PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS

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CONTEXTO

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Pesquisas Eleitorais

REFLEXÕES SOBRE OS RUMOS DO PSB DE GARANHUNS

Nesta semana inúmeros amigos me procuraram, propondo-me falar um pouco do que teria acontecido com o meu partido, em Garanhuns, nas últimas eleições. Disse, no primeiro momento, que estava querendo esquecer daqueles episódios, que os classifiquei os mais traumáticos de minha vida de homem público. Mas comecei, no entanto, a falar, quem sabe até para que a história dessa cidade seja contada como realmente aconteceu. E disse, dente outras, o seguinte:

Formamos e instalamos o PSB em Garanhuns sob a promessa de que teríamos autonomia para conduzir os destinos do pleito passado. Ou seja: das eleições de outubro de 2012. Para isso combinamos: não vamos falar em sucessão neste ano de 2011.

Vamos discutir Garanhuns durante todo o ano, e quando chegar em 2012, nós abriremos o debate com vista as eleições de outubro.

Nunca se viu, em Garanhuns, um exercício politico tão bonito. Fomos, no entanto, traídos.

Quando a gente menos espera, chega a Garanhuns alguém que se dizia a mando do presidente nacional do partido e governador do estado, dizendo-se candidato a prefeito de nossa cidade como se isso fosse possível fazer numa cidade como Garanhuns. Que é livre. Que é insubmissa. Que é insubjugável. E mais: falando mal das famílias de Garanhuns. De suas instituições. Dos seus profissionais da saúde. De seus homens públicos. Dizendo, ainda, que fazia e acontecia com os nossos conterrâneos o que bem entendesse porque sabia de suas vidas. Até de suas intimidades. Que era a grande inteligência. O mais preparado. Enfim, um verdadeiro rosário de atrocidades. Verdadeira esquizofrenia. Que não devia estar participando de qualquer convivência civilizada.

Garanhuns reagiu. E o fez, energicamente.

O resultado de tudo aquilo todos conhecemos. E não ouvimos nenhuma desaprovação por parte do comando de meu partido, apesar da missiva que, humilde, mas, firmemente, encaminhei ao seu presidente nacional e governador do estado.

A resposta que tive. Que tivemos, enquanto garanhuenses, foi por parte de preposto de meu partido: “Está resolvido! E ponto final!”.

O que é isso? Perguntei aos amigos. Para mim, tudo. Menos política na sua acepção maior. A política que eu sempre fiz. E faço. Durante toda minha vida. Com respeito. Com decência. Mas com coragem. Ouvindo os companheiros. Pensando, inclusive, nas palavras de Clarice Lispector, lembrando-me do dia em que Miguel Arraes de Alencar abonou a minha ficha ao PSB: “saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença”.

Reconheço que tenho que esquecer esse episódio que me marcou muito. “Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa apagar o caso escrito”, nos ensina Machado de Assis.

Confesso que todo dia acordo pensando na ilusão de 2012. E peço a Deus para esquecer daqueles tormentos. Daqueles momentos de tristeza. Porque não existe pior coisa no mundo do que a traição perpetrada por pessoa a quem você admira e quer numa determinada posição. Preciso, realmente, apagar esse caso escrito. Enterrando-o como caso do meu passado. Do passado de minha cidade. Mas nos lembrando dele como uma grande lição a nossa boa fé de homens e mulheres que amam essa cidade. Que haverá de ser maior do que já o é. Apesar desses casos escritos.

Do garanhuense Givaldo Calado de Freitas

3 comentários:

  1. Todos tiveram na passagem desse aventureiro, na última eleição, imposto de cima para baixo, um grande ensinamento, Garanhuns suas lideranças e seus homens e mulheres de bem, não engole guela à dentro, qualquer que seja a imposição, venha de onde vier,seja ele quem for. Todos nós passamos, Garanhuns fica, junto com sua história. As cabeças pensantes de Garanhuns, suas lideranças, e seu povo não é gado que se tange, se prende, se mata, e se come. Uma grande lição nos ensinou, eu que não me considero liderança alguma, não sou nascido em Garanhuns, porém de coração talvez seja mais Garanhuense que alguns de berço. Me levantei junto com a maioria, sob a liderança de Givaldo Calado para disiludir essa figura nefasta expulsá-la e deixar que os homens e mulheres de boa fé da nossa cidade tomasse as rédeas, e assim foi feito. O que se lamenta, é que Garanhuns com grandes lideranças, como Dr. Ivan Rodrigues, Givaldo Calado e outros poderiam com a ajuda do Presidente do Partido ter seu próprio candidato.Ganhar ou perder faz parte do jogo. O Deputado Izaias Règis, que não é bobo nem nada viu aquele hiato, e alavancou inteligentemente sua candidatura até a vitória. Não fui seu eleitor todos sabem, porém devo reconhecer que com parcos recursos, vem fazendo um bom governo e espero que continue assim. Pior seria se pior fosse. A lição nós aprendemos, a história nos ensinou à todos, Garanhuns não aceita imposição, e lutaremos por essa cidade se inevitável for.

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  2. Tenho absoluta certeza que o episódio passado nas últimas eleições, não se repetirá, Garanhuns jamais aceitará guela a dentro, imposições, partam de onde partir, mande quem mandar, venha de onde vier. Os homens e mulheres de bem de Garanhuns também seu povo trabalhador e ordeiro, são donos do seu próprio nariz. Todos nos rebelamos nesse bom combate, afinal "Garanhuns não é gado, que se tange, marca, mata e se come." O que foi lamentável foi que o Presidente do nosso partido deixou todos nós a ver navios. Expulsamos democráticamente o impostor, que já chegou falando mal dos médicos, da sociedade de Garanhuns, e do povo em geral, sem conhecer nossa cidade, sem nenhum carisma, daria sim para ser um ótimo ditador. Eu, todos sabem não sou nenhuma liderança em Garanhuns, acompanho e não me omito em situações que preciso for. Me rebelei contra esse descaso de se infiltrar em Garanhuns um homem sem um mínimo de qualidade. Sob a liderança de Givaldo Calado, e Dr. Ivan Rodrigues, duas das maiores lideranças de Garanhuns e do PSB, nada puderam fazer, para se lançar um candidato do partido nosso e do partido do nosso Governador aqui em Garanhuns. Com minha modesta participação conseguimos expulsar o intruso, e aí formou-se um hiato, hiato esse muito bem aproveitado por Izaías Régis, que não é bobo nem nada, entrou naquele espaço esvaziado por tantas incertezas e inércias "nossas". Zé da Luz sem meios, apenas o trabalho e a boa vontade dele e de alguns, lutou, mas democraticamente não deu e não saiu vitoriosa. O Deputado Izaías Régis, com apoios importantes e também sua liderança ganhou com méritos sua eleição, sem apelação. Até hoje nada o que dizer de negativo do seu governo, com seus parcos recursos, vem melhorando a cidade, e algumas empresas se instalando em Garanhuns, trabalho e renda para o povo, é disso que precisamos e outras centenas de prioridades.

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  3. O problema é que a maior parte das repartições públicas estaduais de Garanhuns são gerenciadas por gente com indicação política dada pelos, ditos, aventureiros das cidades vizinhas, daí eles se acham no direito de abocanhar a prefeitura,a câmara de vereadores, o judiciário e se deixar até nas casas dos moradores eles entram sem bater na porta e pedem o almoço para nossas mulheres. Alguém duvidaria disso?

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