Michael Keaton estrelou dezenas de filmes que foram sucessos no
mundo inteiro, por isso é um ator consagrado.
Dentre os longas mais conhecidos em o artista trabalhou estão
Birdman (Oscar de Melhor Filme), Batman (1 e 2), Segredos Revelados (Oscar de
Melhor filme e uma penca de prêmios, O Jornal, Medidas Desesperadas e até
infantis como Dumbo, Os Fantasmas se Divertem e Toy Story 3.
Uma das melhores interpretações de Keaton no cinema foi feita
no filme “Fome de Poder”, de 2016, lançado no Brasil no ano seguinte.
Este longa entrou há pouco no catálogo da Netflix e vale muito a
pena ser visto, não apenas pela brilhante atuação de Michael, mas por contar a
história de como surgiu um dos ícones do capitalismo americano, a rede de
lanchonetes McDonald´S.
A direção é de John Lee Hancock, que não complica, deixa a
história correr, acertou na escolha dos atores e ambienta bem os
Estados Unidos da década de 50.
Tudo começou em 1954 quando os irmãos McDonald inventaram o
sistema de lanches rápidos, com um estabelecimento que tinha como símbolo dois
arcos dourados, dispensava pratos,
talheres e garçonetes, servindo uma refeição saborosa aos clientes em
apenas 30 segundos.
A novidade foi descoberta pelo vendedor Ray Croc (Michael
Keaton), um sujeito com 52 anos, cheio de vontade de vencer na vida e
colecionador de fracassos.
Ele ficou admirado com a ideia dos irmãos McDonald, conheceu
todos os detalhes do negócio e imaginou logo que o sistema poderia se espalhar
pelo país através do sistema de franquias.
Os dois irmãos, sem tanta ambição, já havia até tentado as
franquias, mas não tiveram sucesso.
Ray consegue convencer a dupla, faz um contrato com eles e
começa a espalhar lanchonetes por todas as regiões dos Estados Unidos.
Fica ambicioso, tem diversos conflitos com os irmãos, mas vai em
frente e consegue driblar itens do contrato que inibem sua ação e o impedem de
ganhar mais dinheiro.
A McDonald´s hoje está presente em cerca de 130 países e no
Brasil se espalhou rapidamente desde que chegou, nos anos 80.
Hoje você encontra a lanchonete dos arcos dourados em Caruaru,
Recife, Maceió, Salvador, São Paulo, enfim, em todas as capitais e grandes
cidades brasileiras.
Uma história real contada de forma competente no filme de John
Lee, que deixa para o cinéfilo tirar suas conclusões: Se Ray Croc foi sacana ao
dominar o sistema criado pelos McDonald ou fez a coisa correta porque os dois
irmãos não passavam de “caipiras” sem muita capacidade empreendedora.
“Fome de Poder”, que lucrou nos cinemas em torno de R$ 25
bilhões, é uma ótima opção para o seu
final de semana.
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