A Arena Pernambuco virou uma grande “dor de cabeça” para os
pernambucanos.
Construído em São Lourenço da Mata, para a Copa do Mundo de 2014, o
estádio tornou-se deficitário e em vez de ajudar os clubes está ajudando a
afundá-los, tanto que a nova diretoria do Náutico está pensando já expressou o
pensamento de que o time voltará a mandar seus jogos nos Aflitos, em 2016.
Sport e Santa Cruz esses dois é que querem pouca conversa mesmo com o
estádio que fica distante do Recife e nem mesmo oferece transporte seguro e de
qualidade.
Preocupado com o futuro do estádio, que pode se tornar um “elefante
branco”, o governador Paulo Câmara mandou realizar um estudo, pela Fundação
Getúlio Vargas a respeito da Arena. E divulgou a seguinte nota sobre o que foi
constatado:
O Governo do Estado
de Pernambuco informa que recebeu na data de hoje, 29/12/2015, a segunda etapa
do estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas – FGV, sobre o contrato de
concessão da Arena Pernambuco.
Não obstante já ser
possível extrair do estudo que o contrato deva ser revisto ou desfeito, em
razão, entre outros motivos, da não confirmação da expectativa de receita que
balizou sua celebração, o trabalho da FGV será objeto de detida análise por
parte do corpo técnico do Estado.
O Governo dará
conhecimento dessa etapa do estudo da FGV ao parceiro privado, para que ele
possa externar suas eventuais considerações. Se houver necessidade, também
serão solicitados esclarecimentos ou complementações à FGV.
Concluída a análise
técnica, o Governo comunicará à sociedade a decisão a ser tomada em relação a
este contrato de concessão.
Recife, 29 de
dezembro de 2015.
Os que fazem oposição ao Governo no Legislativo Estadual reagiram mal à
nota da administração estadual, consideraram o resultado do estudo da FGV
frustrante e salientaram que a Arena Pernambuco apenas em 2015 consumiu 50
milhões do dinheiro do Estado.
NOTA DA OPOSIÇÃO - A Bancada de Oposição na Assembleia
Legislativa de Pernambuco (Alepe), assim como a sociedade pernambucana, recebeu
com um sentimento de frustração a notícia de que a Fundação Getúlio Vargas
(FGV) entregou o estudo sobre a viabilidade financeira da parceria
público-privada (PPP) Arena Pernambuco. O que se esperava, como foi afirmado
pelo vice-governador Raul Henry, em audiência pública realizada em maio na
Alepe, era que fosse apresentada a efetiva solução para a problemática desse
empreendimento, mas termina-se o ano sem nenhuma perspectiva.
Para a Bancada de
Oposição, o anúncio do Estado é mais uma medida protelatória, do que de fato
uma ação para solucionar o imbróglio que se tornou o empreendimento. O receio é
que a Arena Pernambuco se torne mais uma novela, como outra PPP, a do Complexo
Prisional de Itaquitinga, que desde o início do ano tem promessas de uma
solução e até agora, a única coisa efetiva feita pelo Governo do Estado foi
apresentar pedidos de prorrogação de prazos, passando dos 180 dias iniciais (já
estourado) para 270 dias (também já estourado) até seguir, agora, sem tempo
definido.
No caso da Arena
Pernambuco, esperava-se que se não fosse apresentada ainda uma decisão, ao
menos fossem divulgadas as alternativas apontadas pelo estudo. No entanto, de
maneira inconsistente e evasiva, o Governo diz apenas que o contrato pode ser
revisto ou desfeito. A mesma certeza que se tinha em maio, por ocasião da
audiência pública sobre o empreendimento realizada na Alepe.
Vale lembrar que o
estudo realizado pela FGV é bem vindo, mas que a decisão sobre o empreendimento
cabe ao Governo do Estado, assim como coube em todas as fases da concessão,
desde a encomenda dos estudos à Odebrecht à entrega do estádio, passando pela
aceleração da obra em um ano para a Copa das Confederações - fatura ainda
cobrada pela construtora.
Toda a população
pernambucana está ansiosa para saber qual a solução que será dada à Arena
Pernambuco, que só este ano consumiu mais de R$ 50 milhões do Tesouro Estadual,
que poderiam ter sido alocados em serviços à população.
Assim, a Bancada de
Oposição na Alepe cobra do Governo de Pernambuco uma posição objetiva, que
apresente os estudos financeiros, aponte as alternativas possíveis e discuta
com a sociedade o que fazer com esse empreendimento, quem vem obrigando o
Estado a aportar um volume alto de recursos, como o ocorrido este ano. A esta
altura, nem estamos falando mais em Cidade da Copa, centro de convenções,
complexo de entretenimento ou Operação Fair Play. Aguardamos que o Governo
apresente, o quanto antes, uma solução para a Arena Pernambuco aos
pernambucanos.
Mais um elefante branco desse governo do PT. E ainda tinha a cara de pau que em 2014 o Brasil ia fazer a copa das copas. Fez a copa dos 7 x 1
ResponderExcluirPor isso, nunca na história nenhum país perdeu de 7x1 e 3x0 em semifinal e final de copa do mundo, do jeito errado conseguiu entrar para a história !!!
ExcluirO elefante branco é do PSB foi o governador Eduardo Campos quem fez o estadio em São Lourenço da Mata
ResponderExcluirIsso mesmo, foi o grande politico e empreendedor, o senhor Eduardo Campos, endeusado por muitos intelectuais e políticos do pernambucanos, olha aí o resultado, o estado pernambucano quebrado, o PSB quebrou o estado de Pernambuco e, mesmo assim os cacique nos mais diversos cargos continuam na luxuria como se estivessem nadando em dinheiro, desfilando pra cima e pra baixo de AMAROK,LOCADA. Não tem dinheiro para dar aumento aos funcionários estáveis, mas continuam contratando sem concursos na calada da noite. Não é V. GERES? cadê a justiça de Pernambuco?
ExcluirO Brasil divia vender esses campo de futebol pa tapar o rombo da petrobas
ResponderExcluirTem muito gente besta nesse país, só falam na Petrobrás, como se existisse só este roubo no Brasil.
ResponderExcluirO jeito é apelar para a corte internacional!
ResponderExcluirO jeito é apelar para a corte internacional!
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