Hoje
acordei muito cedo. Antes das cinco da manhã.
E
como sempre comecei a navegar pela internet, para saber como está minha cidade,
Pernambuco, o Brasil e o mundo.
Mesmo
na Europa, onde as coisas tinham melhorado, a covid está assustando novamente.
França, Alemanha e outros países voltam a determinar quarentena em algumas
regiões.
O
mundo nunca mais será o mesmo ou vamos demorar muito a viver uma vida
considerada normal outra vez.
Talvez
só os jovens tenham a oportunidade de ver as coisas como eram antes da
pandemia.
No
Brasil o desastre é maior, muitas pessoas, no entanto, acham que os 600 reais pagos pelo governo
resolvem o problema.
Um
dinheiro que está ajudando bastante e que se dependesse da vontade do
presidente seria apenas 200 reais.
Mas
é preciso enxergar além do estômago, da necessidade imediata. Infelizmente,
grande parte do povão está na merda. Gente sem emprego ou ganhando o
insuficiente para se manter.
Os
que vivem uma vida miúda – financeira e intelectualmente – não são de ler
livros, ver filmes de arte, ouvir boa música, buscar informações em fontes
confiáveis. Assim, vivem de baladas, bolsa família e agora auxílio emergencial.
Diante
de tudo isso, eu me pergunto: E as mais de 105 mil pessoas que perderam a vida no Brasil com a doença do século XXI, e suas famílias?
Para
esses milhares e milhares nem o bolsa-covid,
nem a vacina – vamos torcer para que esta venha -, irão servir de nada.
Mais
um dia. Deus cuide de todos nós.
*Foto: IstoÉ Independente
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