Analisando
fatos como esse que aconteceu com a proibição da referida peça em Garanhuns,
entendemos por que cada vez mais, a população se afasta da classe política e o
cidadão se recusa a participar dos movimentos políticos.
O
que vimos em Garanhuns é um caso típico de politicagem, vaidade desprezo pelo
mais importante, o interesse público.
Quem
como eu viu nascer o FIG, de forma humilde, mas já com qualidade e dando sinais
de que seria um grande evento, iluminados seus criadores, com artistas de
extrema qualidade e o melhor, com ligações fortes com Garanhuns, Dominguinhos,
Quinteto Violado e Alceu Valença, o primeiro filho ilustre de Garanhuns, o
segundo, tendo um de seus componentes o saudoso Toinho, filho de Garanhuns e o
terceiro Alceu, daqui pertinho, São Bento do Una, estudante do Colégio
Diocesano e família do ilustre e meu padrinho, Padre Adelmar da Mota Valença.
Faço
esse resumo para os mais jovens, pois os antigos como eu, sabem o quanto é
importante para todos nós, o quanto nos enche de orgulho, quando vemos as
manifestações pelo mundo afora, de que aqui na nossa Terra, se realiza o maior
festival de cultura e arte da América Latina, desculpe a falta de modéstia, mas
faço parte de um grupo, que não só participou de todas as edições do FIG, mas
que deu significativa participação em sua evolução, tivesse eu capacidade,
escreveria um livro, relatando toda sua história.
Nas
suas 28 edições, passaram pelo FIG, vários prefeitos, governadores,
secretários, todos deram sua colaboração, mas o grande responsável pelo sucesso
é o povo e é dele o Festival, por isso acho que deveríamos deixar a tentativa
de politizar o FIG e darmos a Ele o verdadeiro sentido de sua realização, unir,
mostrar, revelar o que de melhor existe na música, cultura e arte no país.
Viva
o FIG, Viva Garanhuns!
*De José Mário
Corrêa de Oliveira, publicitário e filho de Garanhuns.
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