Depois que a tese de condenação do juiz
Sérgio Moro veio abaixo, com as imagens internas do triplex do Guarujá, atribuído ao ex-presidente Lula, que mostram
que o imóvel não tem elevador privativo e muito menos que recebeu nenhum tipo
de reforma, um artigo publicado na Folha de São Paulo em 23 de janeiro desse
ano, sobre as perseguições a JK na década de 1960, se assemelham e muito com a
história atual de Lula, o que fez chamar nossa atenção e publicarmos aqui.
Por Paulo César de Araújo
Naquela
manhã de domingo, o ex-presidente tomou seu café saboreando também a primeira
página do jornal com pesquisa do Ibope que o colocava na liderança à
Presidência da República, com 43,7% das intenções de voto.
Meses
depois, a candidatura dele seria homologada, por unanimidade, por seu partido,
num evento com a presença de vários artistas.
Parecia
mesmo apenas uma questão de tempo para Juscelino Kubitschek voltar a governar o
Brasil.
"JK
venceria se eleição fosse hoje", dizia o "Correio da Manhã" com
os números da pesquisa, em setembro de 1963.
Mas
aí veio o golpe civil-militar, em março do ano seguinte, e a candidatura dele
ficou seriamente ameaçada. Iria se iniciar a caçada ao ex-presidente, que na
época, aos 62 anos, era senador da República.
O
golpe foi realizado sob o pretexto de combater a corrupção e livrar o país dos
comunistas. Num primeiro momento, os militares procuravam guardar algum sinal
de legitimidade, prevalecendo aquilo que Elio Gaspari chamou de "ditadura
envergonhada".
Eleito
pelo Congresso Nacional –inclusive com o voto de JK–, o primeiro
general-presidente, Castelo Branco, disse que manteria as eleições
presidenciais de outubro de 1965 e daria posse ao eleito. O seu governo seria
de transição, prometendo fazer uma espécie de limpeza geral no país,
especialmente da corrupção.
PRESIDENTE
E JUIZ
"Até
o problema do comunismo perde expressão diante da corrupção administrativa nos
últimos anos", afirmava o marechal Taurino de Resende, presidente da
Comissão Geral de Investigação (CGI).
A
este órgão cabia investigar, reunir documentos e indicar quem deveria ser
cassado por corrupção ou subversão. A lista era levada ao Conselho de Segurança
Nacional que podia acatar ou não a denúncia, mas o julgamento final era do
presidente (e neste caso, juiz), Castelo Branco - que defendia, em discurso, não
apenas punição aos malfeitores, mas também "reformas de profundidade na
estrutura orgânica da administração pública" para curar "a
enfermidade da corrupção no país".
Como
Getúlio Vargas já havia morrido e lideranças como João Goulart e Leonel Brizola
estavam no exílio, os golpistas se voltaram contra Juscelino Kubistchek, o
erigindo a símbolo do que não podia mais prosperar na política nacional.
Diziam
que sempre se roubou no Brasil, porém, num nível imensamente maior a partir do
governo JK – que seria culpado também pela inflação e a recessão econômica.
Com
sua fúria punitiva, o governo militar iniciou então uma devassa na vida do
ex-presidente. Foram vasculhadas empresas e bancos nacionais, americanos e
suíços na tentativa de localizar investimentos em nome dele ou de familiares.
"Não
tenho um centavo em banco estrangeiro. Deveria ter para qualquer eventualidade.
Mas não tenho nada, rigorosamente nada", se defendia.
Foi
também investigado quanto o ex-presidente havia recebido por viagens de
conferências no exterior, na suposição de que ele não teria pago o imposto de
renda.
Documentos
sobre supostos atos de corrupção em seu governo eram liberados para a imprensa
pela Secretaria do Conselho de Segurança Nacional. "Não havia dia em que
não se verificasse algum tipo de imputação contra sua honra para justificar a
punição iminente", afirma seu biógrafo Claudio Bojunga.
