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QUEM FEZ O MELHOR JAMES BOND DE TODOS OS TEMPOS?


Por Altamir Pinheiro

O agente secreto mais famoso do cinema está completando 60 anos  desde sua primeira aparição nas telas.
   
Sedutor, mulherengo, elegante e rico, JAMES BOND imprimiu uma marca singular na história da cultura mundial com a franquia  “007”. O personagem já foi interpretado por seis atores. Na ordem: SEAN CONNERY, George Lazenby, ROGER MOORE, Timothy Dalton, Pierce Brosnan e Daniel Craig. A  série de filmes é a mais lucrativa da história: todos juntos já arrecadaram mais de 12 bilhões de dólares.  “007 – Contra a Chantagem Atômica”  foi o que mais arrecadou bilheteria, tendo ultrapassado a marca de US$ 1 bilhão. Ao todo, foram lançados 22 filmes oficiais sobre Bond ao longo de quase 60 anos. James Bond é um só. Por isso, há muita discussão sobre quem foi o melhor ator que interpretou o agente secreto mais famoso das telonas. Dos seis que  tiveram o privilégio de estar na pele do antológico personagem, dois se destacaram: Sean Connery  e Roger Moore.

Quem melhor interpretou o agente inglês James Bond, sem sombra de dúvida foi o escocês Sean Connery que  está prestes a completar 90 anos. O pesquisador Nahud filho descreve o  ator escocês como  o mais espetacular 007 que o cinema já viu. Sexy, valente, atrevido, destemido e elegante espião a serviço de sua majestade britânica, tornou-se um dos nomes fundamentais da cultura pop dos anos 1960. Frio na hora de matar e galanteador com as mulheres, o ícone nunca foi uma unanimidade, acusado de violento e machista, mas se beneficiou de um fã célebre – o presidente dos EUA, John Kennedy, notório mulherengo, que declarou não haver filme melhor para dissipar ou clarear as pressões do cargo do que assistir filmes de espionagem com 007. Afinal, quem não recorda a frase emblemática: “Meu nome é Bond. James Bond”?

Em uma de tantas entrevistas que já deu, Sean Connery afirmou que odiava   o personagem James Bond.  “Fiquei terrivelmente deprimido por anos, pensando em como Bond havia tomado minha vida. Digo, não é que eu não gostasse do dinheiro que ganhei ou de toda a atenção que eu estava recebendo, eu só me sentia frustrado por ser identificado constantemente com esse personagem – o que, se você é um ator sério, é tipo a morte. Eu me senti preso e passei muito tempo amargurado. Mas com o passar do tempo fiz as pazes com Bond. Ele é tipo um velho camarada que se parecia comigo. Por fim, nesta mesma entrevista perguntaram-lhe: como você classificaria James Bond?!?!?!  Como um sexy filho da puta!!!  (Ri e levanta-se para apertar a mão do entrevistador)”.

Outro ótimo James Bond foi o ator inglês ROGER MOORE, que morreu a pouco mais de dois anos aos 90 anos de idade.  Depois de Sean Connery, foi o melhor e mais fiel personagem que interpretou o lendário James Bond. Roger Moore foi o mais popular 007 entre outras razões porque contava com mais recursos visuais em seus filmes. Mesmo tendo participado de mais de 80 produções nos cinemas e na televisão, o nome de Roger Moore está muito ligado a um personagem específico que é James Bond. O ator interpretou o espião mais famoso da sétima arte em sete longa. Assumiu o papel de 007 em 1973, atuando em Com 007 Viva e Deixe Morrer. Sua última participação na franquia aconteceu em 85, com 007 Na Mira dos Assassinos. O ator possui uma estrela na Calçada da Fama em Hollywood e recebeu o título de Cavaleiro da Coroa Britânica em 2003.

O cinéfilo Paulo Telles tem uma ponderada opinião quando diz que  é verdade que Sean Connery é considerado o PRIMUS INTER PARES entre todos os intérpretes, contudo, Connery dava ao seu James Bond um ar de implacabilidade e virilidade para o papel. Não que Moore não fosse implacável como 007, e muito menos não fosse viril. Mas Moore dava mais sofisticação ao papel, e, além disso, o charme que encantou todas as mulheres se tornou uma marca imprescindível na atuação do ator para com o personagem. Se por sua vez Connery era irônico em certas situações, Roger assumia uma postura debochada, se tornando muitas vezes, um simpático fanfarrão.

Curiosamente, Roger Moore foi o ator mais velho a personificar 007 (era quase dois anos mais velho que Sean Connery), e o que mais tempo durou interpretando  o papel do agente secreto britânico, ao longo de doze anos e sete filmes, entre 1973 a 1985. 007 NA MIRA DOS ASSASSINOS (1985), último filme de Roger Moore no papel de James Bond. Roger Moore confere humor, elegância e charme letal à sua última interpretação como o personagem. Com pouca agilidade (afinal, Moore já contava com  58 anos de idade e já se iniciava a próxima “caçada” para o novo Bond, ocupado dois anos depois por Timothy Dalton), mas sem perder qualquer brilho.

Entre tantas curiosidades do Agente 007, o seu criador,  IAN FLEMING, tirou o nome do personagem criado por ele de um livro que estava lendo em suas férias na Jamaica, em que o autor da obra também se chamava James Bond; “Bond, James Bond” é uma das frases mais conhecidas da história do cinema. Ela foi dita pela primeira vez aos 5min38s de “007 – Contra o Satânico Dr. No” (1962), o primeiro filme da série; O biquíni branco usado pela atriz Ursula Andress em  “007 – CONTRA O SATÂNICO Dr. NO” foi leiloado em 2001 por 60 mil dólares; no campo musical Já gravaram canções de “007” grandes nomes da música mundial, como Paul McCartney, Tina Turner e Madonna.

Ainda sobre as curiosidades do personagem,  o último James Bond, Daniel Craig, foi bastante criticado por ser loiro e baixo para o papel. Entretanto, o sucesso de  “007 – Cassino Royale”  fez com que ele fosse mais aceito pela crítica e fãs; O ator Pierce Brosnan, o penúltimo James Bond, era o favorito do produtor Albert Broccoli para interpretar o personagem desde 1985, quando Roger Moore aposentou-se aos 58 anos de idade. Entretanto, um contrato de televisão vigente com a NBC impediu o ator de aceitar o convite e quem substituiu Roger Moore foi Timothy Dalton; Os filmes ’007′ foram por diversas vezes  acusados de serem machistas, por conta da quantidade de mulheres seminuas que transaram com Bond.

O criador dor personagem IAN FLEMING utilizou como matéria-prima para seus romances muitas das experiências que teve na Inteligência Naval durante a Segunda Guerra Mundial. Ele escreveu um total de 14 livros de Bond, dois deles coleções de histórias curtas. O último foi  “007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro” e foi lançado em 1965. Há vários flagrantes na série onde se vê  o agente demonstrando  ser leitor da revista Playboy em dois filmes:  “007 a Serviço Secreto de Sua Majestade” (1969) e “007 – Os Diamantes São Eternos” (1971). O único Oscar de James Bond foi conquistado por “007 – CONTRA GOLDFINGER” (1964), na categoria Efeitos Especiais.



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