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GOVERNO MUNICIPAL

REVISTA ÉPOCA ENCHE A BOLA DE EDUARDO

As Organizações Globo resolveram dar aquela canja ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). A Revista Época que está nas bancas, uma publicação do grupo da família Marinho, dedicou 25 páginas ao “governador mais popular do país” e na chamada de capa ainda pergunta: “Quem tem medo dele”?

Como o PSDB não se entende em torno de José Serra e Aécio Neves e Dilma Roussef (PT), praticamente já se lançou candidata à reeleição, a Globo procura apostar em outras alternativas e através da Época impulsiona a pré-candidatura do socialista. Alguém pode achar que Eduardo não tem chances, aparece com menos de 5% nas pesquisas eleitorais. É bom lembrar, porém, que em 2006 o neto de Arraes partiu com meros 4% na corrida pelo Palácio das Princesas, no final derrotando os favoritos Mendonça Filho (DEM) e Humberto Costa (PT).

Abaixo confira um trecho da reportagem assinada por Luiz Maklouf Carvalho na Revista Época.

O governador Eduardo Campos, de Pernambuco, é um ótimo piloto de cadeira giratória de rodinhas. Logo ao sentar-se, elegante e espaçoso, já sublinha a que veio. A cadeira é uma das 13 de uma grande mesa preta, em forma de U, na sala de reuniões contígua a seu gabinete. Não terá um minuto de sossego por quase três horas. Campos a manobra para todos os lados possíveis, a esporeia com o ritmo acelerado de sua fluência verbal e, quando a leva, num tiro curto, em direção ao interlocutor, o dorso ainda atlético de 47 anos também assoma, enfático. Seus translúcidos olhos verdes são, surrupiando um autor contemporâneo, como pássaros querendo voar para fora da cara. Campos é, sobretudo, olhos. Na beleza variante da cor, que fisga a atenção, e, principalmente, na mirada, no manejo que lhes sabe dar, ora águia, ora cobra, focados na sedução. “Sedutor” é um recorrente qualificativo até entre adversários regionais – como o senador Humberto Costa, do PT, ou o deputado federal Mendonça Filho, do DEM. Campos sabe que, nos dois casos, o sentido é “cuidado com ele!” – ambos, afinal, são vítimas de peia eleitoral. Mesmo assim, não desgosta.  

Não é o caso quando é chamado de “coronel”, como fez a revista britânica The Economistem reportagem recente, que também registrou seu lado de gestor dinâmico e empreendedor à frente do Estado que governa pela segunda vez, com aprovação recorde – 89% na última pesquisa. Provocado – “O senhor leva mesmo um jeitão de coronel...” –, Campos não esconde o desconforto. Leva a cadeira para a frente e para trás, dá uma brusca freada de general e responde:  

– Isso só acontece quando alguém nasce por aqui. Nunca vi um rótulo desses num político carioca, paulista ou mineiro. Então lamento, porque é uma coisa desqualificando. Que maneira tenho de botar ordem aqui? “É um coronel.” Tá bom. (Falar) é um direito (deles). Fazer o quê?

Entre dez governadores pesquisados pelo Ibope no final do ano passado, Campos obteve a maior aprovação: 34% acham sua gestão “ótima”; 45%, “boa”; 15%, “regular”; 4%,“ruim”; e 3%,“péssima”. É tamanha popularidade que explica por que tantos políticos têm se aproximado dele e que seja impossível discutir a sucessão da presidente Dilma Rousseff sem que seu nome venha à tona. Ele próprio negou, em entrevista publicada por ÉPOCA em dezembro, que pretenda se candidatar à Presidência. Na ocasião, disse que “sem dúvida” apoiaria a reeleição de Dilma. É nessa canoa que os pés de Campos estão, ambos. Antes da eleição municipal de Pernambuco, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava disposto a costurar sua candidatura a vice, já em 2014. Depois que Campos praticamente humilhou o PT, ao lançar candidato próprio à prefeitura do Recife – e vencer –, Lula e Dilma sabem que ficou mais difícil. 

6 comentários:

  1. Já faz um tempo que não desço por aqui ao Blog do Roberto Almeida. Não foi por outra coisa a não ser falta de tempo, embora sempre o leia. Eu ainda não vi a reportagem da Isto é por completo, mas, os trechos aqui publicados mostram apenas notícias e opiniões que qualquer revista semanal poderia dar.

    No entanto, já se começa a dizer que as organizações Globo já estão virando a arma para outro alvo. Não faltará quem aumente a dose dizendo que a “Grande Imprensa” agora é Eduardo desde criancinha. Bobagens. Da mesma forma que a Veja mostrou as falcatruas do Lula, a sem vergonhice com Rose, os bandidos do mensalão e agora o “escândalo” das eleições para presidente do Congresso, a Isto é mostra o fato, do coronel Eduardo estar se tornando uma figura nacional e até com chances (se se desligar de Lula definitivamente) de barrar as pretensões da presidenta Energia Elétrica Roussef de continuar enganando o povo brasileiro por mais 4 anos.

    Eu nunca fui muito com os olhos de Eduardo (tem um bom-conselhense, o Sr. Ccsta, que é apaixonado por eles e pelos do Chico Buarque) mas, garanto, que se ele deixasse Lula só para Rose e Marisa, e começasse a depurar seu partido de pessoas como o Cid Ivete Sangalo Gomes, eu até poderia me tornar um pouco mais socialista do que já sou, praticando a caridade cristã em todos os lugares. Vamos dar tempo ao tempo, por enquanto.

    Lucinha Peixoto (Blog da Lucinha Peixoto)

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    1. A Lucinha tá ficando gagá confunde a revista Època com a Isto É

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    2. Parece que estou mesmo, Felipe. Obrigado pela correção.

      Lucinha Peixoto

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  2. Sei, isso parece mais coisa da Época querendo um candidato para apimentar as disputas das eleições de 2014 contra Dilma.

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  3. Votei e voto novamente em Eduardo Campos, pois, como todo brasileiro honesto e trabalhador, quero o melhor para o Brasil, pois a quadrilha do PT, está acabando com as verbas públicas em desvio de toda espécie.

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  4. Pelo restabelecimento da ordem e do progresso, EDUARDO CAMPOS NELES.

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