TRÍPLEX
EM IPANEMA
A
denúncia que se tonaria mais rumorosa envolveu um novíssimo prédio de cinco
andares, na avenida Vieira Souto, em Ipanema, onde JK foi morar, pouco depois
de deixar a Presidência. Ele residia no segundo andar e, oficialmente, pagava
aluguel ao seu amigo (e ex-ministro da Fazenda) Sebastião Paes de Almeida.
Mas,
segundo a denúncia, o amigo, embora milionário, era um "laranja" do
ex-presidente, usado para encobrir o real proprietário do edifício construído
com dinheiro doado por empreiteiros de grandes obras no governo JK.
No
processo afirmava-se que a localização, o projeto arquitetônico, a decoração do
prédio, tudo teria sido feito ao gosto de Juscelino Kubistchek e de sua esposa
Sarah.
Testemunhas
teriam visto o ex-presidente visitando as obras; outros afirmavam que dona
Sarah era quem determinava alterações nos pavimentos. Dizia-se ainda que
inicialmente eles iriam morar num tríplex nos andares superior, mas,
"quando começaram rumores sobre a propriedade do edifício, o ex-presidente
abandonou a ideia do tríplex e resolveu habitar apenas no 2º pavimento".
Outro
indício estaria no nome do edifício - "Ciamar" -, interpretado como
anagrama de Márcia, filha de Juscelino Kubitschek.
Esta
denúncia não prosperaria na Justiça comum, sendo arquivada por falta de provas,
em maio de 1968. Mas até lá, muita tinta foi gasta em reportagens sobre "o
edifício de Kubitschek" –chancelando nas manchetes o que o ex-presidente
negava.
E
tudo isto servia de combustível para quem desejava tirá-lo da disputa à
presidência em 1965, e para a qual ele abraçara o discurso das reformas
sociais. "Reformas com paz e desenvolvimento", seria o mote da
campanha de JK.
NA
IMPRENSA
"A
Revolução estará sendo traída enquanto o rei da corrupção permanecer
impune", cobrava o deputado e repórter Amaral Neto, enfatizando "que
há muito tempo esse moço já deveria estar na cadeia".
Por
sua vez, "O Estado de S. Paulo" dizia que "pelos crimes cometidos
contra o erário público" durante o governo de JK com a "deslavada
conivência dele" era "perfeitamente justa e merecida" a sua
cassação. E o "Jornal do Commercio" sentenciava que "o sr.
Kubitschek é incompatível com a nova era que se iniciou".
Após
investigações da CGI, em maio de 1964 o Conselho de Segurança Nacional opinou
pela cassação de JK por corrupção e alianças com comunistas. Caberia agora,
portanto, ao presidente (e juiz) Castelo Branco condená-lo ou absolvê-lo.
A
partir daí o drama de Juscelino Kubitschek empolgou o país, gerando suspense no
mercado e em todos os círculos políticos.
O
seu partido, o PSD, sofria junto porque não tinha um plano B sem JK –que fez no
Senado um discurso de repercussão, afirmando que estava sendo perseguido, não
pelos seus defeitos, mas por jamais "compactuar com qualquer atentado à
liberdade e agir sempre com dignidade administrativa".
Em
meio à expectativa da condenação surgiram boatos de que o ex-presidente poderia
ter também sua prisão preventiva decretada –algo que o próprio Palácio do
Planalto tratou de desmentir.
Porém,
o suspense continuava; afinal, tratava-se do destino da maior liderança
política do país após Getúlio Vargas e o líder das pesquisas eleitorais. Àquela
altura, o telefone do ex-presidente já estava grampeado pelo recém-criado SNI e
Castelo Branco ouviu uma das conversas em que JK se referia a ele como
"filho da puta".
DEFENSORES
Apesar
do clima policialesco e repressivo, vozes saiam em defesa do ex-presidente.
"Por
que, sr. general, cassar o mandato de Juscelino Kubistchek?", indagava o
jurista Sobral Pinto, e ele próprio respondia que "na impossibilidade de
vencer o ex-presidente nas urnas, seus adversários querem arrancar-lhe o
direito da cidadania, único expediente capaz de afastá-lo da luta
eleitoral".
