O aumento da
criminalidade em Pernambuco este ano mexeu com todo mundo.
Primeiro foi a
bancada da oposição ao futuro governo Paulo Câmara que se manifestou.
Questionou o “Pacto pela Vida” e anunciou uma audiência pública para discutir o
aumento no número de homicídios.
O Sindicato dos
Policiais Civis, Simpol, também se pronunciou e fez críticas ao Governo.
“O que acontece é
apenas uma constatação do que os policiais civis vêm sentindo no seu cotidiano
de trabalho. O sindicato acredita que o Pacto
Pela Vida está chegando ao seu limite e só conseguiu cumprir algumas de suas
metas à custa da exploração dos policiais civis, que em função dos baixos
salários, são praticamente obrigados a trabalhar em sua folga no Programa de
Jornadas Extraordinárias”, argumentam os dirigentes do Sindicato.
Segundo eles o
Governo expõe os policiais a exaustivas jornadas de trabalho. “A categoria
recebe um dos piores salários do país, trabalha nas folgas e está cansada”,
reclamam.
O Simpol critica o fato dos delegados receberem gratificações maiores
do que os demais policiais e denunciam que “o policial civil de Pernambuco,
diferente de muitos outros Estados da Federação, não recebe hora extra nem
adicional noturno.”
Na Assembleia Legislativa do Estado
o deputado Waldemar Borges (foto), passou a bola pra o governo federal,
que na sua opinião “é omisso em relação ao combate à violência e que a União
deve se posicionar em ações para diminuir o número de homicídios”.
Daqui a pouco aparece alguém para dizer os culpados pelo aumento da
criminalidade são as vítimas.
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