GOVERNO MUNICIPAL

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PREFEITURA DE GARANHUNS

DEBATE NA TV GLOBO PODE SER DECISIVO

Os candidatos a governador Armando Monteiro (PTB), Paulo Câmara (PSB) e José Gomes (PSOL), participam de um debate, hoje à noite, na TV Globo, quando terão oportunidade de apresentar suas propostas para o eleitorado pernambucano. O programa está previsto para começar por volta das 22h20, logo depois da novela Império.

Paulo Câmara lidera as últimas pesquisas de intenção de votos, mas pelo Ibope e Vox Populi a diferença indica um empate técnico. Caso a situação realmente seja essa, o debate na Globo poderá ser decisivo na disputa entre o candidato do governo e o da oposição.

A Globo promove nesta terça-feira debate entre os candidatos na maioria dos Estados e no dia 2 deve acontecer o confronto entre os que disputam a Presidência da República.

JOAQUIM BARBOSA PODE FICAR SEM REGISTRO DA OAB


Da jornalista Mariana Oliveira, da TV Globo Brasília:

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Distrito Federal, Ibaneis Rocha, recomendou a rejeição do pedido apresentado pelo ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e ministro aposentado Joaquim Barbosa para reativar seu registro de advogado.

Barbosa requisitou a reativação do registro no último dia 19. Qualquer pessoa poderia questionar, até 26 de setembro, o pedido do ministro aposentado. O próprio presidente da OAB distrital impugnou (contestou) a solicitação. Agora, caberá a uma comissão da OAB-DF decidir se concede ou não o registro.

Por meio da assessoria, Joaquim Barbosa afirmou que não comentará o episódio até que seja formalmente comunicado da impugnação.

No entendimento de Ibaneis Rocha, Joaquim Barbosa não pode obter o registro porque, segundo ele, feriu o Estatuto da Advocacia quando foi presidente do Supremo.

"Eu entendo que Joaquim Barbosa não tem condições de exercer a advocacia. Fiz o pedido de impugnação como advogado e não como presidente da OAB. Ele feriu a Lei 8.906/1994, que rege a advocacia", disse Rocha.

POLÊMICAS - Durante sua gestão como presidente do Supremo e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Joaquim Barbosa se envolveu em diversas polêmicas com advogados.

Uma delas, usada como argumento do presidente da OAB-DF, foi quando classificou como "arranjo entre amigos" a proposta de trabalho oferecida pelo advogado José Gerardo Grossi ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

Em outro episódio, no qual Barbosa também foi criticado, o ministro expulsou do plenário do Supremo o advogado do petista José Genoino, Luiz Fernando Pacheco.

Barbosa também criticou advogados que atuam como juízes eleitorais e afirmou que participam de "conluio" com magistrados. 

DIRETOR DO DATAFOLHA ADMITE VITÓRIA DE DILMA NO 1º TURNO OU AÉCIO NEVES NO SEGUNDO TURNO

Na opinião do diretor do Instituto Datafolha, Mauro Paulino (foto), a disputa presidencial pode acabar no próximo domingo, com a vitória da candidata Dilma Rousseff (PT). Ele admite esta hipótese, como também um segundo turno da petista contra Marina ou Aécio Neves.

A definição da eleição irá depender das oscilações dos candidatos durante esta semana. Marina vem caindo a cada pesquisa, enquanto Dilma e Aécio crescem na preferência popular. Caso o debate realizado na TV Record tenha alguma influência, o tucano ou a petista podem ser beneficiados, pois tiveram desempenho melhor do que a socialista, segundo atestam os jornalistas mais renomados do país.

Estamos, em 2014, numa situação que lembra 1989. Naquele ano, Fernando Collor liderava as pesquisas e Brizola estava no segundo lugar. Mas na reta final Lula passou o pedetista e foi ao segundo turno. Se Aécio conseguir ultrapassar Marina estará repetindo o feito do petista 25 anos depois.

