Por Roberto Almeida
Foi sepultado em
Capoeiras, no início desta semana, o funcionário público Ivan Marcelino de
Souza, que morreu no domingo, aos 76 anos.
Ivan fez história
em Capoeiras por ser uma pessoa de muitos amigos, bom servidor da prefeitura,
que durante anos esteve à disposição do fórum da cidade.
O filho de Zé
Marcelino só tinha um braço. Apesar da deficiência, nunca demonstrou
frustração, era uma pessoa bem-humorada, de bem com a vida.
Alguns podem até
considerar que foi um exemplo de superação, pois mesmo sem um dos braços, era
na juventude um craque no futebol de campo, tendo também se destacado como jogador
de sinuca.
Que eu saiba nunca
se meteu em brigas, mesmo nas épocas de campanha política no município, quando
os ânimos ficam acirrados.
Era tão importante
para os filhos naturais de Capoeiras, que Ricardo Alexandre, o Cacau, filho do
ex-prefeito Álvaro Tenório, tomou conhecimento da partida de Ivan em Olinda,
onde mora, informou o delegado Jorge Cordeiro em Garanhuns e este me repassou a
notícia triste.
Os capoeirenses
ilustres, como os citados Ricardo e Jorge e muitos que jogaram bola com Ivan
Marcelino sentiram o baque de sua viagem derradeira.
Betinho do
Cartório, Erivaldo e Pepê, que trabalharam no Banco do Brasil, os irmãos
Fernando e Eduardo Macedo, Reinaldo (Lica), Jurandir, Tatá (pai do padre Edson
Viana), Marcondes (irmão de Ricardo), Beto de Superpino, Aroldo de Gildo, Elielson, Giba, João Calado, Eraldo Aleluia e Alcides
Cordeiro (lá em São Paulo), Zizi e muitos outros que conheceram Ivan, acredito
que sentiram um aperto no coração ao saber da morte do capoeirense.
Muita gente foi ao velório e ao sepultamento do ex-servidor público. Até Manoel Cabeludo, que mora em Garanhuns, mas jogou bola muitas vezes em Capoeiras, na maioria da vezes atuando no mesmo time do amigo.
Mané sempre foi bom de drible, o capoeirense era preciso nos passes.
Muita gente foi ao velório e ao sepultamento do ex-servidor público. Até Manoel Cabeludo, que mora em Garanhuns, mas jogou bola muitas vezes em Capoeiras, na maioria da vezes atuando no mesmo time do amigo.
Mané sempre foi bom de drible, o capoeirense era preciso nos passes.
Ivan era casado com
Maria Francisca de Santana e deixou dois filhos: Claudemir Souza e Maria José
de Santana, além do neto Bismarque de Santana Souza.
Este é um texto
simples para um homem simples. Uma singela homenagem.
Capoeiras não é a
mesma dos tempos do sinuca de Seu Lau e Nemias, dos tempos do estádio Carlos
Rios.
Agora, perdeu um
símbolo da cidade. Bom jogador de futebol, melhor ainda com um taco na mão,
enfiando a bola sete na caçapa e vencendo mais uma disputa.
Deus certamente tem um lugar
reservado para ele no céu. Que não esqueçam Ivan. Que a prefeita
Neide Reino faça uma homenagem ao homem e funcionário público, esse capoeirense pobre, mas ilustre, querido
por todos.
*Agradeço ao radialista Gilmar Alves pela foto e os dados da família de Ivan.
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