A
crise financeira no país e nos municípios, o custo alto do evento e o resultado
de uma pesquisa feita na cidade, levaram
o prefeito Izaías Régis (PTB) a “bater o martelo” e confirmar que em 2016 não
vai dar para realizar mais uma edição do Festival de Jazz.
A
decisão não deve ter sido fácil e embora o gestor já imaginasse essa solução há
dias adiou o quanto pôde o anúncio, pois tentou recursos junto à iniciativa
privada, porém não conseguiu o suficiente.
O
Estado ainda chegou a anunciar que entraria com R$ 80 mil, uma ajuda pequena num
evento que custaria R$ 1 milhão.
Na
iniciativa privada está todo mundo com “a corda no pescoço” e numa cidade como
Garanhuns não é de estranhar que não apareça dinheiro dos empresários. Vale
lembrar que muitos deles não colocam uma única lâmpada em sua lojas para ajudar
na iluminação da cidade, no período natalino, imagine gastar recursos com o
Festival do Jazz.
CALENDÁRIO – A Prefeitura
divulgou um calendário de eventos para o próximo ano que inclui a realização do
Festival Viva Dominguinhos, Festival de Inverno e do Natal Luz. Pelos dados
colhidos na pesquisa feita pelo poder público esses eventos atraem mais gente para
a cidade, geram mais renda no comércio, contratam maior número de artistas
locais, incrementando mais até mesmo os setores de bares, restaurantes e
hotéis.
É
uma pena a não realização do Festival de Jazz, criado na administração de Luiz
Carlos de Oliveira e que cresceu nesses primeiros anos da gestão de Izaías. É
um evento charmoso que deu a Garanhuns no período do Carnaval ares de cidade
civilizada, com a apresentação de músicos de qualidade e um público seleto,
quase todo ele formado por gente de fora.
De
Garanhuns mesmo pouca gente participava. A maioria dos moradores da cidade
ficava em casa mesmo, outros iam brincar o carnaval em São João e centenas ou milhares
fugiam para Tamandaré, São José da Coroa Grande, Maceió, Recife ou Olinda.
Gastar
R$ 1 milhão para fazer festa para uma pequena elite de fora não é mesmo muito
racional, pois Garanhuns não é uma cidade rica, embora existam alguns abastados
e outros que fingem riqueza morando na parte chique de Heliópolis.
Interessante
é ver neste momento que alguns descobriram o Festival de Jazz porque não vai
acontecer. Pessoas que nunca foram à Praça de Eventos um ano sequer e agora se
acham no direito de lamentar e criticar. Pelo menos até fevereiro, quando
novamente vão pegar uma praia ou o rumo da capital.
Assisti
algumas edições do Festival em questão e vi muita coisa boa, principalmente na
área do blues. E músicos chatíssimos também, pois nem todo jazz é bom.
É
de se lamentar? É.
Agora,
entre fazer o Natal Luz bem legal, como está sendo o deste ano, e o Festival do
Jazz, eu fico com a primeira opção e acho que o povão desta cidade também.
Embora
o ideal, mesmo, é que essa crise nacional seja superada e um município do porte
de Garanhuns tenha condições de criar mais eventos.
Que
no próximo ano tenhamos um Festival Viva Dominguinhos maior do que o de anos
interiores, que o FIG repita o êxito das últimas edições, o Natal Luz 2016 e a
Bienal do Livro sejam impecáveis e quem sabe até dezembro do próximo ano surja
um novíssimo e bom evento para compensar a perda que foi confirmada nesta
sexta-feira.
E
quem sabe o Festival de Jazz ainda renasce, num novo formato, com a criação de
espaços que possam atrair também os moradores da periferia. Afinal de contas, o
povo também tem direito “a diversão e arte”.
O Altamir tem razão quando esculhamba com o PT. Não vai ter festival por que a culpa é do PT, da crise que essa presidenta levou o Brasil e não sabe mais sair. Estar toda enrolada e o país estar quebrado.
ResponderExcluirclaudio azevedo
ResponderExcluirAlgum tempo atrás você publicou um artigo referenciado a Marta Medeiros e Washington Oliveto onde se divida a sociedade entre pobre e ricos econômicos e culturais ! O que posso lhes dizer é que a grande maioria dos que participavam do Garanhuns jazz não faziam parte da elite financeira e sim da elite pensante (em Garanhuns isto é bem distinto , já que a elite econômica , no geral, é de uma mediocridade cultural assombrosa ) , sendo portanto os pobres econômicos e os ricos culturais . Esta elite pensante vê o Jazz como, uma música onde os músicos atingem o máximo do virtuosismo que o profissional musico pode atingir . Esta elite pensante vê a musica de uma maneira mais ampla e completa : para ouvir , para sentir , para espiritualizar-se ...
O Garanhuns Jazz e alguns palcos do festival de inverno são os únicos eventos culturais em centenas de quilômetros que nos distingue da mediocridade geral ! . Garanhuns é um referencial de bom gosto para milhares de pessoas e o Garanhuns Jazz é um grande responsável por isso . Conheço uma série de pessoas loucas para virem morar aqui , sendo uma das premissas o ambiente cultural – o que as impedem se se mudarem de mala e cuia é o sistema de saúde privado falido .
O Garanhuns jazz faz mais para construir uma visão idílica da nossa cidade do que todos os outros eventos juntos e isto não tem preço !
