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AS DORES QUE ASSOLAM O MUNDO


Por Ezandra Ribeiro

Na minha rotina de jornalista deparo-me com diversas situações. Alegrias, tristezas, desastres, histórias motivadoras são apenas alguns dos enredos que conto. Confesso que muitas vezes é difícil manter distante das dores que assolam a vida de tanta gente, mas é preciso sempre buscar a impessoalidade da transmissão da notícia. “Jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter”, Cláudio Abramo.

Contamos histórias de pessoas comuns, que lutam, trabalham, sorriem e sofrem, mas não perdem a força. Essas precisam ser narradas com responsabilidade e sempre ouvindo os dois lados. “No jornalismo, não há fibrose. O tecido atingido pela calúnia não se regenera. As feridas abertas pela difamação não cicatrizam. A retratação nunca tem o mesmo espaço das acusações”, Felipe Pena

Por isso a responsabilidade do que é noticiado. O que é noticiado é tido como verdade para quem escuta, assiste ou lê. O bom profissional não divulga algo que ouviu dizer, mas apura, checa as provas e só assim publica.


E como essa profissão é especial, pois por meio dela conhecemos histórias que nos ensinam. Um fato em especial tocou-me bastante. Um avô por acidente acaba matando seu neto de apenas dois anos. Ao chegar em casa após um dia de trabalho o avô, que exerce a figura de pai menino, coloca o carro na garagem e provoca um acidente que mudará para sempre sua vida.  O neto corre ao encontro do avô e acaba sendo empurrado contra a parede  pelo veículo. O garoto morre devido a uma hemorragia interna. Foi questão de segundos. Tempo que esse personagem gostaria que voltasse atrás, para fazer tudo diferente. Mas, nem sempre é possível voltar atrás.

Quando perguntei a esse homem simples sobre o menino ele me responde: “Ele era meu neto era meu filho, minha vida, meu coração”. Palavras que até agora não saem da minha cabeça. Como entender uma situação dessas? O que dizer a uma pessoa que acaba de perder seu “coração”? Aqui não há o que explicar, não há o que argumentar. Palavras não bastam para aplacar a dor. É necessário muito mais.

Muitas situações sempre me fizeram pensar porque determinadas coisas acontecem. Eu ainda não entendo o porquê dessas questões. Mas, é nesse território cheio de mistérios, que encontramos força para endireitar nossos caminhos. Aprender a reconstruir. Temos esse poder de seguir adiante mesmo quando tudo parece estar perdido. 

*Ezandra Ribeiro é jornalista, Assessora de Imprensa do Palace Hotel e do empresário Givaldo Calado.

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