WASHINGTON DEFENDE VOTO EM DILMA E ARMANDO

“Quem vota em Dilma, vota em Armando”. Este é o pensamento do advogado e ex-vereador de São Bento do Una, Washington Cadete, candidato a deputado estadual pelo PTB, que defende a estratégia do seu partido de vincular cada vez mais a campanha estadual à disputa pela presidência da República.
Na propaganda eleitoral da televisão, nesta segunda-feira, a coligação Pernambuco Vai Mais Longe levou ao ar depoimentos do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma pedindo votos para Armando. “Temos de aproveitar o crescimento de Dilma na reta final e garantir a vitória também do nosso governador”, defende Washington.
Para o petebista, a eleição em Pernambuco está empatada tecnicamente, conforme pesquisas do Ibope e Vox Populi. Segundo ele os números do Datafolha apresentaram uma vantagem maior a favor do socialista, porque a pesquisa foi realizada exclusivamente por telefone e não representa a realidade.
“Pernambuco tem mais a ganhar com Armando Monteiro governador. Ele é mais preparado e aliado da presidenta da República. O Estado não pode ficar isolado nas mãos de um burocrata”, justifica Washington Cadete.
ENCERRAMENTO – Washington pretende encerrar sua campanha política na próxima quinta-feira,  dia 2, com um grande comício em São Bento do Una. A coordenação da candidatura acredita que pelo menos 8 mil pessoas devem prestigiar a concentração, devido à empolgação com o nome do advogado.
Além de São Bento, Belo Jardim também deve dar uma grande votação expressiva a Cadete. Na terra do Bitury o petebista já rivaliza com o candidato apoiado pelo prefeito João Mendonça, o deputado Guilherme Uchoa”. “Washington é conhecido pelo povo de Belo Jardim, cidade vizinha a São Bento do Una. Guilherme é um estranho à cidade”, comentou um assessor do candidato do PTB.
Washington revelou ao blog que pesquisas e previsões feitas nos últimos dias incluem seu nome entre os candidatos eleitos pelo PTB. O candidato espera ser o mais votado em São Bento e garante estar bem situado em Belo Jardim, Caruaru, Sanharó, Jupi, Capoeiras, Lajedo e diversos outros municípios do Agreste.
“Quero ser deputado para lutar por meu Agreste inclusive por Garanhuns”, explica o candidato, que também tem apoios de expressão na Suíça Pernambucana.
Quando se elegeu vereador de São Bento do Una, em 2008, com a maior votação proporcional do Estado, Washington Cadete ganhou o apelido de "Fera", pelo seu jeito aguerrido de fazer política. Adversário de Padre Aldo, na gestão do peemedebista, hoje o candidato do PTB tem muitos dos aliados do ex-prefeito ao seu lado.

JOÃO CAMPOS E MARINA DISCURSAM NO RECIFE


Da jornalista Amanda Miranda, no Blog do Jamildo:

O discurso socialista em Pernambuco tem se baseado no “legado de Eduardo” desde agosto, quando o ex-governador de Pernambuco morreu vítima de acidente aéreo em plena campanha presidencial. Não poderia ser diferente, então, na noite desta segunda-feira (29), durante o comício com a candidata que o sucedeu na disputa pela presidência, Marina Silva (PSB), realizado no Cais da Alfândega, no Centro do Recife. Aliados, a própria postulante e um dos filhos de Eduardo Campos (PSB), João Campos, também filiado ao partido, arrancaram aplausos dos eleitores relembrando o papel de liderança política exercido por ele, além de ressaltar programas da sua gestão, como o Pacto pela Vida.

Embora o comício tenha sido marcado para as 20h, passava das 21h20 quando Marina Silva, Renata Campos, viúva de Eduardo, e os filhos dele – Maria Eduarda (22), João (20), Pedro (18) e José (9) – subiram ao palco montado à margem do Rio Capibaribe, interrompendo o discurso de Fernando Bezerra Coelho, candidato ao Senado pela Frente Popular, coligação encabeçada pelo PSB. “Aquele avião matou o maior líder de Pernambuco, mas não matou os sonhos de Eduardo”, dizia o ex-ministro.

Depois da euforia da militância, que lotava desde o Paço Alfândega até a Ponte Maurício de Nassau, apenas FBC ficou discursando – em um momento, chamou a candidata a presidente, mas ela conversava com candidatos que estavam no palanque. Renata ficou abraçada ao pequeno José e recebeu cumprimentos do candidato a vice na chapa, Beto Albuquerque (PSB).

João aguardava, aparentemente ansioso, o seu momento de falar, quando discursaria pela primeira vez no Recife. O jovem mexia as pernas e combinou detalhes do que iria falar com a mãe.

“Os brasileiros não choraram apenas pelo líder que precocemente nos deixou. O povo brasileiro chorou pelo futuro”, disse, assim que assumiu a palavra. Em seguida, os eleitores repetiram o grito que marcou o velório e o enterro do ex-governador: “Eduardo, guerreiro do povo brasileiro!”. João ainda lembrou o bisavô, Miguel Arraes, antes de pedir votos para os candidatos majoritários em Pernambuco.

“Fico feliz de ver que o meu pai se transformou no que ele acreditava, nos seus sonhos”, afirmou João. Mantendo o sentimento de comoção gerado em torno da sua família, disse: “Sou apenas um jovem, mas aprendi com meu pai e minha mãe. Na vida, a gente precisa ter força e ter coragem.”

João concluiu sua fala com o que o seu pai costumava dizer: “É paz, amor e vitória!”. O jovem abraçou os aliados e a família. Com um gesto usando o polegar, Renata aprovou o discurso do filho.

O governador João Lyra (PSB) e Marina Silva também parabenizaram o herdeiro de Eduardo pelas palavras. “Com certeza, João, você tem futuro neste Estado e neste País”, preconizou Lyra.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), assim como Paulo Câmara (PSB), foi indicado por Eduardo após participar do seu governo como secretário. Nesta segunda, fez críticas aos ataques dos adversários a Marina Silva, mas deu as próprias alfinetadas nos opositores pernambucanos. Geraldo Julio retomou o discurso do “gosto ruim”, afirmando que Pernambuco tem dois senadores que têm essa atitude em relação aos projetos socialistas, referindo-se a Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro (PTB). “Um só sabe ‘botar gosto ruim’ no meu trabalho no Recife e o outro vai perder para Paulo”, disse. Sabe o que o candidato da oposição está querendo fazer? Jogar fora todas as conquistas”, acrescentou, sobre o petebista – usando, assim, o mesmo ‘discurso do medo’ que o PSB critica no PT.

