Uma funcionária da área de saúde
de Garanhuns, sem se identificar, me enviou um áudio fazendo elogios ao
trabalho da secretária Nilva Mendes.
Disse que trabalha na
Prefeitura há 10 anos e nunca viu uma pessoa tão comprometida e dedicada,
lutando para que as coisas deem certo e seja oferecido um serviço melhor à
população nas diversas unidades de saúde do município.
Tenho acompanhado o trabalho
de Nilva desde que ela assumiu o cargo e também sou testemunha da sua luta.
Ela não mede esforços para
servir a gestão e ao município.
Da mesma maneira que durante
anos deu de si o melhor por Lagoa do Ouro, hoje está fazendo por Garanhuns.
Contratou mais médicos, tenta
manter os postos e a farmácia básica abastecidos do necessário, distribui o melhor que pode os veículos, tem iniciativas
pioneiras para levar os serviços da secretaria diretamente às comunidades,
conseguindo, muitas vezes, resultados positivos e respostas rápidas.
Um exemplo:
A questão do suicídio na
cidade vinha se agravando ano a ano. Toda semana era registrado um ou mais
casos.
Nilva criou um programa de
Prevenção ao Suicídio, profissionais habilitados começaram a trabalhar o
problema, fazer palestras, conscientizar as pessoas, descobrir as causas e
propor alternativas para que homens e mulheres não desistam de viver.
Graças a esse trabalho o
índice foi drasticamente reduzido. Orientadas, as pessoas encontram a razão de
seguir seu destino, algumas vezes tendo de fazer tratamento, pois o que leva
alguém a se matar muitas vezes é a doença, a depressão, os problemas que se
acumulam.
O prefeito Izaías Régis em
cinco anos e meio de gestão já teve uma meia dúzia de secretários. Acredito que
todos eles deram sua contribuição, cada um vez o que pôde.
Harley, Arlindo, Alfredo, Shisneyda,
a cada um deles Garanhuns deve um pouco e é preciso ter consciência que não é
fácil administrar uma secretaria municipal, principalmente nas áreas de saúde e
educação, que têm demandas enormes, diárias, permanentes.
A Saúde, mais até que outros
setores, não depende só da competência de um secretário ou secretária e dos
recursos municipais.
Depende – e muito – dos repasses
federais e estaduais. Esses atrasam com frequência, prejudicando os médicos,
enfermeiros, a compra de remédios e material de expediente, o SAMU, o trabalho
dos agentes comunitários, enfim a população que precisa ser atendida.
Saúde Pública é um problema
nacional, com reflexos nos estados e municípios. Veja o caso dos hospitais
estaduais. O Dom Moura de Garanhuns, o Regional do Agreste em Caruaru, o
Restauração no Recife.
Vivem abarrotados, pacientes
pelos corredores, em macas e até no chão. A culpa é exclusivamente do
governador? Não. São muitos os culpados.
A demanda cresce todos os
dias, nos últimos tempos, com a crise que deixou os brasileiros empobrecidos,
três milhões de pessoas deixaram de pagar planos de saúde e entraram no SUS.
Isso se reflete em todas as
cidades. Garanhuns, com 140 mil moradores, também sente este drama e por mais
que se trabalhe, se esforce, se entenda do setor, é impossível atender como a
população merece, com as limitações, a falta de recursos, a burocracia e os
interesses de uma economia capitalista e em crise.
É muito fácil criticar o
prefeito ou a secretária, culpá-los porque faltou determinado remédio ou o
posto está sem médico.
Mas é preciso investigar as
causas, ir mais fundo na raiz dos problemas, ter responsabilidade e não
prejudicar o trabalho de uma pessoa que está dando tudo de si pela melhoria do
sistema.
Em Garanhuns, como em
qualquer cidade do Brasil, temos problemas no setor de saúde.
Estou convencido, no entanto,
que Nilva e sua equipe fazem de tudo para que a unidade básica funcione melhor,
para que os servidores atendam bem, para que o TFD sirva a contento, que os
médicos e as enfermeiras cumpram seus deveres e a população receba a
assistência que precisa e merece.
Existem secretários que são
incompetentes e preguiçosos, gente que está na vida pública para se dar bem. E
existem os que têm compromisso, vestem a camisa porque têm consciência de que
são servidores públicos.
Sabem que sua missão é ajudar
as pessoas, oferecer mais qualidade de vida, contribuir para melhorar a cidade, seja
conscientizando, curando, prevenindo ou seja salvando vidas.
Estou convencido de que Nilva
Mendes é do time que trabalha e faz o possível para que a Saúde melhore.
Mas ela é somente a
Secretária. Precisa do apoio do prefeito, da boa vontade dos funcionários, da
compreensão do povo e da responsabilidade de uma imprensa que esteja olhando
para o todo e não para seus interesses pessoais e particulares.
Para ser um gestor de saúde pública de razoável qualidade é primordial que seja vocacionado e tenha tutano no osso da canela para ir fundo ao fulcro da questão!!! Só dessa maneira ou forma chega-se a identificação sistemática de problemas e a proposta rápida de soluções. E essa qualidade(vocação) é o principal papel do Gestor de Saúde, Secretário ou coisa que o valha. Em razão de ser uma área com algumas especificidades para ser gerida de forma eficaz e que tem no seu dia a dia a constância de problemas quase “insolucionáveis”, a área da saúde requer tomadas de decisões muito rápidas. Quer dizer, para que uma instituição tipo secretaria de saúde municipal seja gerida com o mínimo de zelo, o dito cujo que responde por ela tem de ser do ramo!!!
ResponderExcluirO troço envolve uma parafernália tão grande por isso a tal Gestão em Saúde significa administrar os recursos humanos, financeiros, sanitários e logísticos de estabelecimentos de saúde públicos que sofrem de um mal crônico: GRANA!!! Para se sair bem desse imbróglio tem de ser adepto da filosofia do Governador OI DE GATO: vamos pegar no serviço, gente!!! Pois tem que gerenciar processos e analisar todas as necessidades e demandas de serviços para garantir a segurança, saúde e prestação de um serviço com qualidade para os pacientes e ainda por cima, no caso de secretaria municipal, prestar conta ao senhor prefeito tim tim por tim tim.
A Gestão em Saúde, assim como a administração, é baseada nos princípios de planejamento, organização, direção e controle e ser do ramo, evidentemente, além de ter bastante experiência e conhecimento de causa, claro!!! Porém, para gerenciar uma instituição de saúde é necessário agregar um pouco mais de conhecimentos e habilidades no perfil profissional. A saúde de Garanhuns ainda não é uma BRASTEMP, mas dá pro gasto. Pois está no caminho certo. Depois de quebrar a cabeça por anos a fio até que enfim o prefeito Izaías encontrou uma luz no fim do túnel e bancou a empreitada por ter conseguido a pessoa adequada por quem tanto procurava. IZINHA ACERTOU NA VEIA!!!