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A corrida de bigas é uma das melhores cenas de Ben Hur


BEN HUR

Ben Hur é uma obra prima do cinema, lançado em 1959 e que durante quase 40 anos foi o recordista do Oscar. Recebeu 12 indicações e ficou com 11 estatuetas, inclusive as de Melhor Diretor (William Wyler), Melhor Filme, Melhor Trilha Sonora, Melhor Ator Principal e Melhor Ator Coadjuvante (Charlton Heston e Hugh Griffith).

Só o Ticanic, na segunda metade dos anos 90, desbancaria Ben Hur, embora este último me pareça superior em diversos aspectos, mesmo sem contar quatro décadas atrás com toda tecnologia que permitiu a James Cameron dar uma show de efeitos especiais.

A direção de Ben Hur, o elenco, a fotografia, a trilha sonora, o roteiro, tudo funciona de modo perfeito e não é à toa que o filme conquistou a Academia e o público mundial. Inclusive o longa americano resiste ao tempo e pode-se assistir hoje com o mesmo prazer estético de muitos anos atrás.

Esse campeão de bilheteria tem um fundo religioso, menções e até aparições discretas do Messias, que à época em que se passa a história estava entre os romanos e judeus fazendo a sua pregação.

Há uma cena particularmente bonita, com uma mensagem religiosa sutil que funciona mais do que o discurso do padre, quando Cristo aparece apenas de costas e dá água a Ben Hur, contrariando os soldados que o aprisionavam.

Quando tudo começa, Judah Ben Hur é um príncipe, um homem rico que vive numa verdadeira mansão para o seu tempo. Tem a mãe, uma irmã e os amigos judeus.

Messala, um antigo amigo de infância volta à província com a cabeça mudada e cheio de ambições. Cumprindo ordens do imperador, está disposto a liquidar com os judeus, inclusive o que se intitula o Messias.

A ambição cega Messala e ele tenta cooptar o amigo Ben a trair o seu povo. Não conseguindo, aproveita um incidente e manda prender tanto o príncipe quanto sua mãe e irmã. Todos são condenados. Ele vai às galés, nos porões dos navios, elas ficam nas masmorras durantes cinco anos e contraem a lepra, uma doença terrível e sem cura.

Ben Hur vai ao fundo do poço e volta, para encontrar mãe e irmã, pensando em dar o troco, se vingar de Messala. O enredo de O Gladiador, realizado -  como o foi O Titanic -,  nos anos 90 e também vencedor do Oscar, tem algumas semelhanças com esse filme de 1959. Novamente fico com o passado. Embora o longa de Ridley Scott seja um bom trabalho o de William Wyler é superior em quase tudo.

Muitos atores e atrizes de qualidade enriquecem Ben Hur. Charlton Heston e Stephen Boyd, o primeiro interpretando o herói cristão e o segundo Messala, o vilão do filme, se sobressaem e não poderia ser diferente, uma vez que os dois estão à frente da trama.

Ben Hur está na categoria dos grandes clássicos e épicos, como E O Vento Levou, Os Dez Mandamentos, Spartacus, Barrabás, A Bíblia, Suplício de Uma Saudade, Guerra e Paz, Tróia, El Cid, Dr. Jivago, Exodus, O Último Imperador, A Paixão de Cristo, O Rei dos Reis e tantos outros.

Em qualquer lista dos melhores de todos os tempos deve ficar entre os 10 ou 20 primeiros. Se considerar só os religiosos possivelmente é o melhor deles.

Essa produção americana tem cerca de três horas e 40 minutos de duração. Mas não cansa. Você vai assistindo e entrando dentro da história, vivendo aquilo tudo como se estivesse fazendo parte do enredo. Torcendo pelo herói, pelos bons, pelos amores e querendo ver Messala pagar pelos seus crimes, sua ruindade.

Enfim, é um trabalho grandioso com todos os elementos capazes não só de agradar, mas de empolgar os amantes do cinema.. É desses filmes que você vê, revê depois de algum tempo, assiste pela terceira ou quarta vez mais alguns anos depois, e cada vez descobre novos aspectos, percebe detalhes não observados antes e vibra por estar contemplando com todos os sentidos uma verdadeira obra de arte.

2 comentários:

  1. Muito Obrigado pelo comentário, me senti muito bem com seu elogio, gostaria que o senhor me indicasse em seu blog, pois o no meu blog já está a indicação do seu.
    Abraços

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  2. É muito bom ver a sua paixão por bons filmes.
    Quiçá os brasileiros dessem tanta atenção à cultura como vc faz. O Brasil torna-se rico e mais ignorante, mais leigo, mais medíocre. Um povo que só valoriza o dinheiro, o levar vantagem, o jeitinho...parece que estamos na Idade Média nesse sentido. Parabéns pelos ótimos filmes resenhados aqui.

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