Dias
antes, Danton Jobim também escreveu artigo direcionado ao presidente Castelo
Branco, convidando o "supremo juiz" à reflexão.
"O
país não vai lembrar-se amanhã dos coronéis que instruíram o inquérito ou dos
políticos odientos que instigam essa caçada humana, no qual um dos maiores
brasileiros do nosso tempo é perseguido como criminoso vulgar. Mas o nome de
Vossa Excelência ficará indissoluvelmente ligado à cassação do mandato de
Juscelino Kubitschek".
No
último dia de maio, lia-se na coluna de Carlos Castelo Branco que a candidatura
de JK se sustentava "apegada apenas a um fio de esperança".
Uma
semana depois não restaria mais nada.
A
DECISÃO
Às
19h27, de segunda-feira, dia 8 de junho, o programa A voz do Brasil irradiou o
decreto do marechal Castelo Branco, que cassava o mandato de JK e suspendia
seus direitos políticos por dez anos.
Para
alegria dos adversários, o grande favorito às eleições presidenciais de 1965
estava banido da disputa.
Carlos
Lacerda –que naquela pesquisa do Ibope figurava em segundo lugar–, elogiou a
decisão contra JK. Disse que foi "um ato de coragem política, de visão,
embora preferisse batê-lo nas urnas".
Seu
colega udenista Edson Guimarães também afirmou que a decisão de Castelo Branco
"veio na hora exata" para mostrar "que a Revolução não foi feita
para manter privilégios, mas realmente para mudar o cenário da política
nacional".
A
ditadura era envergonhada mas não se avexou de banir o ex-presidente com
justificativas frágeis –fato destacado no editorial do "Diário
Carioca": "Sem provas de espécie alguma, absolutamente sem provas,
baseando-se apenas em indícios e suposições, cortou-se sumariamente o curso de
uma vida púbica dedicada desde os seus primórdios aos interesses da nação,
negando-se com isso ao povo o direito de votar num de seus líderes mais
representativos, dono de um passado de realizações tão importantes quando
internacionalmente consagradas".
Concluía
o editorial dizendo que se JK "hoje não é mais candidato à Presidência da
República, é muito mais que isto: é o símbolo vivo e fremente da vontade de um
povo".
O
"Correio da Manhã" também criticou a cassação "sem provas
convincentes". No mesmo jornal, Carlos Heitor Cony desabafou:
"Afinal, foi consumada a grande estupidez", prevendo que com aquele
ato o presidente Castelo Branco "selou seu destino perante a nação e
perante a história: é um homem mesquinho".
O
"Correio da Manhã" e o "Diário Carioca" foram exceções
entre os principais jornais do país, porque a grande imprensa, em sua quase
totalidade, apoiou a cassação de Juscelino Kubitschek.
A
Folha de S.Paulo, "O Estado de S. Paulo", "O Dia", a
"Tribuna da Imprensa", o "Jornal do Commercio", o
"Jornal do Brasil" e, principalmente, "O Globo", com um
editorial intitulado "Uma lição para o futuro", afirmando que
"as medidas excepcionais e enérgicas que estão sento tomadas pelo governo,
visando à punição dos responsáveis pela corrupção" teria "o mérito
maior de mostrar a todo o mundo que desta vez se realizou algo para
valer".
A
Folha de S.Paulo também justificou que ao ex-presidente foi concedido "o
direito de defender-se amplamente e com a máxima ressonância".
CRÍTICAS
A
condenação de JK foi destaque na mídia internacional –mas lá numa visão
favorável ao criador de Brasília.
O
jornal "Le Monde", o "New York Post", a "Time" e
a "Newsweek", por exemplo, criticaram a decisão do marechal Castelo
Branco.
E
o matutino El Espectador, de Bogotá, refletiu que "antes que uma garantia
de paz política e social no Brasil" aquele ato seria "destinado a
causar mais sérios e talvez irreparáveis traumatismos no presente e no futuro
do pais".