Antes de Marina, que discursou por mais de meia hora, Beto Albuquerque teve espaço para ressaltar o legado do amigo Eduardo e, principalmente, de atacar a presidente Dilma Rousseff (PT). “Vocês chegaram a acordar a Dilma com essa força. Ela já estava dormindo, acreditando nas pesquisas. Ela acha que pesquisa ganha eleição”, afirmou. “Vocês estão vendo o tom de baixaria que aqueles que querem passar a vida inteira no poder estão fazendo com a Marina.”

O gaúcho ainda trouxe o discurso para Pernambuco, chamando de “mistura de alhos e bugalhos de usineiro e petistas” a chapa adversária.

Mesmo sendo o candidato no Estado, Paulo Câmara (PSB) perdeu o protagonismo no comício com a chapa nacional. Repetiu o discurso da campanha inteira, citando a nova política e ações tomadas nas duas gestões de Eduardo. “Sonhos e ideais de Eduardo são meus sonhos e ideais”, afirmou, seguindo a estratégia dos aliados.

A última foi Marina Silva, que assumiu a palavra com o frevo “Madeira que cupim não rói”, tocado nas campanhas do ex-governador. Marina se disse um “bicho de perna curta”, que tem que intensificar o ritmo de campanha para compensar os quase 10 minutos a menos que tem no guia eleitoral em relação a Dilma Rousseff. Apesar de reclamar das críticas que recebe dos adversários, consideradas por ela “calúnias”, alfinetou a petista por ter em seu palanque políticos como Fernando Collor (PTB) e Renan Calheiros (PMDB). A socialista citou Nelson Mandela, Gandhi e Martin Luther King para dizer que manterá a “tranquilidade” na campanha.

Criticada por ser evangélica, Marina tentou responder. “Ninguém nunca me viu instrumentalizando a minha fé”, afirmou. A candidata disse defender os direitos humanos e argumentou que o Estado é laico, o que, segundo ela, garante a liberdade dos que têm fé de manifestá-la e também o contrário.

Como sempre tem feito, a socialista apontou a polarização entre PT e PSDB e foi aplaudida ao dizer: “Chegou a hora da onça beber água!”.

A candidata ainda não havia chegado quando o evento começou. O primeiro a falar foi o candidato a vice de Paulo Câmara, Raul Henry (PMDB). Com a voz rouca, ele lembrou Eduardo, que chama “grande líder”, e atacou adversários. “(Paulo) não foi criado na mordomia, no terraço da casa grande da usina”, alfinetou Armando Monteiro Neto (PTB). Em relação ao lado exótico de João Paulo (PT), afirmou: “(Fernando Bezerra Coelho) não vai fazer vergonha a Pernambuco falando besteira por aí.”

OAB PEDE CASSAÇÃO DE LEVY FIDELIX

A Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) encaminhou uma representação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solicitando a cassação da candidatura de Levy Fidelix (PRTB) à Presidência da República.
O motivo é a declaração homofóbica que o candidato fez durante o debate do último domingo (28), na TV Record de São Paulo. "Pelo que vi na vida, dois iguais não fazem filho. E digo mais: desculpe, mas aparelho excretor não reproduz", disse Fidelix na oportunidade, gerando centenas de reações nas redes sociais. O presidenciável ainda pediu à "maioria" para "enfrentar essa minoria" e definiu a comunidade gay como pessoas que "têm esses problemas" e precisa de "ajuda psicológica".

No pedido, encaminhado para o presidente do TSE, José Antônio Dias Toffoli, a comissão da OAB informa que Levy fez "afirmações injuriosas e depreciativas contra a população LGBTI, inclusive, com incitação à violência".
DIREITO DE RESPOSTA - Além da cassação do registro de candidatura, a representação da OAB solicita direito de resposta, o "que pode proporcionar um equilíbrio entre o direito da personalidade e a liberdade de expressão durante o processo eleitoral".
A comissão da OAB também fez o mesmo pedido ao procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot.
De acordo com a assessoria da OAB, apesar de os pedidos já terem sido enviados, as comissões da ordem têm apenas a função de assessorar a diretoria do conselho federal da instituição, sem, portanto, o poder de entrar com ações em tribunais superiores.
DANO MORAL - Luciana Genro (PSOL), também candidata à Presidência da República e rival de Fidelix nas urnas, também entrou com uma representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra o candidato do PRTB por incitar “o ódio e a violência contra a população LGBT em seu pronunciamento no debate”.
No texto apresentado à Justiça Eleitoral, também assinado pelo deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), Luciana alega que "o candidato ora representado incitou à violência e à discriminação contra a população LGBT por meio de verdadeiro discurso de ódio e ofensa à coletividade LGBT em geral”.
“O pronunciamento de Levy Fidelix contém o mais fino exemplo de dano moral coletivo que a Justiça Eleitoral jamais pode tolerar, sob pena de ruína dos institutos do Estado Democrático de Direito e violação de princípios constitucionais basilares”, enfatiza o texto do PSOL.
INQUÉRITO - André Pomba, candidato do PV a deputado federal e representante do PV Diversidade, protocolou hoje uma representação contra o nanico do PRTB). A representação, feita a pedido de Eduardo Jorge, candidato do partido à Presidência, pede que o Ministério Público abra um inquérito policial contra Fidelix para apurar desrespeito à dignidade humana.
"A posição do PV todos já conhecem, somos a favor de equiparar a homofobia a crime de racismo. Para nós, mesmo sem essa legislação explicitamente aprovada no Congresso, julgamos que cabe o processo por incitação à violência e preconceito. O Jurídico do PV também está estudando para amanhã uma ação no TSE", diz Eduardo Jorge na nota distribuída pelo PV.

