Por Michel Zaidan Filho*
O atual
mandatário de Pernambuco protagonizou uma cena digna do tamanho de sua ilustre
pessoa. Reuniu-se secretamente com o temeroso, em Brasília, para
acerta o seu apoio à aprovação das medidas anti-populares contra os
trabalhadores, aposentados e prestadores de serviço. Gravou um vídeo, apoiando
as medidas para ser usado como propaganda pelo Palácio do Planalto. Em
troca receberia empréstimos para sua gestão.
Ocorre que o Partido do qual o governador é o vice-presidente nacional (PSB) fechou questão contrária à aprovação dessas medi das e caminha rapidamente para sair da base do governo federal. Criou-se " uma saia justa" entre a declaração de apoio do mandatário pernambucano e a direção nacional do Partido. Resultado: o pequeno governador foi obrigado a se desdizer publicamente, através de uma declaração ambígua e inconsistente, afirmando que não podia ficar contra o Partido, mas que uma reforma trabalhista era indispensável para o desenvolvimento do País.
De Pernambuco, só o filho do senador Fernando Bezerra Coelho, que tem um cargo de ministro na governo federal, desobedeceu o Partido, e votou a favor das medidas anti-populares. Os demais membros da bancada pernambucana (Mendonça Filho, Bruno Araujo, Eduardo da Fonte, o raivoso ex-governador e outros) deram seu apoio ao esbulho e deverão arcar o com ônus político-eleitoral, nas próximas eleições proporcionais
Essa vergonhosa "dança de rato" do primeiro mandatário pernambucano é mais um episódio que se somam a um conjunto desastroso de medidas equívocas, contraditórias, autoritárias tomadas por ele contra o povo pernambucano. Se é de iniciativa dele ou de seus conselheiros, o fato é que esses atos só confirmam a tese da incapacidade administrativa (e política) desse bisonho governador, transformado em gestor público pelas mãos maquiavélicas do falecido,cuja alma deve estar se escondendo das delações dos executivos da empresa Odebrecht.
Não se sabe como será conduzida a sucessão dessa triste figura, no contexto de uma disputa quase familiar e oligárquica uterítica, que em marcando o cenário político do estado. O antigo chefe, pelo menos, tinha jogo de cintura e agregava o conjunto do partido. Esse nem possui capacidade negocial, não tem carisma e é um desastre administrativo. A população pernambucana precisa estar bem atenta ao desfecho desse processo, para que a "eminência parda" desse governo não termine por impor um nome, tirado do mangua, que garanta a unidade do grupo político e que assegure a continuidade e a sobrevida dessa oligarquia.
Ocorre que o Partido do qual o governador é o vice-presidente nacional (PSB) fechou questão contrária à aprovação dessas medi das e caminha rapidamente para sair da base do governo federal. Criou-se " uma saia justa" entre a declaração de apoio do mandatário pernambucano e a direção nacional do Partido. Resultado: o pequeno governador foi obrigado a se desdizer publicamente, através de uma declaração ambígua e inconsistente, afirmando que não podia ficar contra o Partido, mas que uma reforma trabalhista era indispensável para o desenvolvimento do País.
De Pernambuco, só o filho do senador Fernando Bezerra Coelho, que tem um cargo de ministro na governo federal, desobedeceu o Partido, e votou a favor das medidas anti-populares. Os demais membros da bancada pernambucana (Mendonça Filho, Bruno Araujo, Eduardo da Fonte, o raivoso ex-governador e outros) deram seu apoio ao esbulho e deverão arcar o com ônus político-eleitoral, nas próximas eleições proporcionais
Essa vergonhosa "dança de rato" do primeiro mandatário pernambucano é mais um episódio que se somam a um conjunto desastroso de medidas equívocas, contraditórias, autoritárias tomadas por ele contra o povo pernambucano. Se é de iniciativa dele ou de seus conselheiros, o fato é que esses atos só confirmam a tese da incapacidade administrativa (e política) desse bisonho governador, transformado em gestor público pelas mãos maquiavélicas do falecido,cuja alma deve estar se escondendo das delações dos executivos da empresa Odebrecht.
Não se sabe como será conduzida a sucessão dessa triste figura, no contexto de uma disputa quase familiar e oligárquica uterítica, que em marcando o cenário político do estado. O antigo chefe, pelo menos, tinha jogo de cintura e agregava o conjunto do partido. Esse nem possui capacidade negocial, não tem carisma e é um desastre administrativo. A população pernambucana precisa estar bem atenta ao desfecho desse processo, para que a "eminência parda" desse governo não termine por impor um nome, tirado do mangua, que garanta a unidade do grupo político e que assegure a continuidade e a sobrevida dessa oligarquia.
*Michel Zaidan Filho é
garanhuense. Atua como escritor, cientista político e professor da Universidade Federal
de Pernambuco na área de humanas, no Recife.
**Foto: acervo do Castanha.
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