CONTEXTO

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Pesquisas Eleitorais

SE TIRAR A LEGIÃO ESTRANGEIRA FICA POUCO DE GARANHUNS


Engenheiro Paulo Camelo, político que já disputou eleições de prefeito e deputado sem obter sucesso, costuma criticar o que chama de Legião Estrangeira, pessoas que são de fora de Garanhuns e ganham projeção na cidade.

Passa a ideia de que devemos dar menos atenção aos “forasteiros” e privilegiar os que nasceram na terra das sete colinas.

Pessoalmente nunca liguei muito pra isso. Sou de Capoeiras, com muito orgulho, mas dos meus 64 anos de vida passei em torno de 18 anos no Recife e já somo 34 anos em Garanhuns. Fica bem menos para minha terra natal.

O primeiro prefeito constitucional de Garanhuns, após a redemocratização de 1945, Dr. Guerra, nasceu em Palmares, cidade da zona da mata de Pernambuco.

Francisco Figueira, que também foi prefeito do município, décadas atrás, veio ao mundo na capital do Estado. Hoje dá nome a toda área da Cohab II e dos loteamentos Morada do Sol, Rosa Mística, Manoel Camelo, Luiz Gonzaga e arredores.

Para não ficar só na política, padre Adelmar da Mota Valença, uma lenda da educação, que foi diretor do Colégio Diocesano por 44 anos, era de Pesqueira.


O atual diretor do gigante da antiga praça da bandeira, padre Aldo Mariano, é de Venturosa.

Luzinette Laporte, professora em vários colégios, escritora, que foi diretora da GRE (Dere em sua época) era de Catende, na zona da mata.

Durante muitos anos Garanhuns teve apenas uma pessoa na cidade que se podia chamar de jornalista: Humberto de Moraes, natural do município de Calçado. Veio morar na Suíça Pernambucana ainda criança e daqui não saiu mais.

Um radialista que exerceu um trabalho importante durante muitos anos entre nós, contemporâneo de Humberto, foi Rossine Moura, que nasceu em Pesqueira.

Aluízio Alves, um dos mais importantes nomes da história do radialismo local, era natural de Correntes.

De lá de perto, da pequena Brejão, vieram Adolfo, Expedita e Kitty Lopes para dar grande contribuição a nossa vida social, econômica e cultural.

Por sinal a professora Maria José, que já visitou dezenas de países na Europa, África e outros continentes, trabalha e mora em Garanhuns, mas é de Brejão também. 

O Gláucio Costa, que gravou dezenas de discos de excelente qualidade e hoje apresenta um dos melhores programa de rádio de Garanhuns, é de Maraial.

Por sinal em rádio temos o Eduardo Peixoto, bom comunicador, que assumiu a Ronda Policial no lugar de Aluízio, recifense.

Prefeitos tivemos vários que vieram de outras cidades: Ivo Amaral, um dos melhores até hoje, nasceu em Lajedo. Silvino é natural de Princesa Isabel (PB), Bartolomeu Quidute de Flores, Luiz Carlos de Calçado e Izaías Régis de Terezinha.

A ex-primeira dama Aurora Cristina, que foi também deputada estadual, veio ao mundo na simpática cidade de Arcoverde, na entrada do Sertão pernambucano.

Jaime Pinheiro, que foi secretário municipal e deixou uma marca muito forte na cidade, era do Recife.

Outro que foi secretário municipal e também vereador, o engenheiro João Inocêncio, chegou aqui vindo de Inajá, no Sertão.

Luciano Oliveira, que teve supermercados, emissora de rádio e outras empresas, atualmente proprietário do Café Ouro Verde, nasceu em Paranatama.

Temos o professor Pedro Falcão, que foi diretor da unidade da UPE em Garanhuns e chegou a reitor da Universidade. É de São João.

Outro professor, também diretor de teatro e radialista, Carlos Janduy, veio do Recife para se estabelecer aqui.

O coronel Antônio Mendonça, que comandou o 71 BI e hoje está na reserva, mora em Garanhuns. É natural de Maruí, em Sergipe.

