*Por Paulo Camelo
Quando nos reportarmos ao passado, a partir da década de 1950, e
falamos em “FUTEBOL ARTE”, nos lembramos de Nilton Santos, Ademir da Guia,
Garrincha, Pelé, Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Falcão, Rivelino, Gerson,
Tostão, Zico, Romário, Reinaldo, Bebeto, Kaká, Maradona, Zidane e tantos outros.
Quando nos reportamos ao
presente, para simplificar a partir da década de 2010, nos lembramos de Messi,
Neymar, Cristiano Ronaldo, Luiz Suares,
dentre outros.
Aqui em Garanhuns, o “FUTEBOL
ARTE” era vivido por Cassiano (antigo Centro Médio), Babinha,
Hélio Tadeu, Ismaradona, dentre outros.
Cassiano fazia dupla no campo
e fora de campo, com Marinho, Lateral Esquerdo da Seleção Brasileira de Futebol.
Ambos jogavam pelo Náutico, meu hexacampeão de Pernambuco. Com muito orgulho.
Nas férias de final de ano,
Cassiano foi bater uma “pelada” em Caetés, sendo brutalmente derrubado e
atingido no joelho. A partir dali não foi mais
o mesmo no futebol, pendurando as “chuteiras”.
Com o transcorrer do tempo o
FUTEBOL foi aprimorando
nos aspectos físico, velocidade, toque rápido de bola, esquema tático, vídeos,
tecnologia aplicada aos treinamentos e
consequente diminuição do ritmo do
“FUTEBOL ARTE”. Deste modo, a criatividade alimentada nos dribles, no “gingado brasileiro” em campo, na classe de um Falcão,
foram perdendo força.
Hoje, há uma lei “muda” no
Futebol: Não se deve permitir que um jogador execute dribles “diabólicos”, a exemplo de Garrincha,
Ronaldinho Gaúcho, Maradona, Ronaldo Fenômeno e, é claro, Neymar. Pois o drible é entendido como uma tentativa de “desmoralizar” o adversário e não como
o “FUTEBOL ARTE”.
O Brasil é o queridinho de
diversos povos no mundo inteiro por
conta do “FUTEBOL ARTE”. Mas, algumas
seleções, especialmente as
latinas-americanas e da américa central, dão porradas para prejudicarem os
jogadores. Deste modo, a ordem é caçar o Neymar , dando porrada. Se
ele não cair aí é que vai levar mais porrada
até cair. Mesmo assim, o jogador do México, Layún, pisou no pé dele,
exatamente o operado e o árbitro de
vídeo ( VAR), não foi consultado pelo juiz. Assim, a queda de
Neymar , pode ser entendida como uma auto-defesa porque no futebol que é praticado hoje em dia
é “proibido” ter craques que façam jogadas criativas e com dribles.
ASSIM
COMO O NÁUTICO, O BRASIL VAI AO HEXA.
(Paulo Camelo de Holanda
Cavalcanti).
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