Lutar contra a justiça sempre é muito difícil. Taí o exemplo do ex-presidente Lula, que foi impedido de se candidatar na eleição de 2018, acusado de um monte de coisa ainda ficou preso em Curitiba durante 580 dias.
Tudo por enfrentar forças do Ministério Público e Poder Judiciário.
Depois de muito penar, agora é que o líder petista começa
a ter um "refresco".
No plano regional ou local,
temos os exemplos de Zé da Luz, que foi candidato a deputado sub judice e
perdeu muitos votos com isso.
Silvino, em 2012, não decolou
como candidato a prefeito e um dos motivos foi ter impedimentos na justiça
Recentemente Dudu, por ter
contas rejeitadas na Câmara não pôde assumir o cargo, mesmo tendo vencido nas
urnas.
As contas do ex-prefeito de
Capoeiras foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado, mas prevaleceu a
decisão dos vereadores, que segundo interpretação do STF são soberanos para
julgar.
O mesmo pesadelo vai começar
agora para o ex-prefeito de Garanhuns, Izaías Régis. Ele chegou a considerar a
decisão da Casa Raimundo de Moraes como nula, seu aliado, o deputado Silvio
Costa, taxou a decisão dos parlamentares do município como absurdas, mas para
a justiça o que vai interessar é a rejeição de contas por parte dos vereadores.
Assim, se Izaías se coloca
como pré-candidato, como saiu num texto amplamente divulgado, deve saber também
que terá de travar uma guerra nos tribunais, sem garantias de vitória.
Até porque o TCE aprovou as
contas do gestor com ressalvas e os vereadores que votaram contra justificaram
a decisão baseado nas tais ressalvas, ligadas a problemas detectados pelo
Tribunal no Instituto da Previdência Municipal.
Os candidatos a deputado sem
nenhum problema na justiça já partem na vantagem e o próprio eleitor fica
desconfiado de votar em alguém que pode mais na frente ser barrado pelo Poder
Judiciário.
Dudu em Capoeiras ganhou
mesmo sub judice, mas foi uma disputa bem apertada. Por certo se ele tivesse sido
candidato sem a ameaça de ser impedido depois a vitória teria sido por uma
diferença maior.
O poder do Tribunal de Contas está limitado, com relação ao julgamento de contas dos gestores. A última palavra, na verdade, vem sendo dada pelos vereadores.
Por eu ser um pesquisador nato e, consequentemente, um profundo conhecedor da política de Capoeiras, como também um expert em identificar detalhadamente o PERFIL do eleitorado daquele município, seria de bom alvitre que todo cidadão acima de 16 anos lê-se o bem elaborado texto do jornalista Roberto Almeida ora escrito e tirasse suas conclusões a respeito dos atuais gestores e ex-prefeitos “SANTINHOS” que têm suas contas rejeitadas pelo plenário soberano da Câmara Municipal dos seus respectivos municípios.
ResponderExcluirP.S1.: - No caso que me diz respeito, votei duas vezes para prefeito em Izaías Régis, porém, diante de suas contas rejeitadas ele PERDEU meu voto para as eleições de 2022, 24, 26, 28 e 2030.
P.S2.: - Só votarei nele na eleição de 2032, depois de cumprir um gancho de 8 anos, assim como reza à lei eleitoral.
P.S3.: - Que bom seria se meu simples e elementar exemplo ou tomada de posição servisse como orientação aos demais eleitores do agreste meridional e, em especial, ao eleitor de Capoeiras.
As contas do ex-prefeito de Capoeiras foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado, mas prevaleceu a decisão dos vereadores, que segundo interpretação do STF são soberanos para julgar.
ResponderExcluirEu estive numa reunião no Cabo de Santo Agostinho em 1990 e questionei diante dos CONSELHEIROS DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO por que 2/3 dos vereadores reprovam e rejeitam um parecer do TCE por unanimidade quando aconselham que sejam aprovadas e os 2/3 reprovam e não acontece nada? Foi isto o que eu vi acontecer em Lagoa do Ouro em 1989 com o ex-prefeito Joaquim Ferreira do Nascimento (in memorian).
Na reunião eu tive que mandar chamar o contador que elaborou as prestações de contas e perguntei ao mesmo tem alguma irregularidade? Não.E por que 2/3 dos ex-vereadores por vingança política votaram contra?
0s eleitores de Capoeiras devem dá a resposta a esses ex-vereadores covardes que reprovaram as prestações de contas do ex-prefeito quando estavam todas corretas.