 18 anos, que conseguiu esse resultado ainda no terceiro ano do ensino médio, mostra que a dedicação leva ao êxito. O que sempre chamava a minha atenção era que, nas aulas, ele sempre corrigia na redação seguinte as falhas que havia cometido na anterior”, afirmou.
Na prova, que tinha como tema “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”, Thiago Nakazone, aluno do Colégio Boa Viagem (CBV), denunciou a elitização do cinema no país. “Argumentei que os ingressos são caros e que a maioria das salas de cinema está nos centros urbanos”, disse. Para iniciar o texto, o estudante mencionou o Cinema marginal, um movimento cinematográfico brasileiro que se propagou pelo país entre meados de 1968 e 1973. “Não costumo ler muitos livros, apesar de gostar de obras de suspense, mas consumo muita notícia e gosto muito de ver filmes”, contou.
Professora de redação de Thiago no cursinho, Fernanda Bérgamo ressaltou que o interesse do estudante por diversas artes e pela filosofia foram determinantes. “A nota mil para um candidato de 18 anos, que conseguiu esse resultado ainda no terceiro ano do ensino médio, mostra que a dedicação leva ao êxito. O que sempre chamava a minha atenção era que, nas aulas, ele sempre corrigia na redação seguinte as falhas que havia cometido na anterior”, afirmou.
*Fonte: Diário de Pernambuco.
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