Os institutos Ibope e
Datafolha acertaram em cheio nas pesquisas às vésperas da eleição e de boca de
urna. Jair Bolsonaro, do PSL, venceu a eleição por pouco mais de 10% de
diferença, quando o Vox Populi do sábado à noite errou feio ao apontar um
empate técnico. Das cinco regiões do Brasil o candidato do PT só venceu bem no
Nordeste, tendo sido derrotado no Sul, Sudeste, Norte e Centro Oeste.
Fernando Haddad foi lançado
candidato faltando 20 dias para o primeiro turno da eleição. Mesmo assim
conseguiu superar Ciro Gomes (PDT) e passar para a segunda etapa da eleição.
No primeiro turno, Bolsonaro
ficou à frente de Haddad 16 pontos. O petista, mesmo isolado, pois não teve
apoio incisivo de Ciro nem de outras lideranças de centro ou esquerda,
conseguiu reverter seis pontos. Chegou a ficar atrás mais de 20 pontos no
segundo turno, cresceu na reta final, mas não o bastante para vencer a eleição.
A direita se fortaleceu muito em
estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás e
no Distrito Federal.
A “onda Bolsonaro” foi forte
em todo o Brasil e garantiu a vitória do PSL, partido nanico que virou gigante
nessas eleições, enquanto PSDB e MDB encolheram.
O PT, apesar da derrota, teve
um candidato lançado tarde demais com 47 milhões de voto, elegeu o maior número
de deputados federais e continua uma força no cenário nacional.
Bolsonaro, que foi
cumprimentado até pelo presidente Donald Trump (EUA) pela sua vitória, no
primeiro momento prometeu respeitar a constituição e a democracia. Esperamos
que isso realmente aconteça, porque precisamos preservar a liberdade, a
segurança e a paz.
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