Por estes dias, em uma animada conversa com amigos, surgiu um assunto comum
neste período: ‘Quando o ano “realmente” começa para nós brasileiros?’ A
pergunta teve as mais diferentes respostas: ‘só depois da copa’, ‘quando as
férias acabarem’, e a mais categórica e recorrente: ‘o ano só começa na
1ª. segunda-feira depois do carnaval’. O bate-papo seguiu tomando outros rumos,
como é comum em ambientes descontraídos, porém aquele questionamento continuou
a vir ao pensamento...
É
no mínimo curioso, que mesmo estando em Garanhuns, plena Avenida Santo Antônio,
falou-se em “nós brasileiros” ou “no Brasil”, mas observei que é mesmo uma
tendência de quando vai se falar em comprometimento, disposição, disciplina,
trabalho, feriados e etc. há uma generalização que insinua que o ‘espírito
brasileiro’ – como se fosse possível se adjetivar todo um povo contando com de
mais de 200 milhões de pessoas com um único atributo – não é muito afeito ao
trabalho ou de encarar responsabilidades com seriedade; não concordo com esta preconcepção,
pois creio que, de modo geral, a grande maioria dos brasileiros é composta de
pessoas lutadoras, empenhadas e cheias de esperança.
Fazer
o que se gostar tem um papel motivador maior do que a recompensa financeira,
pois esta é a consequência da realização pessoal de se estar envolvido com algo
que lhe preenche os anseios profissionais-pessoais. Em muitos casos a raiz da
procrastinação é a antevisão de ter que lidar com assuntos e situações que são
tidas como desagradáveis, não que obrigatoriamente tudo com o que se lide tenha
de ser obrigatoriamente agradável, mas quando a estamos mais satisfeitos e
realizados, as tarefas “chatas” são desempenhadas com mais desenvoltura e
eficiência.
Mas
voltando ao questionamento crucial, parece-me que é mais uma daquelas questões
que não possui uma resposta “correta”, pois varia de pessoa para pessoa, e
ainda de como é encarado o transcorrer do tempo, os projetos que possui, o
quanto é disciplinada e se sente responsável pelo próprio futuro. Pois se um
projeto é formatado para ser executado em 12 meses seu cronograma ser executado
em apenas 9-10 meses irá restar prejudicada a meta que se almeja, disso não há
dúvidas. E podemos com isso ver que a ideia de que um ano tem 12 meses é mesmo
uma mera ideia, e só passa a fato, quando você assim acredita nela e condiciona
o início da dieta, do treino, do curso de línguas, de passar mais tempo com a
família, de um novo empreendimento, a este seu ‘start’, que pode até mesmo
coincidir com o 1º. de janeiro, ou com a 1ª. segunda pós folia de Momo, mas não
necessariamente, pois a motivação pode surgir em plena quarta as 5 da tarde de
um mês qualquer.
A
combinação de bom planejamento e motivação são certamente os elementos
essenciais para se alcançar metas com menos desperdícios, sejam de tempo ou de
recursos financeiros, porque convenhamos, não é inteligente gastar mais do que
o necessário para se alcançar os mesmos objetivos. Se considerar capaz de
realizar projetos, dos menores aos mais ousados, e alcançar essas metas reforça
nossa crença de sermos responsáveis por nosso próprio futuro, de termos as
rédeas de nossa vida firmes em nossas mãos.
É
sempre mais producente nos fazermos as perguntas certas do que nos apegarmos a
respostas que podem mudar com o passar do tempo. Por isso, vou acabando por
aqui essa nossa “conversa” com esses questionamentos provocativos: Será que é
mesmo o dia em que o ano se inicia que fará com que você concretize seus
planos? Será que você está envolvido com atividades que realmente gostaria de
estar desempenhando? Você está planejando bem seus objetivos?
E
para você, o ano já começou ou só depois do carnaval?!
*Alfredo Gois é Administrador de
Empresas
**Ilustração: Gabeira.com
Pouco importa, quando o ano começa no Brasil. O que importa é conseguir fazer o Brasil Começar, pois já vai fazer 518 anos que o Brasil foi descoberto e não começou a prosperar ainda.
ResponderExcluirE os motivos são inúmeros, mas pode-se destacar os seguintes:
1 - a mentalidade católica de que "É mais fácil um camelo passar numa agulha do que um rico entrar nos céus", impregnou-se na mente do brasileiro e é fruto de uma tradução vagabunda da bíblia hebraica feita por jesuítas para perseguir o Judeus ricos ainda na época do descobrimento, e tem um papel primordial no atraso intelectual, financeiro e até moral brasileiro.
2 - o fator anterior somado ao surgimento de uma grande potência econômica baseado no consumismo como os Estados Unidos da América e sua máquina de propaganda, levaram o povo brasileiro a desenvolver mais recentemente uma mentalidade consumista "equivocada" onde o brasileiro não quer estudar, não quer trabalhar para ganhar dinheiro, mas quer possuir e consumir tudo. Isso pavimentou o caminho para a chegada ao Brasil de ideologias que manipulam os instintos mais medíocres das massas, como a "inveja". Por exemplo o Socialismo/Comunismo, onde ideólogos mal caráter trabalham o desejo por consumo da multidão de indolentes e invejosos contra aqueles que conseguem produzir algo aos trancos e barrancos.
Resumo:
Somando-se o "pensamento católico" de reprimir os prósperos oriundo ainda da perseguição aos Judeus, com o Socialismo/Comunismo que mata a prosperidade usando a inveja das pessoas como instrumento, a sociedade brasileira descobriu a receita mais que perfeita para garantir a derrota, o fracasso, a imoralidade e a vergonha em qualquer coisa que se tente fazer, e se por um acaso mesmo assim alguém conseguir ter sucesso? Nós mesmos procuraremos uma forma de destruí-lo a qualquer custo.
Ou seja: Brasil é uma terra condenada! E brasileiro é um povo maldito por sua inveja!