MARINA E OS BANCOS

Do deputado federal Pedro Eugênio:

Leio notícia sobre recente relatório do Citybank, assinado por Mayara Baggio em um conhecido blog. "Na análise do cenário brasileiro, o Citibank aponta um aumento da popularidade da candidata Marina Silva, do PSB, ante seu antigo aliado, Eduardo Campos, o que deve garantir sua vitória no segundo turno da eleição presidencial, dia 26 de outubro." E segue a notícia: "Com Marina na Presidência, é esperada a implementação de mais políticas econômicas pró-mercado..."

Fica claro, então, porque sempre que Dilma cresce, a bolsa cai, e vice versa. Como se sabe nunca os bancos ganharam tanto quanto nos governos Lula e Dilma. No entanto, o mercado financeiro quer mais. Querem que a política macro-econômica do pais seja dirigida a partir de sua visão de mundo, de seus interesses. Defendem, portanto, a independência do Banco Central (em relação ao governo), que assim passaria a estar muito mais sujeito às pressões do dito mercado. 

O setor financeiro tem a estratégica função de financiar a produção, o comércio e os serviços. Entretanto, se deixado sem controle externo, tende a atuar, cada vez mais, como agente especulativo, alimentando cirandas financeiras globalizadas altamente rentáveis mas de alto risco para as economias.

Desde 2008 que o chamado "mundo desenvolvido" se debate com uma crise internacional sem precedentes, que resiste já há sete anos em ser superada, apesar dos bilhões de dólares que o FED (Banco Central dos Estados Unidos) tem injetado no mercado. 

E qual a origem desta crise mundial? A desregulamentação do mercado financeiro americano, que gerou uma quebradeira mundial dos bancos e atingiu em cheio a Europa. Pois é isso que Marina, candidamente, anuncia e o mercado financeiro já percebeu: o deixará mais livre, menos controlado. 

O Brasil conquistou uma invejável posição quanto à regulação do mercado financeiro feita pelo nosso Banco Central que, além de estar sempre atento à defesa da moeda, não perde de vista as necessidades mais amplas do desenvolvimento econômico nacional, como deve ser. Esta conquista, reconheçamos, teve início antes mesmo dos governos do PT, (que a preservou) a partir do Plano Real, levado a cabo pelo governo Itamar Franco. 

É toda esta conquista, que gera estabilização, que Marina se propõe a jogar fora, como se fosse "moderno" ter-se um banco central independente e um mercado financeiro menos regulado pelo estado.

Por isso a bolsa cai quando Dilma cresce. Ao invés de ser um mal sinal, significa que Dilma está certa. Enquanto a bolsa cai, o apoio popular aumenta, mostrando que o povo está entendendo o significado desta eleição.

EM NOVA PESQUISA AÉCIO NEVES SE APROXIMA DE MARINA SILVA E DILMA ROUSSEF MANTÉM LIDERANÇA

Pesquisa da CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira aponta os seguintes números na disputa pela presidência da República: Dilma Rousseff (PT) 40,4%; Marina Silva (PSB) – 25,2%; Aécio Neves (PSDB) – 19,8. Em relação ao levantamento anterior a petista cresceu 4,4 pontos, a socialista caiu 2,2 pontos e o tucano ganhou mais 2,2 pontos e já briga pelo segundo turno.

Na mesma pesquisa da CNT/MDA Luciana Genro (PSOS) cresceu de 0,9% para 1,2% e o Pastor Everaldo (PSC) caiu de 0,8% para 0,6%. Os outros candidatos aparecem com 0,5%, enquanto votos brancos e nulos somam 5,9%. Outros 6,4% não sabem ou não responderam.
Em simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, a presidente seria reeleita com 47,7% das intenções de voto, contra 38,7% da adversária, uma vantagem de nove pontos percentuais. Na pesquisa anterior, essa distância era de apenas um ponto percentual: 42% de Dilma contra 41% de Marina.
No cenário entre Dilma e Aécio, ela tem a preferência de 49,1% dos eleitores, enquanto o tucano aparece com 36,8%. No terceiro cenário, que simula a disputa de segundo turno entre Marina e Aécio, a candidata do PSB tem 41,1% das intenções de voto, contra 36% do presidenciável pelo PSDB.
Segundo a pesquisa, Dilma e Marina lideram a lista dos candidatos com mais probabilidade de receberem votos dos indecisos. Dos entrevistados que ainda não sabem em quem votar, 43,8% dizem que poderão votar na petista; 40,6% citam Marina Silva; 28,9% poderão votar em Aécio. A resposta era de múltipla escolha.

