Ao ser chamado mais de uma vez por Paulo Câmara (PSB) de patrão,
o senador Armando Monteiro resolveu dar o troco num encontro esta semana, com empresários
da capital pernambucana. O petebista estranhou os adversários deixarem de lado
sua vida pública e centrarem as críticas nas atividades privadas. De sobra avaliou
o seu adversário como um “burocrata”.
O registro do encontro foi feito pelo jornalista Jamildo Melo, do Jornal do Commercio. Confira.
Chamado
de mau patrão pelo concorrente Paulo Câmara, do PSB, o candidato ao governo do
Estado pelo PTB Armando Monteiro Neto aproveitou o jantar-debate do
Lide-Pernambuco, nesta semana, para desenvolver a tese de que os socialistas
estão abonando sua vida pública com as críticas a atividade particular,
empresarial.
“No meu caso, como falam da vida privada,
significa que já abonaram a minha vida pública”, declarou.
“Com 60 anos, com a estrada que tenho, estou
pronto para este debate. É um equívoco de quem vem da burocracia pensar que a
atividade empresarial é fácil”, afirmou, em referência a Paulo Câmara,
ex-secretário da Fazenda de Eduardo Campos antes de assumir a postulação ao
governo do Estado.
“Como ninguém é bom ou ruim de repente, esse
discurso (contra ele) não vai colar, não vai ser fácil, agora na véspera da
eleição, pelo mesmo grupo ao qual eu me vinculava (Frente Popular e o PSB de
quem recebeu apoio ao Senado)”
Além de ter dito que sonhava com a
possibilidade de servir ao Executivo, depois da experiência no Legislativo,
Armando Monteiro Neto apelou para o lado emocional dos empresários e disse que
estava maduro parta servir a Pernambuco no Executivo.
“A atividade empresarial é uma atividade de
risco. O nosso grupo ganhou e perdeu, superou revezes, teve um grande período
de prosperidade, sempre com o compromisso de empreender, de abrir novas
frentes. Meu avô trabalhou até os 90 anos. Meu pai tem 89 anos e trabalha. São
conquistas e perdas, sucessos e fracassos, que são próprios da vida
empresarial”, declarou, em dado momento. “Tudo isto (inclusive as vicissitudes
da vida privada) me enriqueceram, aprendi com estas coisas”, concluiu.
As explicações sobre problemas na atividade
empresarial podem funcionar como uma espécie de vacina preventiva contra
eventuais desconstruções pelo lado socialista, no guia eleitoral.
Armando Monteiro Neto prometeu que ninguém o
verá desconstruindo o governo Eduardo e cobrou participação no sucesso. “Eu
apresentei a Eduardo Campos as ferramentas de gestão. Ele assimilou bem e
valorizou. É mérito dele”.
Armando Monteiro Neto acabou recebendo
aplausos quando disse que o Pernambucano está mais exigente em relação ao
futuro. “Se já teve mais (referência a Eduardo Campos) não vamos nos contentar
com menos (referência a Paulo Câmara).
Na única crítica pública que fez ao
socialista, o petebista acusou Eduardo Campos de dissolver a Frente Popular
quando lançou-se candidato a presidente. “Mas ele era da base, participava do
governo, como de repente o governo Dilma passa a ser responsável por tudo de
mal”.
Esse é o discurso coerente de um homem que tem e merece o respeito dos pernambucanos.Aliás o Brasil conhece a figura desde quando presidiu a conferência nacional de indústria ( CNI). O homem fala muito de projetos e tem uma visão de futuro e carrega sobre seus ombros o passado de lutas.
ResponderExcluirPernambuco precisa de um homem serio, responsável, democrático, independente, que não seja esteio de ninguém, com experiencia, sabedoria e humildade, para governar nosso Estado e tira-lo desde mundo de faz de contas criado pelo ex-governador, onde tudo é uma grande ficção, mas, a realidade é outra, vemos que professores, policiais, comerciantes, a população esta sofrendo pelos atos de um coronel que só pensa no seu bem estar. Por isso digo, o melhor para Pernambuco é Armando Monteiro, que se Deus quiser em breve será nosso governador.
ResponderExcluirEduardo do Vale.
É sem dúvida o melhor para Pernambuco, preparado, capaz, um homem simples que recebe à todos com presteza e educação. Armando Monteiro será nosso governador, o Estado de Pernambuco dará um grande salto de qualidade. Emprego , renda , saúde, educação e crescimento econômico, evitando-se assim a migração dos nossos filhos. O outro lado da moeda, o PC de Eduardo, nenhuma experiência, e se entregar um cargo de Governador a um rapaz desse é no mínimo uma temeridade, e os pernambucanos jamais correrão esse risco.
ResponderExcluirEu Gosto da postura e do Histórico de Armando, mas não simpatizo com suas companhias. Se ele não tivesse tanto vinculo com o PT eu votaria nele com muito mais tranquilidade. Com essa aliança tão próxima com os PETRALHAS ele passa a imagem do burguês biônico institucional! Se houvesse ao menos certeza de que ele tem apenas uma aliança momentânea e não ideológica com o PT...
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