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QUE TRISTEZA! MORRE A JORNALISTA GRAÇA ARAÚJO



Por Roberto Almeida

Parece mentira!

Toda vez que uma pessoa conhecida ou famosa morre repentinamente esta frase nos vem à cabeça.

Hoje cedo li a informação que a jornalista Graça Araújo tinha sofrido um AVC e estava internada em estado grave, num hospital do Recife.

O Acidente Vascular Cerebral hemorrágico foi fatal, às 12h55 deste sábado, 8 de setembro, Graça Araújo morreu e Pernambuco perdeu uma de suas maiores comunicadoras de rádio e televisão.

Conheci a colega de profissão em 1984, quando entramos praticamente na mesma semana na Rádio Clube de Pernambuco, então a emissora líder de audiência da capital e região metropolitana.

Era um timaço de comunicadores: Por lá trabalhavam, naquela época, os radialistas Edilson Torres, Paulo Marques, Geraldo Freire, os irmão Roberto e Mané Queiroz, Barbosa Filho, Gino César,  Gilberto Carvalho, Marcos Leite e Rosa Falcão.

Tal era o prestígio dessa turma, que dois deles se elegeram deputados: Edilson Torres (estadual) e Paulo Marques (federal).

Os dois já foram chamados pelo Pai, assim como Gino, Gilberto (foi o primeiro a partir, ainda jovem), Barbosa e Mané, este último vítima de um acidente estúpido em Caruaru.

Graça nasceu em São Paulo, formou-se em jornalismo e veio arriscar a sorte no Recife.

Tinha boa voz, desenvoltura e ambição de se tornar conhecida como jornalista em todo o país. Ela admirava muito Glória Maria, da TV Globo, e não escondia de ninguém o sonho de um dia se tornar tão famosa quanto ela.

Se não chegou a isso é porque não aceitou as propostas que lhe foram feitas pela TV Plim Plim.

Preferiu ser estrela na TV e Rádio Jornal do que apenas mais um nome na constelação global.

Mulher e negra, às vezes era meio arredia (pelo menos no começo da carreira), desconfiada, consciente de que tinha de lutar com unhas e dentes para conquistar seu espaço.

Começou como repórter de rua, na Clube, depois, já na Rádio Jornal, virou uma grande apresentadora, brilhando também na televisão.

Quinta-feira estava numa academia, em Boa Viagem, sentiu-se mal, foi levada ao hospital e sua viagem não teve mais volta.

Seu corpo começa a ser velado às 19h de hoje, no cemitério Morada da Paz, em Paulista. Lá o seu corpo será cremado neste domingo (dia 9), às 16h.

Eu tenho 61, Graça já tinha completado 62 anos. Nunca a esquecerei. Não a Graça famosa, bem de vida, que dava notícias e era também assunto de reportagens e colunas do jornais da capital.

Lembro da jovem que veio de São Paulo para Pernambuco em busca de um sonho e por aqui ficou, pois ela venceu como mulher, jornalista e comunicadora.

A morte, traiçoeira, a leva quando ainda tinha muito a oferecer aos seus ouvintes, aos telespectadores, aos fãs e amigos.

O jornalismo está de luto. Todos estamos pouco ou muito tristes. Graça Araújo, vai com Deus, amiga, você deixou seu nome na história da comunicação de Pernambuco e do Brasil.

*Foto: Diário de Pernambuco

NOTA - Alguns leitores informam que Graça Araújo nasceu em Itambé. Interior de Pernambuco. Quando ela ingressou na Rádio Clube, em 1984, chegara de São Paulo há pouco tempo, onde se formou em jornalismo e tinha vivido até então. Tinha um sotaque carregado do Sudeste. Nós, seus colegas, achávamos que tinha nascido em São Paulo. Ela não falava na terra natal,  naquele tempo, talvez porque tenha vivido pouco lá.

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