É de se estranhar o valor gasto neste natal luz,1 MILHÃO de reais?
ResponderExcluirSe cancelaram o Jazz, porque não cancelaram o carnaval de rua?
Não teria necessidade de colocar uma convocatória, para contratar uma monte de cantor ruim, com cachê barato, para tentar iludir meia dúzia de gato pingado, alcoolizado marcando o passo... e desagradar os moradores que são obrigados a ouvir uma música só do tempo do ronca dia todo.
Só espero que não coloquem essa porcaria de carnaval, na PRAÇA DOM PEDRO II.
Vai fechar o festival de Jazz e começar o Festival de FUNK HOSTENTAÇÃO!!!
ResponderExcluirCaro amigo Roberto Almeida, suas palavras condizem um pouco com a realidade em que estamos vivendo, você fala em custos altos você fala em música chata, você fala em elite, você fala em pobres tudo isso é normal. Manda quem tem. Obedece que quer. Você defende nas suas postagens uma VERDADE sobre um governo (PT) que está levando a NAÇÃO ao caos. Talvez você não saiba ainda mas, foi proposto fazer o Festival com menos recursos, um desconto (70%) atrações locais, estaduais e nacionais um pequeno evento para Garanhuns não perder este Festival. Como sempre falo Não será melhor Sentar e Conversar. Garanhuns é uma cidade com porte Turístico, Cultural e Educacional. O Jazz tem tudo a ver com Garanhuns. Se você olhar para o outro lado Garanhuns te uma população aproximada em 140.000 habitantes, pois bem foi criado um grupo QUEREMOS O GARANHUNS JAZZ FESTIVAL e em menos de 4 dias está chegando a marca de quase 10.000 participantes até o final do mês vai ultrapassar a marca de 15.000 participantes. Como Jornalista você sabe que isso é importante para uma decisão de um Governante. Não queremos aqui criticar governo e sim mostrar que o Festival é viável em termos de Cultura, Educação e Turismo. Espero que esse comentário seja aceito por você e que seja publicado.
ResponderExcluirPrezado Amigo Roberto Almeida esqueci de lhe falar sobre os valores orçamentários do GARANHUNS JAZZ FESTIVAL. Você fala em 1 milhão, comentam pelas ruas 800 mil. A Secretária de Turismo (Gerlane) em entrevista fala em 550 mil. Quem está certo? Foi proposto se fazer o Festival com uma redução de custos. É preciso que os leitores do seu Blog tenham as informações corretas. Eis a minha pergunta: QUEM GANHA COM ISSO? QUEM PERDE COM ISSO? (Não será melhor Sentar e Conversar) Se não tivermos a edição 2016 é certo que não haverá a edição 2017. Perde Garanhuns. Perde Pernambuco. Perde o Nordeste. Perdemos nós.
ResponderExcluireste eu faço questao de ate ascender velas porque foi a descisao mais acertada do prefeito este festival so beneficiava os cantores qie levavam o dinheiro de nossa cidade.era uma coiza que nao trazia lucro nemum para garanhuns dinheiro jogado fora.parabens prefeito ez o que era certo.antonio.
ResponderExcluirParabéns pelas palavras Thifany Mello ou Antonio. (Sem contextos e sem conhecimentos de causas) Agora falta você dizer que Agnaldo Timóteo e muitos que estão se apresentando no Natal Luz estão doando o cachê a prefeitura. O trabalho do artista é se apresentar para o público, e por essa apresentação ele recebe o seu pagamento. Tenha um pouco mais de conhecimento de causa para criticar. Todo artista que se apresenta numa cidade ele não leva o dinheiro da cidade e simbo frutobdo seu trabalho. Essa é a verdade.
ResponderExcluirParabéns pelas palavras Thifany Mello ou Antonio. (Sem contextos e sem conhecimentos de causas) Agora falta você dizer que Agnaldo Timóteo e muitos que estão se apresentando no Natal Luz estão doando o cachê a prefeitura. O trabalho do artista é se apresentar para o público, e por essa apresentação ele recebe o seu pagamento. Tenha um pouco mais de conhecimento de causa para criticar. Todo artista que se apresenta numa cidade ele não leva o dinheiro da cidade e simbo frutobdo seu trabalho. Essa é a verdade. Hotéis, bares e restaurantes lotados esse dinheiro fica aonde. Pense nas suas palavras Thifany Mello. Fixaram mau colocadas e sem conhecimento de causa.
ResponderExcluirLamentável suas colocações, primeiro o festival de Jazz jamais chegou a 1 milhão de reais, segundo seria bem melhor fazer um natal luz de menor intensidade e manter o Garanhuns Jazz pois lota os hotéis da cidade e gera receita no comércio local e restaurantes.
ResponderExcluirThifany Mello é mais um fake a serviço do Prefeito e recebendo um MENSALINHO de R$ 1.500,00 apenas para criar perfil falso. Uma pessoa que perdeu a dignidade e a moral entregando as pessoas se fazendo de amigo de todos. E o pior tem orgulho do que faz. A máscara caiu. Ele está no face, não vou dizer o nome verdadeiro dessa pessoa. Mas fica aqui a dica: Suas iniciais são "M.F.F." Tenho documentos comprobatórios que essa pessoa pode ser enquadrada em crime de falsa idoneidade. Espero caro amigo Roberto Almeida que seja publicado esse meu comentário.
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