Ronaldo César fala em seu blog que assistiu no canal por assinatura GNT um documentário sobre Vitalino, o famoso artesão de Caruaru, que está sendo lembrado pelo seu centenário. Tenho acompanhado pela nossa TV Asa Branca toda a badalação (justa) que está se fazendo em torno de Vitalino. E fico pensando: Caruaru tem seus ícones, sabe valorizá-los. Tem José Condé, o escritor; a Banda de Pífanos, a feira, as festas juninas, a movimentação da Semana Santa, que acontece colada com a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, e agora essa enorme divulgação do competente artesão.
E os ícones de Garanhuns? Onde estão? O que se faz na cidade para lembrar o nome de Luís Jardim, o grande escritor? E Dominguinhos, basta homenageá-lo, duas três vezes no Festival de Inverno? Tem o presidente Lula, Toinho Alves, Luzinete Laporte (que poderia receber uma grande homenagem em vida), Humberto de Moraes. Que tal pensar num Espaço Luiz Inácio Lula da Silva, para abrigar a história e a política? Um museu Dominguinhos, que poderia reunir o acervo dos artistas de forró pé-de-serra tendo como figura central o nosso famoso instrumentista. E Cristina Tavares, não poderia também ser o mote de um centro, uma fundação, alguma coisa que além de homenageá-la servisse para valorizar as mulheres, mostrar o papel delas na política, na vida de uma cidade e de um país. Precisamos de Vitalinos ou Vitalinas (com perdão do trocadilho) e na verdade já os temos. Só que ninguém os valoriza, os expõe na mídia. Preferem, por incompetência, ou porque só pensam nos seus próprios interesses, jogá-los dentro de um baú.
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