Lançado já há algum tempo, “Divas
Abandonadas” é um livro simples e até um pouco superficial, escrito pela jornalista Tetê Ribeiro. A obra, no entanto, tem
a qualidade de traçar um perfil de sete das maiores divas do Século XX: Marilyn
Monroe, Lady Diana, Ingrid Bergman, Tina Turner, Maria Callas, Silvia Plath e
Jacqueline Kennedy.
Mulheres lindas, ricas e
infelizes.
Lady Diana sofreu desde a
infância, por conta da preferência descarada dos pais pela irmã mais velha. Quando casou,
com o príncipe Charles, não foi bem aceita pela família real, o marido feioso a
traiu escandalosamente, ela também arranjou um amante até que se divorciaram.
Morreu tragicamente, num acidente de carro, perseguida por fotógrafos de
tabloides sensacionistas.
Apesar de toda beleza,
dinheiro e glamour, a vida de Diana foi curta e triste.
Jacqueline Kennedy casou com
um senador democrata que depois se elegeu presidente dos Estados Unidos. A vida
com o dirigente do país mais poderoso do planeta não foi exatamente um mar de rosas.
John tinha casos e mais casos, não deixava escapar nem as funcionárias da Casa
Branca e foi para a cama também com gente famosa, como a atriz Marilyn Monroe.
A primeira dama americana estava ao lado do marido, quando ele foi assassinado,
em 1963. Viúva, se recolheu, mas terminou casando novamente com um milionário
grego chamado Aristóteles Onassis.
Jack Morreu de um câncer, aos
64 anos.
A cantora lírica Maria Callas
era filha e gregos, mas nasceu em Nova Iorque. Desde cedo mostrou inclinação
para a música e impressionou os ouvintes com sua voz de soprano. A mãe da
garota, Litza manipulou a vida da filha durante boa parte, chegando ao ponto de
incentivar apresentações e até relacionamento da mesma com fascistas italianos
e nazistas alemães no período da II Grande Guerra.
Maria Callas casou com
Giovanni Battista, muito mais velho, gordinho, careca e homossexual. A relação
se sustentou até que a cantora de ópera conheceu Onassis e se tornou amante do
grego. Sonhou em viver com ele o resto da vida, mas o milionário preferiu casar
com Jacqueline Kennedy e a abandonou.
Das sete histórias do livro a
que mais impressiona é a da cantora Tina Turner. Conhecida mundialmente, é uma
negra bonita, de corpo exuberante e voz privilegiada.
Elogiada por grandes astros
do rock e do pop nos Estados Unidos e na Europa, Tina (cujo verdadeiro nome era
Anna Mae) viveu anos apanhando do seu homem, Ike Turner, que além do mais
ficava com quase todo dinheiro obtido com os shows da diva.
Viciado em cocaínas e outras
drogas pesadas, Ike abusou de Tina o quanto pôde. Esta tinha muito medo dele e
demorou a se libertar do cafajeste.
O afastamento completo só se
daria nos anos 70, quando ela fugiu e pôde começar uma nova vida como mulher e
artista. Antes do grito de libertação, como escreve Tetê Ribeiro “Tina Turner
era uma diva nos palcos e uma escrava dentro de casa”.
As outras divas focadas no
livro têm vidas igualmente trágicas: Silvia Plath é uma poetisa americana de
tendência suicidas que após mais de uma tentativa acaba por dar fim à própria
vida, aos 30 anos de idade.
Marilyn Monroe tem a história
bastante conhecida: foi uma deusa do cinema nos anos 50, admirada e amada por
milhões de fãs em todo o mundo.
Seu verdadeiro nome era Norma
Jean, nasceu de família pobre, porém se tornou a principal estrela de Hollywood no
seu tempo. Apesar da fama, da beleza e do dinheiro que ganhou com atriz não era
feliz. Terminou tomando uma mistura de comprimidos que lhe tirou a vida, em
agosto de 1962. Tinha apenas 36 anos.
Outra atriz famosa, Ingrid
Bergman, não foi tão infeliz. Mas quando já era conhecida como atriz pagou um
preço caro por deixar o marido, dentista, para viver um grande caso de amor com
o cineasta italiano Roberto Rosselinni.
Por afrontar “a sagrada
família”, Ingrid foi perseguida até no senado dos EUA e políticos conservadores
exigiram que seus filmes fossem proibidos de serem exibidos no país. Já pensou ser privado de ver uma obra-prima como "Casablanca" por conta da intolerância republicana?
Apesar de passar por tudo isso
por conta do romance com Rossellinni, o casamento entre os dois não durou tanto
tempo assim. Arrasada com o fim da união ela se consolou no relacionamento com
o diretor de teatro Robert Anderson.
Ingrid Bergman foi
reabilitada nos Estados Unidos, seus filmes puderam ser vistos novamente e a
atriz voltou a ser aplaudida nos palcos. Morreu aos 67 anos, vítima de um
câncer de mama.
A biografia dessas mulheres, personagens do livro de Tetê, deixa evidente que por trás da fama pode se esconder uma tragédia e que nem sempre beleza e dinheiro garantem a felicidade de uma pessoa.
*Fotos: 1) Lady Diana; 2) Jacqueline Kennedy; 3) Ingrid Bergman e 4) Tina Turner.
Pura imbecilidade FEMINISTA pós moderna, esse pensamento de que o homem tem que ser 100% fiel e a mulher pode vadiar à vontade.
ResponderExcluirA própria natureza é estruturada, para que o homem seja infiel pois um homem pode fertilizar quantas mulheres quiser ao mesmo tempo. Já um mulher só pode engravidar de um homem de cada vez. Aí os sabichões questionam isso é óbvio né mesmo?
Para as feministas não o é e é necessário muita explicação e no final elas não entendem nada. Por isso digo: O feminismo é mais um tipo de "burrice", assim como o Marxismo/Socialismo/Comunismo/Facismo/Nazismo/Racismo.