Sivaldo Albino (PSB) bateu muito na gestão de Izaías (PTB), no primeiro
mandato do atual prefeito.
Petebista sempre procurou dar o troco e foi um crítico duro do
socialista.
Prefeito de Garanhuns também sempre partiu para o enfrentamento ao
governador do Estado, Paulo Câmara, não poupando ele nem durante o Festival de
Inverno, como aconteceu em 2018.
Este ano, porém, governador, prefeito e deputado resolveram “fumar o
cachimbo da paz”.
Izaías fez elogios a Paulo Câmara pela imprensa. Agradeceu pela boa
programação do Festival deste ano e a gentileza foi devolvida pelo governador
que visitou o seu camarote, acompanhado do deputado Sivaldo Albino.
Nem todos, porém, gostaram da aproximação dos adversários, que se
digladiam há três ou quatro eleições.
Gláucio Costa, radialista de prestígio que apresenta um programa de
grande audiência na Rádio Marano, estranha a aproximação do governador com o prefeito e chegou a expressar esse sentimento no microfone.
Outro garanhuense que acompanha a política local há muitos anos, Marceu
Nogueira, Secretário de Governo na gestão de Luiz Carlos e irmão do prefeito de
Calçado, Expedito Nogueira, vê com desconfiança uma possível aliança do
governador com o prefeito.
Na sua imaginação, pode estar se projetando um grande acordo com Silvino
Duarte disputando a prefeitura, apoiado por Izaías Régis e Paulo Câmara.
Luizinho Roldão, que esteve na casa de Sivaldo Albino, no final de
semana, para um jantar com a presença do governador, disse ao blog que respeita
o gesto de civilidade de Paulo e de Sivaldo.
Ele, porém, adianta que foi a casa do deputado porque está no mesmo campo
político dele, mas deixa claro que não visitaria o camarote do prefeito. “Nada
pessoal. Apenas acho que ir à casa do adversário é esquecer todas as críticas
que foram feitas e endossar as irregularidades denunciadas, algumas sob
investigação do Ministério Público e Tribunal de Contas”, comentou.
Se estiver em marcha um grande acordo político em Garanhuns, é preciso
lembrar que essas grandes alianças nem sempre dão certo. Aqui mesmo no
município chapas que pareciam imbatíveis foram derrotadas fragorosamente,
porque os políticos esqueceram de combinar com o povo suas manobras.
Assim foi em 1963, quando Amílcar derrotou uma ampla aliança em torno de
Petrônio Fernandes, e em 1992, quando Bartolomeu Quidute venceu a dupla José
Tinoco/João Inocêncio, considerada favorita para vencer o pleito.
Em São João, em 2012, as duas maiores lideranças do município à época, Pedro Barbosa e Antônio
de Pádua, se uniram com seus grupos para apoiar o advogado Nelsinho. Deu
errado, Genaldi Zumba, chamado de mandioqueiro, venceu a eleição e se reelegeu
quatro anos depois, com folga.
ISSO SE CHAMA POLITCA! O IMPORTANTE É GARANHUNS TER ALGUÉM CAPAZ DE FAZER A CIDADE CRESCER E SE DESENVOLVER ,GARANHUNS ACIMA DE TUDO E DE TODOS!
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