O Cine Eldorado estréia na próxima sexta-feira o trabalho que já está sendo considerado por muitos como “o filme do ano”. Planeta dos Macacos – A Origem, está atraindo público recorde nos cinemas americanos e o mesmo deve acontecer no Brasil. O último número da Revista Veja dedica umas quatro páginas ao longa, que praticamente é notícia em toda a grande imprensa e principais sites do Brasil. Tive oportunidade de assistir alguns trechos em vídeos disponíveis na internet e as imagens são de impressionar. O macaco Caesar, que me parece o grande personagem do filme, está simplesmente perfeito, com expressões que parecem inteiramente humanas. Pelo que li, foi feito com o uso da computação se utilizando dos mesmos recursos técnicos do premiado Avatar. O Planeta dos Macacos começou a fazer história em 1968, numa aventura que ainda hoje atrai cinéfilos dos quatro cantos do mundo. Tivemos três ou quatro seqüências sem a mesma qualidade e um remake de Tim Burton (Batman, Edward Mãos de Tesoura, Alice no País das Maravilhas), na década passada, que também ficou a desejar. Agora, pelo que se vê, os macacos vão causar o mesmo impacto da década de 60.
Normalmente, quando um assunto me desperta o interesse, procuro fazer diferentes leituras. Sobre "Planeta dos Macacos – A Origem”, uma das melhores críticas que li foi o artigo assinado por Thiago Miota, que assina um site especializado em cinema. Abaixo alguns trechos do que ele escreveu a respeito do filme, que promete virar um clássico:
“Aqui estamos diante de uma produção capaz de unir o melhor que há em termos de tecnologia em conjunto do material humano. A trama assume aspectos filosóficos, envolvente em torno de uma causa que transcende a humanidade. O roteiro balizado por uma direção primorosa rende um trabalho capaz de nos fazer esquecer que se trata de cinema, e não realidade. Despertamos do sono somente quando sobem os créditos.
“A teoria da evolução trouxe respostas antes creditadas apenas ao campo da fé. No entanto, a hipótese de que evoluímos dos macacos, por mais semelhanças que existam entre nós e a espécie, não deixa de ser uma teoria. Talvez seja o contrário, e eles tenham evoluído de nós, hipótese muito plausível diante das atitudes animalescas que nós mesmos praticamos.
“Obrigatório, imperdível, um novo clássico da ficção, grande filme do ano, este você não pode perder. Encantou a muitos e merece ser revisto. Faltam adjetivos. Como é bom ser surpreendido pelo cinema”.
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