Glenn Greenwald é escritor,
advogado e especialista em direito constitucional.
É mais conhecido como
jornalista, dos melhores do mundo, tanto que já ganhou o famoso Prêmio
Pulitzer, uma espécie de Oscar do jornalismo americano.
Seu trabalho jornalístico
mereceu tal destaque nos Estados Unidos e no mundo, que Greenwald virou
personagem de uma produção de Hollywood.
Isso mesmo, o gringo foi
parar no cinema graças ao seu jornalismo investigativo que pertuba autoridades
e quem acha incômoda a divulgação de determinadas verdades.
Americano veio parar no
Brasil porque se apaixonou por outro homem, o deputado David Miranda, do PSOL,
do Rio de Janeiro.
Aqui criou o site The
Intercept, que é editado em português, inglês e espanhol.
Por ser este “monstro” do
jornalismo mundial é que Gleen Greenwald foi escolhido por uma fonte ainda não
revelada para receber um arquivo gigantesco sobre o comportamento impróprio de
figurões do Judiciário e do Ministério Público brasileiro.
Com base no material
recebido, o americano começou a publicar reportagens que são o principal
assunto do Brasil no momento, com repercussão forte também no exterior.
Como são muitos documentos
para estudar, analisar e divulgar, Greenwald resolveu compartilhar o acervo com
outros jornalistas e veículos de comunicação do país.
Assim, passou diálogos,
áudios e vídeos para Reinaldo Azevedo, Jornal Folha de São Paulo e Revista
Veja.
Depois de checar que não há
indícios de montagem ou adulteração, de concluir que as conversas dos
procuradores e juízes por um aplicativo são verdadeiras, o jornalista, o jornal
e a revista também publicaram reportagens mostrando que os principais
personagens da Operação Lava Jato cometeram ilegalidades, ilícitos, crimes, que
um simples estudante de direito do primeiro ano ou qualquer cidadão bem
informado sabe que os atos divulgados desrespeitaram a Constituição, as leis do
Brasil, numa demonstração de soberba, megalomania e cinismo poucas vezes visto.
Atitudes tão em desacordo com
as regras da democracia e do estado de direito que levaram o deputado federal
Glauber Braga, no depoimento do ministro Sérgio Moro na Câmara, a acusá-lo de
ter se corrompido, assumindo um comportamento de “ladrão”.
Juízes são árbitros que devem
agir de acordo com a lei, respeitando os autos, as provas, os documentos e
ouvindo testemunhas sérias, que tenham credibilidade.
Não foi o que aconteceu na
Operação Lava Jato, conforme estão revelando os diálogos disponibilizados por
Glenn Greenwald.
Sérgio Moro, Deltan
Dallagnol, o procurador Carlos Fernando, ministros do Supremo Tribunal Federal
e até apresentadores de televisão já apareceram no material do The Intercept,
em fatos de tal gravidade que, num país mais sério tudo feito por essa gente já
estaria anulado, eles não poderiam mais exercer os seus cargos, a Polícia
Federal os estaria investigando e talvez alguns já estivessem presos.
Como o Brasil regrediu no
tempo e foi tomado pela ignorância, só os mais escolarizados percebem a
gravidade do que está acontecendo e espera ver alguma providência ser tomada.
Muitos, estupidamente, usam
as redes sociais para torcer pelo ministro, como se estivéssemos numa partida
de futebol.
“A Veja e a Globo são
comunistas”, brada um ignorante qualquer, numa frase tão absurda, que equivale
chamar o papa de ateu.
Aliás, por ter um
posicionamento equilibrado, por condenar violações de direitos, criticar
injustiças, defender os pobres, o Papa Francisco é considerado também por
alguns incautos de comunista.
Os gênios são poucos e raros
na história do mundo. Podemos citar alguns, de cabeça: Albert Einstein (cientista), Sigmund Freud (psicanalista),
Charles Chaplin (cineasta), John Lennon (músico), Simone Beauvoir (escritora),
Machado de Assis (escritor), Chico Buarque (compositor), Chiquinha Gonzaga
(pianista), Bertolt Brecht e Nélson Rodrigues (teatrólogos), Pelé (jogador de
futebol), Leonardo da Vinci (pintor, inventor e matemático) e Karl Marx
(filósofo e economista), dentre outros que poderíamos citar.
Como o
leitor atento vai perceber, citamos nomes de brasileiros e estrangeiros que
foram geniais em diferentes áreas de atuação.
Se já não
são tantos os gênios nacionais e mundiais, raríssimos então são os jornalistas
que podem entrar nesta categoria.
Claro,
tivemos e temos alguns profissionais de imprensa excepcionais, tanto no Brasil,
quanto na Europa, nos Estados Unidos e em outros países.
Mas aqui, na
terrinha, onde está se praticando atualmente um jornalismo pequeno, acanhado,
covarde, preguiçoso, por gente que não sabe nem ao menos escrever, vir surgir
um Gleen Greenwald é um fato animador.
O americano,
também agora um pouco brasileiro, tem se revelado um gênio em sua atividade,
tanto em seu país de origem quanto aqui.
A maneira
como selecionou o rico acervo que recebeu, as reportagens que escreveu, as
parcerias que fez com a imprensa conservadora, são coisas de “um estadista da imprensa”.
Greenwald
está dando lições de jornalismo a muita gente.
Jornalismo
investigativo, jornalismo sério, corajoso, jornalismo que incomoda porque mexe
com a verdade e atinge os poderosos, os hipócritas, os mentirosos, os que posam
de bons e são bandidos.
Que as
lições desse gênio do jornalismo sirvam para melhorar nossa imprensa em geral,
que ensine aos políticos e aos juízes a se comportar melhor e que, quiçá,
sirvam para despertar o povo, anestesiado pela mídia omissa e comprometida que
pensa nos seus próprios interesses e não está nem aí que o Brasil esteja indo
para o buraco, no rumo das trevas.
Glenn
Greenwald, homossexual assumido, vale mais que muito homem. Afinal de contas de
que adianta vestir calça, caçar mil mulheres e ser um mau caráter, patrocinar o
mal e a injustiça?
Palmas para
o gênio do jornalismo americano, pela coragem, pela competência e por
desmascarar os heróis de proveta. Falsos como novos Judas.
É um gênio tão grande que é incapaz de aprender o idioma do país onde vive a quase 10 anos, convivendo diariamente com nativos! pense num gênio!
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