DILMA CRESCE NA RETA FINAL


Do jornalista Magno Martins:

O crescimento da presidente Dilma aponta para uma reeleição no segundo turno frente à candidata do PSB, Marina Silva, que se traduziu num grande fenômeno logo após a morte de Eduardo Campos, mas acabou perdendo gorduras ao longo da campanha e se fragilizou de forma impressionante.

Pela leitura do Datafolha que saiu neste fim de semana, Dilma mostrou recuperação em todas as regiões do País. Empatou no Sudeste com Marina, no Centro-Oeste também já há empate técnico. Nas outras, Dilma ganha disparado. Dilma agora vence em todas as faixas etárias, inclusive entre os jovens.

A petista também vence em todas as faixas de renda. O fator classista da eleição atenuou-se, o que desintoxica magnificamente o clima da campanha. Todos são Dilma agora, ricos e pobres. Quer dizer, Dilma ultrapassou Marina. Aécio está em primeiro lugar entre os que ganham mais de 10 salários, mas empatado tecnicamente com Dilma.

Dilma cresceu muito fortemente entre as pessoas com maior grau de instrução, em especial aquelas com ensino superior completo, enquanto Marina e Aécio caíram. Nesse ritmo, vai estar liderando também nessa faixa em pouco tempo.

Dilma agora lidera na área urbana, na zona rural, nas grandes cidades, nas pequenas cidades, e nas periferias. Sendo assim, dificilmente perderá a eleição, embora o segundo turno seja uma nova eleição, com tempo de guia eleitoral do mesmo tamanho.

MARINA FAZ CAMPANHA NO RECIFE E CARUARU

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, chega hoje a Pernambuco, num momento decisivo para os socialistas no Estado após a perda da liderança do ex-governador Eduardo Campos, morto num acidente aéreo no dia 13 de agosto.

 Ao contrariar a opinião do atual comando do partido, Marina vem ao Estado na tentativa de recuperar parte do eleitorado perdido na região Nordeste, como atestam pesquisas de intenção de votos, após os ataques dos adversários, sobretudo das candidaturas de Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, e de Aécio Neves (PSDB).

A socialista cumpre agenda de campanha em Caruaru, no Agreste do Estado, e no Recife, na Região Metropolitana. Marina vem acompanhada do vice, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS). Às 20h, a militância e políticos se reúnem no Cais do Alfândega, no Recife Antigo, para um comício. Na capital, é esperada a presença dos filhos de Eduardo Campos, além da viúva e ex-primeira-dama Renata Campos.

A presença em Pernambuco é simbólica neste momento de decisões no comando do PSB. Estaria planejada para esta segunda-feira (29) a eleição que decidiria o novo presidente do partido. A convocação foi de Roberto Amaral, atual presidente interino da legenda, que chegou ao posto após a morte de Eduardo Campos e pretende continuar no comando. A estratégia gerou polêmica no partido, e, depois de um pedido de Renata Campos, o socialista decidiu adiar o encontro para o dia 13 de outubro.

Lideranças próximas ao ex-governador Eduardo Campos teriam o interesse de permanecer comandando o PSB. Campos, além de candidato à Presidência da República, era o presidente do partido. Um dos nomes do PSB de Pernambuco para assumir a função seria o do prefeito do Recife, Geraldo Julio. Mas, informações de bastidores garantem que, com o adiamento da reunião, o gestor da capital teria aceitado assumir o cargo de segundo vice-presidente, aceitando, ainda, a permanência de Amaral.

O acordo não foi confirmado por lideranças do PSB, que preferem focar neste momento a recuperação de Marina. Mas fica evidente o choque entre as posições do atual dirigente do partido com os demais correligionários. Nesta segunda-feira (28), após o debate da TV Record, por exemplo, Roberto Amaral disse publicamente que discorda da tática da campanha de Marina. Para Amaral, ela não deveria vir ao estado de Pernambuco nesta semana. A socialista deveria se concentrar em caminhadas e corpo a corpo em grandes colégios eleitorais, como São Paulo e Rio de Janeiro. (Fonte: Diário de Pernambuco).

A DESPEDIDA DE DOM FERNANDO GUIMARÃES


Este último domingo (28) ficou marcado na história da comunidade cristã católica de Garanhuns. Com a Catedral de Santo Antônio lotada de fiéis e todo o clero da Diocese presente, foi realizada uma missa de ação de graças pela passagem de Dom Fernando Guimarães por Garanhuns. Foi a despedida do religioso, indicado pelo papa Francisco como novo Arcebispo Militar do Brasil, cargo que será exercido em Brasília.

Na ocasião, Dom Fernando foi homenageado com o título de cidadão garanhuense, entregue pelo presidente da Câmara de Vereadores, Audálio Ramos. Visivelmente emocionado, ao celebrar sua última missa na igreja matriz, na qual passou mais de seis anos, o bispo agradeceu a população pela presença e citou vários momentos nos quais passou em sua trajetória pela Diocese, como também disse que está sendo um momento difícil para ele, já que vai se ausentar de uma cidade na qual fez muitas amizades e onde está toda sua família. “Eu nunca disse não à Igreja. E eu não poderia dizer um não ao papa, pois um não a ele seria um não a Deus”, disse.

Sua posse na Arquidiocese Militar do Brasil será realizada no próximo dia 07 de outubro, às 16h, em Brasília (DF).