Juscelino
Kubistchek recebeu a notícia da cassação cercado de amigos e familiares em seu
apartamento, na Vieira Souto.
Dona
Sarah mostrava-se muito abatida e revelou ter tomado tranquilizantes.
"Isso tudo foi uma barbaridade", desabafou.
Lá
fora, uma multidão se aglomerava nas imediações do Edifício Ciamar (hoje, JK) e
o tráfego ficou congestionado nas duas pistas da avenida.
Algumas
senhoras choravam pelo ex-presidente, enquanto um grupo de golpistas e
lacerdistas gritava "ladrão! ladrão!". Houve então um início de
briga, foram acionadas tropas da Policia Militar e algumas pessoas ficaram
levemente feridas.
O
tumulto só terminou quando os manifestantes anti-JK bateram em retirada pela
praia de Ipanema. Por volta das 22 horas, Juscelino Kubitschek apareceu à
janela abraçado com sua esposa, ocasião em que os populares deram vivas à
democracia e cantaram o Hino Nacional e o Peixe vivo.
Pouco
depois, com a voz embargada o ex-presidente ditou um manifesto em que afirmava:
"Sei que os meus inimigos me temem porque temem a manifestação do povo, e
assim, com esse ato brutal, me afastam do caminho das urnas, única manifestação
válida num regime verdadeiramente democrático".
Disse
também que embora "silenciado pela tirania, restarão documentos
irrefragáveis, restará a reparação que a história oferece, dignificando os que
forem sacrificados pela má fé, pela incompreensão, pelo ódio".
E
ele então concluía com um vaticínio certeiro e profético. "Este ato não
marcará o fim do arbítrio. O vendaval de insânias arrastará na sua violenta
arrancada mesmo os meus mais rancorosos desafetos. Um por um, eles sentirão os
efeitos da tirania que ajudaram a instalar no poder."
PAULO
CESAR DE ARAÚJO (foto acima), historiador e jornalista, é professor do Departamento de
Comunicação Social da PUC-Rio, e autor, entre outros, de “Roberto Carlos em Detalhes”
e "O Réu e o Rei - Minha História com Roberto Carlos em Detalhes".
O JUIZ SÉRGIO MORO É UM MODELO EXEMPLAR PARA O RESTO DO MUNDO, DIZ O PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA VARGAS LLOSA: Existem muitas pessoas admiráveis no Brasil; grandes escritores como Machado de Assis, Guimarães Rosa ou minha querida amiga Nélida Piñon; políticos como Fernando Henrique Cardoso, que, durante sua presidência, salvou a economia brasileira da hecatombe e fez um modelo de governo democrático, sem jamais ser acusado de ação punível; e atletas e desportistas cujos nomes deram a volta pelo mundo. Mas se eu tivesse que escolher um deles como um modelo exemplar para o resto do planeta, não hesitaria um segundo para escolher Sérgio Moro, este modesto advogado natural do Paraná.
ResponderExcluirP.S.: - O PT é mesmo um partido que, tanto pratica o crime da ladroagem desenfreada, como também faz apologia dele.
Carlos Lacerda, o corvo, recebeu o prêmio que sempre mereceu. Castelo Branco, o jabuti, foi levado pelo diabo, nas asas de um avião. - Juscelino ficou na história, mesmo tendo sido vítima de trágico "acidente", que nunca foi esclarecido. - Quanto à imprensa golpista, esta é a mesma de sempre e de hoje! São sempre os mesmos! As dondocas de Ipanema e de outras rodas cheirosas, naturalmente não foram à manifestação em frente ao Ciamar. – Sobral Pinto, também ficou ha história, porque sempre foi história. - Portanto, a história se repete, sem tirar nem pôr... Só faltam os trogloditas das casernas voltarem a ensanguentar o país, à procura de comunistas; e sob o pretexto de acabar com a corrupção... E nessa escalada de ódio, os cascas-grossas de botas e coturnos não estarão sós. Os civis ordinários ou paisanos lambão, no dizer do tenente Ney Noronha (que não fez parte do golpe), estarão lado a lado nessa cruzada infeliz. Depois, vão chorar pelas esquinas dos quatro cantos do território nacional. - 2. Esse artigo é muito oportuno!! E tem tudo a ver!! - É ISSO. /.
