Para variar, a Revista Veja publicou mais uma
reportagem com a intenção de atingir a presidenta da República, Dilma Rousseff.
Agora informa que a petista já tinha conhecimento desde 2009 dos desvios
praticados na Petrobrás pelo diretor Paulo Roberto Costa. O Planalto reagiu com
uma nota de esclarecimento. (Na ilustração acima, do jornalista Paulo Henrique
Amorim, capas da Veja mostrando como a Revista trata o PT e o PSDB).
NOTA À IMPRENSA
A reportagem de capa
da revista Veja de hoje é mais um episódio de manipulação jornalística que
marca a publicação nos últimos anos.
Depois de tentar interferir no resultado das eleições presidenciais, numa operação condenada pela Justiça eleitoral, Veja tenta enganar seus leitores ao insinuar que, em 2009, já se sabia dos desvios praticados pelo senhor Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras demitido em março de 2012 pelo governo da presidenta Dilma.
As práticas ilegais
do senhor Paulo Roberto Costa só vieram a público em 2014, graças às
investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.
Aos fatos:
Em 6 de novembro de
2014, Veja procurou a Secretaria de Imprensa da Presidência da República
informando que iria publicar notícia, “baseada em provas factuais”, de que a
então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, recebeu mensagem eletrônica
do senhor Paulo Roberto Costa, então diretor da Petrobras, sobre
irregularidades detectadas em 2009 pelo Tribunal de Contas da União nas obras
da refinaria Abreu e Lima. O repórter indagava que medidas e providências foram
adotadas diante do acórdão do TCU. A revista não enviou cópia do e-mail.
No dia 7 de novembro,
a Secretaria de Imprensa da Presidência da República encaminhou a seguinte nota
para a revista:
“Em 2009, a Casa
Civil era responsável pela coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC). Assim, relatórios e acórdãos do TCU relativos às obras deste programa
eram sistematicamente enviados pelo próprio tribunal para conhecimento da Casa
Civil.
Após receber do Congresso Nacional (em agosto de 2009), do TCU (em 29 de setembro de 2009) e da Petrobras (em 29 de setembro de 2009), as informações sobre eventuais problemas nas obras da refinaria Abreu e Lima, a Casa Civil tomou as seguintes medidas:
a. Encaminhamento da
matéria à Controladoria Geral da União, em setembro de 2009, para as
providências cabíveis;
b. Determinação para
que o grupo de acompanhamento do PAC procedesse ao exame do relatório, em
conjunto com o Ministério de Minas e Energia e a Petrobras;
c. Participação em
reunião de trabalho entre representantes do TCU, Comissão Mista de Orçamento,
Petrobras e MME, após a inclusão da determinação de suspensão das obras da
refinaria Abreu e Lima no Orçamento de 2010, aprovado pelo Congresso.
Nesta reunião,
realizada em 20 de janeiro de 2010, “houve consenso sobre a viabilidade da
regularização das pendências identificadas pelo TCU” nas obras da refinaria
Abreu e Lima (conforme razões de veto de 26 de janeiro de 2009). Foi decidido,
também, o acompanhamento da solução destas pendências, por meio de reuniões
regulares entre o MME, o TCU e a Petrobras.
A partir daí, o
Presidente da República decidiu pelo veto da proposta de paralisação da obra,
com base nos seguintes elementos:
1) a avaliação de que
as pendências levantados pelo TCU seriam regularizáveis;
2) as informações prestadas em nota técnica do MME que evidencia os prejuízos decorrentes da paralisação; e
3) o pedido formal de veto por parte do então Governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Este veto foi
apreciado pelo Congresso Nacional, sendo mantido.
A partir de 2011, o
Congresso Nacional, reconhecendo os avanços no trabalho conjunto entre MME,
Petrobras e TCU, não incluiu as obras da refinaria Abreu e Lima no conjunto
daquelas que deveriam ser paralisadas.
E a partir de 2013,
tendo em vista as providências tomadas pela Petrobras, o TCU modificou o seu
posicionamento sobre a necessidade de paralisação das obras da refinaria Abreu
e Lima”.
A inconsistência da
reportagem de Veja é evidente. As pendências apontadas pelo TCU nas obras da
refinaria Abreu e Lima já haviam sido comunicadas, em agosto, à Casa Civil pelo
Congresso e foram repassadas ao órgão competente, a CGU.
Como fica evidente na
nota, representantes do TCU, Comissão Mista de Orçamento do Congresso,
Petrobras e do Ministério de Minas e Energia discutiram a solução das
pendências e, posteriormente, o Congresso Nacional concordou com o
prosseguimento das obras na refinaria.
Mais uma vez, Veja
desinforma seus leitores e tenta manipular a realidade dos fatos. Mais
uma vez, irá fracassar.
Todo mundo fala mau da veja, mas quando ele denunciou todas as roubalheiras de PC FARIAS COM O FERNANDO COLLOR DE MELO e que ocasionou no IMPEACHMENT dele, a esquerda brasileira aplaudiu e lia as reportagens.
ResponderExcluirAliás, quem está investigando, denunciando, falando os delatores graças a atuação da polícia federia de LULA E DILMA. Querem mais o quê? "Doa a quem doer, atinja quem atingir, no meu governo tudo será apurado, na ficará debaixo do tapete, nem pedra sobre pedra."DILMA VANE ROUSSEFF .PRESIDENTA DO BRASIL.
A CPIs é assim, todo mundo sabe como começa ,mas o final somente o tempo dirá!
É vcs lembram de Daniel Dantas do Banco oportunit marcos Valério Carlinhos cachoeira Demóstenes torres vejam na veja o que ela fala deles depois reflitam _
ExcluirEu estou esperando pacientemente pela punição a essa revista mentirosa e desnecessária a nossas leituras. Ninguém confia mais num veículo de comunicação totalmente voltado e obstinado a destruir e enganar seus possíveis leitores. Pedro Araújo, Jaboatão dos Guararapes, PE
ResponderExcluirCaro Roberto. Jornalista competente e atualizado como você nós sabemos que são poucos, no entanto eu não perderia meu tempo em citar as mentiras, balelas, calunias e difamações dessa que outrora foi uma revista e hoje não passa de um engodo de um embuste de uma enganação, ainda faz com que alguns desiludidos leiam essa que difama e depois diz que não tem prova. Infelizmente faz parte da sua profissão, porém essa pervertida revista e seus jornalistas caluniadores já passaram de todos os limites.
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