Por Givaldo Calado
A franqueza, a educação, o
respeito às pessoas parece terem presidido essas eleições de 15 de novembro
último. Dois exemplos para nossa análise. Por acaso, de cidades próximas -
Garanhuns, no Agreste Meridional e Caruaru no Agreste Setentrional.
Em Garanhuns, o candidato a
prefeito pelo PTB dizia, de forma reiterada e arrogante, que deixara a
prefeitura, no passado, com 85% de aprovação. E que para ela voltaria nessas
eleições espetacularmente, a ponto de pedir ao eleitor para votar nele, usando,
abusivamente, nas redes sociais e programas eleitorais a seguinte sentença:
“vote em quem vai ganhar a eleição”.
De igual maneira, o atual
prefeito, que a ele apoiou, também se dizia detentor de 85% a 90% de aprovação.
Resultado: o prefeito, com seu candidato, e com a “máquina” em seu favor, não
foi além de 34,39% dos votos. Isso! Exatos 20.344. Enquanto as oposições,
formadas por seis candidatos, tiveram 68,48% dos votos. Exatos 51.051, numa
lavada de 30.707 em desfavor do candidato da “máquina” municipal.
Em Caruaru, o resultado foi
bem diferente. A candidata à reeleição obteve 66,86% dos votos. Exatos 114.466,
enquanto as oposições formadas por cinco candidatos tiveram 33,14% dos votos.
Exatos 57.719, numa lavada de 56.747 em desfavor das oposições.
Em Caruaru reinou a
franqueza, a educação e o respeito às pessoas por parte da candidata da
máquina, e, por igual, não se teve notícias de quaisquer “pesquisas”, no
intuito de querer enganar a gente caruaruense.
A luta foi difícil e árdua.
Para eles, era impossível vencê-los. É que ‘acreditavam’ no delírio de seus
números, montados para enganar a gente de Garanhuns. Afinal, a lavada, 51.051 a
20.344, resposta maiúscula da inteligência e da sabedoria da gente sofrida da
‘Cidade de Simôa’, ávida por mudança”, pontuou Givaldo.
Agora, é partir para o
trabalho. Aliás, eu diria que o prefeito já partiu nessa direção. Na medida em
que já procurou o Governo do Estado e o Governo Federal para pedir o que a
cidade precisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário