“O Brasil precisa de
investimentos. Não vai ser só o consumo que vai manter o País crescendo e
distribuindo renda. Tem que ter investimento em infraestrutura e
logística". A afirmação foi feita pelo governador Eduardo Campos, ao
participar, como palestrante, do Santos Export 2013 - Fórum Internacional para
Expansão do Porto de Santos, realizado nesta esta semana no Centro de
Convenções da capital portuária de São Paulo.
“Na hora em que o Brasil está chamando
os investidores nacionais e estrangeiros para colocarem recursos em ferrovias,
rodovias e portos, é fundamental que a gente ouça quem já colocou recursos no
passado, e possamos ouvir as suas experiências e sugestões. Dialogar sempre é
importante", disse o governador, que apresentou a palestra “O Brasil
do Futuro: um olhar estratégico sobre o País no século XXI”.
Eduardo Campos elogiou a iniciativa dos
organizadores do evento e defendeu a aceleração do debate para que se encontre
consensos sobre as grandes questões nacionais. "É fundamental ter
capacidade de diálogo, de ouvir quem fez, quem enfrentou dificuldades para
fazer, quem sobreviveu às crises, às idas e vindas da economia brasileira. Não
se pode imaginar que a gente vai fazer as inovações necessárias na logística
brasileira sem escutar aqueles que fizeram, e que inclusive, nos últimos anos,
melhoraram a logística brasileira", pontuou.
O governador comentou ainda que o
Brasil só conseguiu ampliar seu comércio exterior nos últimos 10 anos porque,
alem dos investimentos governamentais, os investidores colocaram em risco seu
capital, fizeram investimentos e inovações importantes. "Muitas outras
inovações precisam ser feitas, mas dentro de um espírito de diálogo respeitoso,
de entendimento, de construção de consenso, que possa legar marcos regulatórios
seguros, que animem os investimentos que vão animar a economia do País”,
afirmou o governador.
O socialista ressaltou a importância de
mudar o atual contexto, no qual o ano de 2012 foi de baixo crescimento e as
perspectivas de crescimento em 2013 têm se reduzido a cada bimestre. “Para
preservarmos as conquistas dos últimos anos, a gente precisa que o Brasil volte
a crescer de maneira mais acelerada. Esse crescimento passa por investimentos e
por melhoria da nossa logística. Eventos como esse fórum nos ajudam a construir
um entendimento, com base no diálogo, do que precisa ser corrigido. Mudou-se o
marco com relação aos portos, mas estamos vendo que há coisas que também
precisam mudar”, observou.
AVICULTURA - Eduardo Campos participou ainda da
solenidade de abertura do Seminário Internacional da Avicultura, que teve ainda
a participação do viçce-presidente Michel Temer, dos governadores Geraldo
Alckimin (São Paulo) e Marconi Perillo (Goiás), e de ministros de estado e
lideranças empresariais.
"A avicultura é um setor que
contribui com 1,5% do PIB brasileiro e gera emprego e renda em todas as regiões
do País, sendo fundamental, inclusive para Pernambuco, razão pela qual deve
receber todo o apoio e ser ouvido com muita atenção pela sociedade e o estado
brasileiro", comentou Eduardo.
O estado de PE, durante os sete anos de governo de Eduardo, recebeu centenas de indústrias e outros investimentos, muito deles foram IMPLANTADOS apenas em SUAPE, GOIANA, VITÓRIA S. ANTÃO, CABO, CARUARU, PETROLINA.
ResponderExcluirQuais foram os grandes investimentos que Garanhuns recebeu?
PAULO CAMELO, COMENTA:
ResponderExcluirÉ um grande conversador de estória o governador Eduardo Campos, cujo Estado de Pernambuco foi um dos Estados da Federação que mais recebeu investimento oriundo do governo federal. Além do mais, com seus pronunciamentos, ele belisca e assopra a presidente Dilma. Mas, o seu Partido, o PSB, não entrega os cargos ora assentados na máquina do governo federal.
Não devemos esquecer que o ex-Secretário Eduardo Campos, no governo Miguel Arraes, foi o principal responsável pelo início da Privatização da Celpe. Contrariando o seu atual “discurso de investimento”.
Mas, o governador não se dar como satisfeito e está endividando o Estado de
PE, em busca do tão falado investimento e de promoção da sua campanha eleitoral para Presidente da República.
A Reforma Política deveria proibir que o governador fizesse campanha eleitoral para outro cargo executivo, isto é, para Presidente da República, em pleno exercício do mandato. Por analogia, esse raciocínio deveria valer para Prefeito que pretende ser candidato a governador em pleno exercício do mandato.
Ou seja, o governador estar usufruindo do cargo para fazer oposição a presidente Dilma, abandonando o Estado de PE, para fazer palestra e campanha eleitoral, como se fosse um grande economista, a exemplo de Celso Furtado.
Mas, é assim mesmo, alguns políticos costumam fazer o povo de bobo e defenderem seus interesses pessoais em detrimento do coletivo.
TENHO DITO.