O prefeito de Garanhuns, Izaías Régis, também se emocionou pela celebração, agradeceu a Dom Fernando por ter conduzido o povo católico de Garanhuns e por juntos terem firmado a parceria de colocar a missa do Galo em seu horário fiel, às 00:00h do dia 24/12. “Onde o senhor estiver, não esqueça de Garanhuns, pois será um cidadão garanhuense”, frisou o gestor municipal. (Texto e fotos: Luanny Porto).

JORNALISTA DO SBT DIZ QUE VOTAR COM BASE NA EMOÇÃO É ESTUPIDEZ

Ainda estávamos no mês de agosto, pouco depois da morte de Eduardo Campos, quando o jornalista Luiz Carlos Prates fez um comentário no SBT chamando o eleitor brasileiro de estúpido. Tudo porque a tragédia com o ex-governador de Pernambuco fez a população trocar a razão pela emoção na escolha dos seus candidatos e Marina Silva disparou nas pesquisas no primeiro momento.
Luiz Carlos fez um comentário corajoso, talvez porque esteja no Centro Sul. Aqui em Pernambuco a emoção dominou a campanha e não deixou muito espaço para a reflexão e um debate político verdadeiro.
Abaixo disponibilizamos o vídeo do yotube com a fala do jornalista:

MARINA LEVA UMA SURRA NO DEBATE DA TV RECORD


O artigo é do jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. Segundo ele, Marina apanhou até de Luciana Genro, a candidata do PSOL:

O debate presidencial transmitido na noite passada pela Record foi uma espécie de luta de boxe na qual Marina Silva entrou com a cara. Dilma Rousseff esmurrou-a impiedosamente. Aécio Neves desferiu-lhe um par de jabs. Até a nanica Luciana Genro levou-a às cordas. No final, a parte da anatomia de Marina que mais apareceu no vídeo foi seu queixo de vidro.

Anabolizada pelo treinamento do marketing, Dilma foi para cima de Marina já na primeira pergunta. “A senhora mudou de partido quatro vezes, mudou de posição de um dia para outro em problemas de extrema importância, como a CLT, a homofobia e o pré-sal. Num debate da Bandeirantes, a senhora disse que tinha votado a favor da criação da CPMF porque achava que era o melhor que se podia ter para a saúde. Qual foi mesmo o seu voto como senadora?”

A indagação de Dilma ecoava uma propaganda que sua campanha veiculara na tevê ao longo do domingo, como quem prepara uma emboscada. Escorada no noticiário, a peça demonstrava que, diferentemente do que dissera, Marina votara contra a proposta de criação da CPMF em duas ocasiões. Como as votações ocorreram em dois turnos, ela dissera “não” ao chamado imposto sobre o cheque quatro vezes.

Sem poder negar o inegável, Marina ajustou a declaração que fizera antes. Em verdade, ela endossara a CPMF na votação da proposta que criou o Fundo de Combate à Pobreza, uma iniciativa do ex-senador pefelê Antonio Carlos Magalhães. “A composição do fundo seria: recursos da CPMF e dos impostos sobre cigarro”, disse Marina no debate. “Naquela oportunidade, [...] portanto, votei favoravelmente, sim. Eu e o senador Eduardo Suplicy, mesmo com a oposição séria de várias lideranças do PT, que à época diziam que eu estava favorecendo um senador de direita.”

Punhos em riste, Dilma foi à réplica: “Candidata Marina, eu não entendo como a senhora pode esquecer que votou quatro vezes contra a criação da CPMF. Nessas quatro vezes a senhora votou não. Isso consta dos anais do Senado. Atitudes como essas produzem insegurança. Governar o Brasil requer firmeza, coragem, posições claras e atitudes firmes. Não dá pra improvisar. Então, candidata, me estarrece que a senhora não lembre como votou quatro vezes contra a criação da CPMF.”
Abstendo-se de comentar os votos contrários, Marina, por assim dizer, dobrou os joelhos: “Eu me lembro exatamente quando votei a favor. Não tenho a lógica da oposição pela oposição nem da situação raivosa, que não é capaz de dialogar em nome dos interesses do Brasil. E nem da situação cega, que só vê qualidades mesmo quando os defeitos são evidentes. Tive uma prática coerente a vida toda. Defendi, sim, a CPMF para o fundo de combate à pobreza e é mais uma das conversas que o PT tem colocado para deturpar o processo.” Tempo esgotado, cortou um dos apresentadores.
Marina vem dizendo que prefere o debate ao embate. Após assistir à surra da noite passada, um de seus aliados disse que Marina talvez devesse considerar a hipótese de entrar na briga de uma vez por todas. Sob pena de morrer como uma transeunte inadvertida. Em política, quem se entrega ao dilema shakespeariano (to be ou not to be) raramente chega a ser.