Dr. Jorge Cordeiro é delegado aposentado. Trabalhou em diversas cidades da região, morando há 30 anos ou mais na Suíça Pernambucana. É de Capoeiras.

Também capoeirense é a professora Maria Almeida, diretora do Colégio Santa Joana D´Arc, que tanto contribui com a educação de todo o Agreste Meridional.

Na medicina temos Dr. Alcindo Menezes (do Recife), Dr. Paulo Mendonça (Itaíba), Dr. José Tinoco (Recife) e Dra. Marta Judice (Recife). Ela recebeu o título de Cidadã de Garanhuns, o que a deixou muito feliz.

O esposo de Dra. Marta, o engenheiro mecânico Júnior,  nasceu em Bom Conselho.

Os irmãos Erlan e Elison, que comandaram o verdadeiro império que era a Droga Rápida e atualmente têm outros empreendimentos na cidade, vieram de Brejão.

Luizinho Roldão, atuante vereador de Garanhuns, é natural de Bom Conselho.

O promotor Alexandre Bezerra, que tantos serviços prestou ao município e ainda hoje mantém residência aqui, mesmo trabalhando no Recife, é de lá, da capital.

Juíza Karla Fabíola, é de Esperança, na Paraíba. Seu esposo, Dr. Lincoln, não obtive a informação com certeza, mas uma de nossas fonte para essa matéria disse que ele também é paraibano.

E temos o promotor Domingos Sávio, atuando na cidade há anos, que é de Juazeiro do Norte, a terra de padre Cícero. 

João Santos, proprietário do Relojeiro, um restaurante diferenciado em Garanhuns,  é de São Bento do Una.

Empresário, ex-vereador, escritor e secretário de Turismo do município, Givaldo Calado nasceu em Correntes.

Professor Airon Melo, diretor da Universidade do Agreste (Universidade Rural) também é da terra do cantor Alceu Valença, São Bento.

Augusto Calheiros, cantor que se projetou no Brasil inteiro, em sua época,  e fez uma música chamando Garanhuns de “terra querida”, veio ao mundo na bela capital alagoana, Maceió.

Outro cantor natural de Maceió, Valdir Mansur morou anos na Suíça Pernambucana e fez muito pela cidade com sua arte.

E tem gente chegando agora pra brilhar e ajudar a cidade. O Júnior Paulino, que está fazendo bonito na Rádio Marano, nasceu em Lagoa do Ouro.

Certamente outras pessoas merecem ser citadas, mas para não me estender mais,  vou parar por aqui.

Alguma incorreção, o leitor ou leitora pode apontar,  que humildemente iremos corrigir de imediato. 

O fato é que os “estrangeiros” são importantes para Garanhuns, sem eles o município perde muito.

Em muitas ocasiões já vi pessoas que vieram de outras terras, mas aqui fincaram raízes, defenderem a cidade com mais firmeza do que outros que nasceram neste chão.

Não nasci em Garanhuns, nunca vou renegar minhas origens. Mas aqui é meu lugar. Gosto demais da cidade, não voltaria pra o Recife nem para ficar rico.

Como Maria Almeida e Dra. Marta, tenho o título de cidadania da cidade, graças a proposta da então vereadora Betânia Monteiro.

Garanhuns existe entre sete colinas e mesmo os que vieram de longe hoje também são daqui, vestem a camisa da cidade, contribuem com a economia e o desenvolvimento desse oásis do Nordeste. 

3 comentários:

  1. HÁ QUEM ACHE QUE UM FORASTEIRO NÃO PASSA DE UM ALIENÍGENA... RECENTEMENTE SOFRI ESSE TIPO DE PRECONCEITO EM UMA CIDADE VIZINHA.

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  2. Garanhuns é composto em grande maioria por pessoas oriundas de outras cidades. Se tirar essa população, Garanhuns vai ter menos habitantes do que São João.

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  3. Pois é só o alucinado do burguês aposentado, que tem essa alucinação de legião.. kkkkk, virou piada ele e essa retórica

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