Steven Spielberg não precisa provar nada em termos de cinema. Em mais de quatro décadas atuando como diretor e produtor, é responsável por filmes como Encurralado, Indiana Jones, Tubarão, Parque dos Dinossauros, A Cor Púrpura, A Lista de Schindler, Inteligência Artificial, Prenda-me se for capaz, Terminal, Império do Sol, ET e Contatos Imediatos do Terceiro Grau.
O cineasta americano faz cinema comercial e se tornou milionário com sua habilidade. Nem por isso deixa de ser um mago por trás das câmeras e a maioria dos seus filmes tem uma qualidade técnica invejável.
Seu último trabalho, Cavalo de Guerra, foi arrasado por parte da crítica. É preciso considerar, porém, que muitos críticos acreditam que sua função é ver só os defeitos ou o lado negativo das coisas. Bote qualquer um jornalista desses para escrever um livro, uma peça de teatro, dirigir um filme ou gravar um disco e vamos constatar o óbvio: o sujeito só é bom na teoria, na prática é um medíocre.
Cavalo de Guerra é baseado num livro infantil, foi adaptado para o teatro e nas telas, nas mãos de Sielberg, nos conta uma boa história de amizade, envolvendo o jovem Albert e o cavalo Joey. Bom elenco, belas paisagens e muita emoção. O diretor sempre gostou de trabalhar com sentimentos, de mexer com o lado romântico ou juvenil das pessoas.
O filme envolve, emociona, arranca lágrimas dos mais sensíveis e tem um final incrível, com uma espetacular citação do clássico “E O Vento Levou”. Tem gente que viu na cena uma “cópia sem escrúpulos”. Imagina um cineasta como Steven, com tudo que sabe e fez precisar disso. O diretor quis sim homenagear uma das grandes obras primas do cinema.
E O Vento Levou é muito melhor, é claro, mas Cavalo de Guerra merece ser assistido.
Opa, blz comentários de bons filmes, e ainda acrescentaria mais um grande clássico do mestre,que seria o clássico do terror, POUSTERGEIST.
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