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CONTEXTO

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Pesquisas Eleitorais

DEUS E O TITANIC

A enquete sobre a existência ou não de um Deus (na essência é isso que estamos discutindo), não rendeu, como era esperado, tanta empolgação e mobilização quanto as "pesquisas" anteriores, quando fizemos consultas a respeito de políticos. No entanto, em apenas dois dias, já recebemos quatro ótimos comentários de pessoas se posicionando sobre o assunto. Gente inteligente, bem informada, que discute a ideia de uma divindade ou religião com seriedade e sem fanatismo. Como os textos não são tão curtos, vamos dividi-los em quatro postagens. Começamos com Virgínia Spinassé, jornalista e professora da AESGA e terminamos com Nivaldo Tenório, escritor, integrante da Academia de Letras de Garanhuns e funcionário do Estado lotado na Companhia do Corpo de Bombeiros da cidade.


DEUS E O HAITI - Por Virgínia Spinassé

'Abdu'l-Bahá (1844-1921), um sábio persa filho do fundador da Religião Baha’í (www.bahai.org.br), explica-nos as razões profundas de acontecimentos tristes como o que aconteceu no Haiti. O texto a seguir é parte de uma de suas palestras nos EUA em 1912 e refere-se ao desastre do Titanic, mas é extremamente atual e serve para reflexão:
“Nesses últimos dias aconteceu algo terrível no mundo, um acontecimento que entristece todo coração e aflige toda alma. ... Embora um acontecimento como este seja realmente lamentável, devemos saber que tudo o que acontece é devido a alguma sabedoria e que nada acontece sem alguma razão. Há um mistério nisso; mas qualquer que seja a razão e o mistério, foi uma ocorrência triste, algo que arrancou lágrimas de muitos olhos e angustiou muitas almas. ... Mas quando considero esta calamidade de outro ponto de vista, consolo-me com a percepção de que os mundos de Deus são infinitos; que embora eles tenham sido privados desta existência, eles têm outras oportunidades na vida do além, tal como Cristo disse: Na casa de meu Pai há muitas moradas. (João 14:2) Eles foram chamados do temporário e transferidos para o eterno; abandonaram esta existência material e entraram pelos portais do mundo espiritual. ... A misericórdia de Deus é infinita, e é nosso dever lembrarmos dessas almas que partiram, em nossas orações e súplicas, para que elas possam se aproximar mais e mais da própria Fonte.
... No princípio é muito difícil saudar a morte, mas depois de atingir sua nova condição a alma agradece por ter sido libertada do cativeiro do limitado para usufruir a liberdade do ilimitado. Ela foi desembaraçada de um mundo de pesar, tristeza e provações para viver num mundo de alegria e júbilo infindáveis. O fenomênico e o físico foram abandonados para poder atingir as oportunidades do ideal e do espiritual. Por isso, as almas daqueles que partiram deste mundo... apressaram-se a um mundo superior. Elas saíram destas condições de escuridão e de visão turva para o reino da luz. Estas são as únicas considerações que podem confortar e consolar aqueles que eles deixaram.
Ademais estes acontecimentos têm razões mais profundas. Seu objetivo e propósito é ensinar certas lições ao homem... O propósito é que o povo do mundo possa se volver a Deus, o único Protetor; que as almas humanas confiem na Sua proteção e saibam que Ele é a verdadeira salvação. Os acontecimentos ocorrem para que a fé do homem possa crescer e se tornar mais forte. Por isso, embora nos sintamos tristes e abatidos, devemos suplicar a Deus para dirigir nossos corações ao Reino, e orar por essas almas que partiram, com fé em Sua infinita mercê, para que, embora elas tenham sido privadas desta vida terrena, possam desfrutar uma nova existência nas supremas moradas do Pai Celestial.”


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