Dilma foi aos estúdios da Record orientada para esfregar na cara de Marina as mistificações que, exploradas na propaganda eleitoral petista, puxaram-na para baixo nas pesquisas. “Não se pode usar dois pesos e duas medidas”, fustigou Dilma noutra passagem. “Qual é a posição da senhora a respeito dos créditos para os bancos públicos, o chamado crédito direcionado subsidiado? A senhora sabe a quanto monta esse crédito?”
Além de virar um ser que se justifica a cada sílaba, Marina fez, de resposta em resposta, propaganda involuntária dos programas expostos na vitrine eleitoral de sua antagonista: “Eu não só vou manter o crédito dos bancos públicos para o Minha Casa, Minha Vida, para ajudar a nossa agricultura a se desenvolver, como vou fortalecer os bancos públicos. Isso é mais um boato que está sendo dito em relação à nossa aliança, de que nós vamos enfraquecer os bancos públicos.”
Dias atrás, Marina chorou ao comentar os ataques que o petismo lhe faz com o endosso de Lula. De tanto se queixar dos boatos criados na usina de marketing de João Santana, a rival de Dilma acabou se auto-fragilizando. Candidato que muito reclama de malandragens dos rivais acaba soando como comandante de navio que se queixa do mar.
“O que vamos evitar é aquele subsídio que vai para empresários falidos, meia dúzia de escolhidos para ser campeões do mundo”, prosseguiu Marina. “…Esses, sim, não terão vez no meu governo. Não vamos permitir que recursos do BNDES sejam usados por meia dúzia.”
E Dilma: “Interessante, porque no seu programa consta justamente que a senhora vai reduzir o papel dos bancos públicos.” Ensaiada, a discípula de João Santana tirou sarro de Marina: “Sei que a senhora não sabe o montante dos créditos direcionados. É R$ 1,340 trilhão de reais. Isso significa, candidata, que toda a estrutura do Brasil, a produtiva e a social, está ligada a esse crédito.”
“Eu vou manter, sim, o crédito direcionado…”, repisou Marina. “Isso está muito claro no meu programa. É mais um dos boatos que estão sendo espalhados.” Um repórter perguntou quem decidiria sobre a manutenção de programas sociais como o Bolsa Família num hipotético governo Marina, ela ou seus assessores bem-nascidos?
“Quem vai decidir a manutenção dos programas sociais do meu governo é a sociedade brasileria”, respondeu Marina. Instado a comentar, Aécio Neves acionou os punhos: “No meu governo, serei eu que irei decidir. E eu manterei os programas sociais, blá, blá, blá…”
Aécio continuou jabeando: “…Vejo com certa estranheza a candidata Marina se queixar muito, hoje, das ofensas, das calúnias e dos boatos que os candidatos de oposição sofrem, de que vão acabar com esses programas sociais. Os boatos realmente existem, candidata, mas sempre existiram. Existiram contra nós quando a senhora estava no PT. E não me lembro, infelizmente, de nenhuma palavra da senhora contra esse tipo de política que o PT continua praticando.”
A alturas tantas, Marina dirigiu a Aécio uma questão sobre a matriz energética do país. Concordaram no essencial: é preciso diversificar o modelo, adicionando a energia eólica, a solar e a da biomassa. Mas Marina criticou a “falta de planejamento” que vigorou nos governos do PT e também no do tucano Fernando Henrique Cardoso.
Aécio viu-se compelido a defender o correligionário. Fez isso atacando: “A senhora cita governo Fernando Henrique, que tinha um grande desafio: o desafio de domar a inflação, de tirar o perverso imposto inflacionário das costas do trabalhardor brasileiro. Lutamos muito por isso, contra o PT. Isso aconteceu, lamentavelmente, num tempo em que a senhora participava do PT.”
O marqueteiro Duda Mendonça costuma dizer que o eleitor prefere ouvir propostas a testemunhar ataques. Por essa teoria, a pancadaria pode se voltar contra o agressor. Responsável pelos efeitos especiais do comitê de Dilma, João Santana, que já trabalhou com Duda, subverte essa lógica. Até aqui, foi na base da pancada que ele puxou Marina para baixo e melhorou os índices de sua candidata nas pesquisas.
Além do auxílio luxuoso de Aécio, que tenta tomar o lugar de Marina no segundo turno, João Santana contou com o reforço de Luciana Genro. “Tu tens dito que defendes uma nova política”, disse a candidata do PSOL para Marina. “, antes , Marina. “Mas teus economistas são ligados ao PSDB… e tua campanha é financiada por bancos e empreiteiras. Como é que tu vais fazer uma nova política com esses aliados.”
Marina levou um minuto e meio para dizer que Luciana não entendia nada de nova política, que “está sendo feita pela sociedade brasileira”. E sua interlocutora: “A nova política da Marina é assim: ela recebe a pressão do agronegócio, cede e diz que nunca foi contra os transgênicos. À pressao dos banqueiros, ela cede dizendo que vai dar autonomia pro Banco Central. À pressão dos reacionários do Congresso, [...] ela cede e joga na lata do lixo o seu programa de defesa dos direitos LGBT. Essa é a nova politica da Marina. Mais velha do que a história.”
Nas cordas, Marina fez para a nanica Luciana a mesma pose de vítima que faz para a peso-pesado Dilma: “A nova política que eu pratico é exatamente para evitar esse tidpo de atitude, que espalha boatos, que espalha calúnias, sem nenhum compromisso com a verdade. Isso é velha política.”

