Prefeito de Caetés três
vezes, duas vezes candidato a prefeito de Garanhuns, Zé da Luz (PHS) mesmo sem
mandato continua fazendo política e confessa numa boa ter paixão pela
atividade. Na campanha deste ano, esteve nas ruas na Suíça Pernambucana e no
município que administrou. Apoiou Paulo Câmara, Fernando Bezerra Coelho, Marina
Silva, Marcantônio Dourado e Fernando Monteiro.
A primeira revelação de
José Luiz Sampaio é sobre a versão de que teria anunciado apoio a Dilma Rousseff
na véspera do dia da eleição, abandonando o barco de Marina, em queda livre nas
pesquisas.
A informação que chegou ao
blog, via moradores de Caetés, foi de que um carro de som circulou na cidade,
no sábado dia 4, avisando que Zé da Luz estava apoiando a candidata do PT. “Esse
carro de som não foi contratado por Zé da Luz, parece mais uma jogada dos
adversários para desgastar minha imagem na região”, revela o ex-prefeito.
Segundo ele, sua posição na
campanha ficou bastante clara num ato realizado em Caetés, no mês de setembro,
com as presenças de Raul Henry e João Campos, este último um jovem filho do
ex-governador de Pernambuco. “Eu disse na ocasião, de público, que estava
fechado com a chapa do PSB e que meus candidatos eram Marina, Paulo Câmara e Fernando
Bezerra Coelho. E não mudei minha posição”, garante o representante do Partido
Humanista.
José Luiz reconhece as
dificuldades de pedir votos contra Dilma no interior pernambucano e admite que
por isso deixou o eleitor bastante à vontade quando esteve demonstrava vontade de votar no PT. “Eu tenho uma história construída junto a Arraes e Lula.
O ex-presidente sempre foi atencioso comigo e na campanha passada chegou a me
receber em São Paulo e gravou um depoimento favorável à candidatura de Sampainho.
Eu nunca poderia me colocar ostensivamente contra ele”, explica o humanista.
Zé da Luz lembra que o PSB
e o PT estiveram juntos muitos anos, tendo havido uma divisão entre os dois
partidos este ano, na política estadual. Ele chegou a defender que o ideal era
que as duas agremiações políticas tivessem continuado juntas, mas como não foi
possível terminou por optar pelo socialismo de Eduardo Campos, sem precisar
negar o seu apreço ao ex-presidente Lula.
No segundo turno da eleição
presidencial o ex-prefeito não pretende fazer campanha, respeitando o
sentimento dos moradores de Caetés e Garanhuns, majoritariamente favoráveis à
candidatura de Dilma. Realmente ficaria estranho ver José Luiz pedindo votos
para Aécio Neves (PSDB).
IZAÍAS FORTE – Embora tenha sido
prefeito de Caetés em três oportunidades, Zé da Luz parece mais interessado
hoje na política de Garanhuns. E avalia que aqui na cidade quem saiu forte foi
o prefeito Izaías Régis, pela boa votação que deu aos seus candidatos. Na sua
avaliação, nenhum nome de oposição conseguiu ganhar musculatura para enfrentar
o petebista em 2016. “Ele tem uma boa estrutura, está realizando obras e saiu
forte dessa campanha”, frisou.
O representante do PHS
disse que tinha uma expectativa de dar 7 mil votos a Fernando Monteiro em
Garanhuns, mas só foi possível chegar perto dos 4 mil votos. Ele diz que quem
está no poder tem muitas vantagens, por isso Izaías conseguiu na reta final
transferir muitos votos para o seu candidato.
Para deputado estadual Zé
da Luz apoiou a candidatura do vereador Sivaldo Albino (PPS), que conquistou
9.848 votos nas urnas da cidade. O ex-prefeito quando disputou a eleição de
estadual, em 2010, obteve mais de 15 mil votos em Garanhuns e o político do PPS
passou de 8 mil. Por isso havia uma expectativa em torno de pelo menos 17 mil
votos. “Mas política não é matemática. Não funciona assim. A eleição mostrou
que Sivaldo tem um eleitorado fiel, mas sente dificuldades em ampliar. E o
perfil do meu eleitor na verdade está mais próximo do perfil do eleitor de Zaqueu”,
admitiu o ex-governante de Caetés.
Zé da Luz acredita que a
história será outra em 2016 e defende que os que se alinham ao seu campo
político sejam estratégicos. Na sua visão as ações do Governo Paulo Câmara nos
municípios precisam passar pelas mãos dos seus aliados. “Tem que fazer como na
época de Arraes, que criou o GAM – Grupo de Ação Municipal. Esse será integrado
por representantes da sociedade, inclusive por políticos que deram a vitória a
Paulo. Não faz sentido entregar tudo nas mãos de prefeitos adversários”,
defendeu.
Ele dá a entender que
dificilmente disputará uma nova eleição em Caetés, embora esteja disposto a
apoiar um candidato do seu grupo político. “Mas tem de ser alguém que consiga a
unidade. Se não unir o grupo não pode ser candidato”, foi o recado de Zé da
Luz.
Com relação a Garanhuns o
ex-prefeito não antecipou nada, não disse se estaria disposto a ser candidato
no município pela terceira vez. Apenas reconhece que hoje Izaías Régis está
mais forte.
Ze,esquece caetes,o povo de caetes ja te esqueceu,a prova tiveste na eleiçao passada.ou queres mais provas,se procurar encontra.alem disso ficha suja nao pode ser cadidato.agora e armando duarte e seu grupo politico.da-lhe 14.
ResponderExcluirEstamos numa democracia e o Zé tem pleno direito de se manifestar
ResponderExcluirO perfil do eleitor que Zé da Luz estava acostumado está mudando. Ele usou o mesmo discurso em Caetés procurando defeitos na administração atual, mas nós que moramos em Caetés notamos que os erros apontados foram os erros que ele cometeu junto com sua equipe, quem não mandava merenda para as escolas era ele, quem dividia o salário dos professores contratados era ele, quem contratava toda sua família pra trabalhar e nenhum pisava lá foi ele, pelo menos Armando e sua família estão lá todos os dias trabalhando. Ele pensa que o povo vai aceitar ele colocar um laranja pra desviar dinheiro pra campanha dele de Garanhuns como fez ultimamente e o povo de Garanhuns conhece muito bem o tipo de política de coronel que ele usa, tomando uma cachacinha aqui e acolá pra brincar de ser popular na época de eleição. Acabou pra você!!
ResponderExcluirQualquer um que este senhor apoiar vai perder, acabou a máquina de sustentar eleições o povo acordou, viva a democracia, coisa que ele não sabe o que significa, quer mostrar aos mais humildes que é sinônimo de troca de favores.
ResponderExcluirO diferencial do governo de Armando em relação aos servidores da prefeitura é que na gestão do Zé, ele administrava por telefone, um bocado de gente recebiam o mensalinho numa envelope sem nunca trabalharem. No governo atual é diferente, todos trabalham com dedicação e respeito, cumprem o expediente como é de direito, para fazer jus ao salário que recebem, tudo de forma honesta e transparente. Quanto a família do prefeito Armando, todos cumprem seus deveres, como os demais funcionários.
ResponderExcluirE agora é mensalão para poucos!!!!
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