ResponderExcluirO pernambucano Luiz Felipe Pondé, escritor, filósofo e ensaísta, escreveu um artigo, donde, adverte: os quadrilheiros petistas continuam sendo extremamente perigosos: "O PT apenas acrescentou à corrupção endêmica certo tons de populismo mesclado com a vergonha de ter um exército de intelectuais orgânicos acobertando a baixaria. Esses fiéis intelectuais, sem qualquer pudor, prestam um enorme desserviço ao país negando a óbvia relação entre as lideranças do partido e processos ilegítimos de tráfico de influência. Esse exército vergonhoso continua controlando as escolas em que seus filhos estudam(principalmente universidades), contando a história como querem, criando cursos ridículos do tipo “golpe de 2016”.
ResponderExcluirP.S.: - O vírus assassino da ladroagem, incorporado nas entranhas da putada petralha, EM APENAS 13 ANOS, se alastrou como rastilho de pólvora na sociedade...
Como diz o jornalista J.R.GUZZO, cada vez mais, o Brasil fica melhor visto de fora. De bem longe... Pois não é que, O detento, obviamente, é o tiranete populista Lula, endeusado pelo curral de idiotas que ele - com a cumplicidade das UNIVERSIDADES, IGREJAS e SINDICATOS quer ser candidato a presidente da República.
ResponderExcluirP.S.: - O nome disto é patrimonialismo: o assalto ao Estado em proveito dos assaltantes.
Apesar de o texto trazer a semelhança das estrategias entre os vários momentos da historia em que a elite sente a necessidade de frear os avanços sociais e reestabelecer a ordem garantidora do status quo, vemos nos comentários textos cínicos que desconsideram os fatos históricos e insistem em repetir os argumentos da grande mídia frágeis de modo que não passam de invencionices a servirem de álibi para justificar o Golpe.
ResponderExcluirA Lava-jato presta a esse serviço da eliminação inquisitorial dos que contrariam os dogmas do sistema. Claramente, percebe-se quem são os atores nesse cenario: quem ganha e quem perde com o sucesso do movimento golpista.
Nada de novo sob o sol. Nem mesmo novidade quanto a ingenuidade e má fé daqueles que mesmo sentindo na pele os efeitos do golpe, percebendo intelectualmente as manobras de tapeaçao pelas inconsistências... apenas repetem o que a mídia plantou como raciocínio válido. Falta a honestidade suficiente para gritarem que o rei está nu.
Apesar de o texto trazer a semelhança das estrategias entre os vários momentos da historia em que a elite sente a necessidade de frear os avanços sociais e reestabelecer a ordem garantidora do status quo, vemos nos comentários textos cínicos que desconsideram os fatos históricos e insistem em repetir os argumentos da grande mídia frágeis de modo que não passam de invencionices a servirem de álibi para justificar o Golpe.
ResponderExcluirA Lava-jato presta a esse serviço da eliminação inquisitorial dos que contrariam os dogmas do sistema. Claramente, percebe-se quem são os atores nesse cenario: quem ganha e quem perde com o sucesso do movimento golpista.
Nada de novo sob o sol. Nem mesmo novidade quanto a ingenuidade e má fé daqueles que mesmo sentindo na pele os efeitos do golpe, percebendo intelectualmente as manobras de tapeaçao pelas inconsistências... apenas repetem o que a mídia plantou como raciocínio válido. Falta a honestidade suficiente para gritarem que o rei está nu.
No contexto geral falta a honestidade suficiente para berrarem: Impeachment é constitucional e pedalada fiscal é crime.
ResponderExcluirP.S.: - SEMPRE DISSE: O DELINQUENTE LULA É UMA SEVERA AMEAÇA A DEMOCRACIA!!!