BATATA PREVÊ IDA DE AÉCIO AO SEGUNDO TURNO

Faltando apenas uma semana para o pleito presidencial, gostaríamos de apresentar alguns números, tendências e constatações extraídas pelas duas últimas pesquisas do Ibope e Datafolha, nas quais contingente de eleitores indecisos e que, por algum motivo, pretende anular o voto, representa algo em torno de 28 milhões de votos. Os chamados infiéis (aqueles que podem mudar o voto) representam aproximadamente 35% dos eleitores do Brasil, sendo 43%, dos que declararam voto em Marina; 35%, dos que declararam voto em Aécio e 31%, dos que declararam voto em Dilma.
Somados os infiéis, os indecisos e os que podem anular o voto, significa dizer que 51 milhões de votos estão em jogo para serem conquistados pelos principais candidatos.

Logo, conclui-se que a presidente Dilma estará garantida no 2º turno e que, ao analisarmos as tendências de queda de Marina (após o efeito tragédia, onde teve pico de 36%, caindo para 33%, 31%, 27% e até 25%, na última pesquisa Isto É Sensus, do sábado passado), observa-se que ela tende a estabilizar entre 24% e 26%, voltando ao patamar das eleições passadas, com um aumento de 4 a 6 pontos, devido à estrutura partidária herdada do PSB.

Quanto ao candidato Aécio Neves, após a queda de 21% para 14% (com o efeito tragédia), vem, de forma lenta e gradual, recuperando ponto a ponto, chegando nesta última semana a 18%, 19% e 20,7% (este último pela última pesquisa Isto É Sensus).

Levando-se em conta que, pela lógica, os indecisos que não foram na “onda” Marina e os que foram e saíram, tem forte tendência a se decidirem por Aécio Neves, candidato com propostas mais sólidas e confiáveis. Enquanto os eleitores que nas últimas semanas migraram para a presidente Dilma, diante de uma campanha terrorista contra a candidata Marina, tem leve tendência a também migrarem para o candidato Aécio, que se apresenta como mudança segura.

Outro fator que deve ser levado em consideração são as mudanças que estão ocorrendo nos Estados de São Paulo e Minas Gerais, que são os dois maiores colégios eleitorais do país.

Em São Paulo, na última semana, Aécio subiu 6%, enquanto Marina caiu 4%. E é, justamente, nesse Estado onde há o maior número de indecisos: 3 milhões de eleitores.

Ao passo que, em Minas Gerais, Estado natal do candidato Aécio Neves, apesar de erros estratégicos confirmados pelo próprio candidato, na fase inicial da campanha, há uma forte tendência de recuperação; principalmente, pelo apelo emocional ao povo mineiro, de ter um filho da terra como Presidente da República.

Logo, não precisa ser nenhum cientista político para constatar que a disputa entre Aécio e Marina será voto a voto; e que, considerando as tendências de crescimento e os fortes palanques estaduais com candidatos bem avaliados (Geraldo Alckmim, em São Paulo; Beto Richa, no Paraná; Ana Amélia, no Rio Grande do Sul e Paulo Souto, na Bahia), nos arriscamos a afirmar que o candidato Aécio Neves ira para o 2º turno, onde teremos uma nova eleição entre um governo autoritário, corrupto e que desestruturou toda a economia do país; e um jovem, ex-governador (com aprovação de mais de 92%) e capaz de convencer os quase 70% de cidadãos que clamam por mudança neste país.

A título de lustração, se a campanha de Aécio não tivesse cometido erros estratégicos na região nordeste, que representa mais de 35% do eleitorado brasileiro, ele, certamente, estaria no 2º turno com uma larga vantagem sobre Marina, a qual tem forte rejeição nesta região, onde se sente a falta de confiança do eleitor na sua figura frágil e sem inspirar confiança na governabilidade. Daí, o aumento significativo de Dilma no nordeste, nas últimas pesquisas.

Em alguns Estados do nordeste, como no caso particular de Pernambuco, a campanha chega a ser vergonhosa, onde os responsáveis por ela foram incapazes até de fornecer material para formadores de opinião e simpatizantes, que poderiam se transformar em multiplicadores, mesmo sem estrutura.

CARLOS BATATA
Ex-Deputado Federal

GRUPO DE ARMANDO MOSTRA FORÇA EM CAETÉS



O prefeito Armando Duarte (PTB), o vice Severino Gordo (PSDB) e todos que integram o grupo governista em Caetés mostraram força, neste sábado (27), numa manifestação política promovida na Vila Atoleiros. O que seria uma reunião se transformou num grande comício, capaz de impressionar até os deputados Claudiano Filho (PSDB) e Silvio Costa (PSC).

“Esse comício aqui, na zona rural de Caetés, é digno de ser registrado a nível estadual”, comentou o deputado federal Silvio Costa, satisfeito com a receptividade do povo a sua presença na cidade e na Vila Atoleiros. “Acredito ter sido uma das maiores manifestações políticas que já se viu em Caetés”, comemorou o deputado estadual Claudiano Filho, candidato à reeleição.

Armando Duarte ficou emocionado diante da multidão e fez questão de agradecer aos moradores dos sítios, dos povoados e da cidade pela presença maciça na reunião política. Na oportunidade, reiterou seu apoio às candidaturas de Claudiano, Silvio, João Paulo, Armando Monteiro e Dilma Rousseff.

Os partidários do prefeito de Caetés estão convencidos de que os seus candidatos terão uma grande vitória no município na eleição do próximo dia 5.

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