Do jornalista Magno Martins:
Pesquisa para governador, do
Instituto Maurício de Nassau, publicada ontem no JC, aponta o senador Armando
Monteiro Neto (PTB) na liderança absoluta em todos os cenários e regiões do
Estado, variando de 23% a 28%.
Os números batem
com o levantamento do Instituto Opinião, feito com exclusividade para este
blog, em setembro passado. Nele, o trabalhista se situa na faixa de 26% a 28%,
saindo na frente no Recife, Zona da Mata, Agreste e Sertão.
Se Armando larga
de forma consistente, lá na frente pode estar até melhor se receber de fato o
apoio oficial do PT. O ex-presidente Lula já deixou muito claro, em duas
oportunidades, que o melhor caminho para o partido seria o alinhamento ao
projeto de Armando.
Em Pernambuco, o
PT não tem alternativa competitiva. Nome mais denso eleitoralmente, o deputado
João Paulo não consegue romper a fronteira da Região Metropolitana.
Além do mais, vem
de uma derrota como candidato a vice-prefeito na chapa de Humberto Costa, que
ontem voltou a reiterar a necessidade de o partido ter candidato próprio.
Mas este é o
discurso que o PT vai exercitar até próximo às convenções, por uma necessidade
de afirmação e de valorização. Embora não tenha uma presença forte no Interior,
o PT é a noiva mais cobiçada por Armando.
Até pelo fato de
atrair ao seu palanque o ex-presidente Lula, cabo eleitoral que medirá a sua
força e o seu prestígio com o governador Eduardo Campos, que continua fazendo o
maior mistério quanto ao seu candidato.
Continuaremos na mesma. Com esses partidos dominados por caciques, representantes de famílias, a renovação dos quadros políticos nunca se dará. Os caras estão sempre "por cima da carne seca". Desde tempos imemoriais, sai o bisavô, entra o avô; sai o avô entra o filho e assim a coisa vai continuando per omnia saecula saeculorum. São sempre os mesmos oligárquicos que dominam a nossa política e para a família e amigos distribuir os melhores cargos na administração pública. É a continuação solerte do regime de capitanias hereditárias e da nossa triste herança ibérica. Em termos de Brasil, digo um solene não aos netos que querem porque querem o mais alto cargo da nomenclatura brasileira.
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