O PSOL
lançará como candidata ao governo do Estado nas eleições 2018 a historiadora e
advogada Dani Portela, mulher negra e feminista. Para disputa ao Senado o
partido lançará Albanise Pires, ex presidente do partido e candidata mais
bem votada do PSOL nas eleições 2016 para vereadora no Recife e Eugênia Lima,
que foi a candidata mais bem votada do PSOL nas eleições 2016 para
vereadora em Olinda. A vaga de vice está em aberto para ser ocupada por outra
candidata mulher de outras legendas que o PSOL buscará entendimentos para as
eleições 2018. A condição feminina e feminista é exigência para a ocupação da
vaga.
A
definição de uma chapa majoritária exclusivamente de mulheres se deu em função
da compreensão da legenda de que o debate de gênero deve ganhar maior
centralidade na sociedade e o momento eleitoral pode e deve ser palco dessa
disputa pelo protagonismo feminino na política.
Com esta
definição, o PSOL coloca com força a importância da participação das mulheres
na política e na disputa do poder institucional. O PSOL, que já exige nos seus
estatutos a paridade de gênero na ocupação das instâncias partidárias, dá um
passo adiante em Pernambuco ao buscar superar também as cotas de gênero
impostas pela legislação eleitoral.
A chapa
feminista do PSOL apresentará um programa politico e uma plataforma eleitoral
que debaterá todas as questões que afetam a vida das pernambucanas e pernambucanos,
como a saída para a crise na segurança pública e na saúde; uma política de
investimento na área de educação, a construção de uma saída para a questão
ambiental, sobretudo na questão da desertificação do semiárido; a necessidade
de um novo modelo de planejamento urbano, debatendo a mobilidade urbana e o
transporte público, assim como criando uma política de desenvolvimento e
geração de emprego e renda.
Esses
temas também serão apresentados sob a ótica de gênero. A insegurança pública
afeta a liberdade das mulheres. Em 2017 tivemos já mais de 5 mil homicídios em
Pernambuco, mas também tivemos mais de 2 mil estupros. Uma via pública sem
iluminação pode não ser um grande problema para um homem, mas é um grande risco
para uma mulher. Na saúde, as demandas das mulheres são bastante distintas,
como a falta de maternidades, a violência obstétrica. O tema das creches não
pode escapar ao debate majoritário, assim como a situação das mulheres nas
Escolas de Referência, que perdem as gratificações na licença maternidade. No
transporte público, as mulheres não vivem apenas com o “desconforto”, os
atrasos e os ônibus lotados, elas sofrem com o assédio sexual e a violação de
sua dignidade e integridade física. No tema do desenvolvimento social e
econômico, as mulheres não tem as mesmas oportunidades no mercado de trabalho e
recebem menos.
A chapa
feminista do PSOL se dirige a todas as pernambucanas e pernambucanos se
apresentando como uma alternativa real ao governo de Paulo Câmara e ao bloco
(Pernambuco quer mudar) representado majoritariamente por figuras masculina
ligadas à oligarquia patriarcal pernambucana.
Dani
Portela
Albanise
Pires
Eugênia
Lima
Recife, 21
de Dezembro de 2017
A escala de prioridades da mídia de bosta hoje é:
ResponderExcluir1 - Psol
2 - Rede
3 - PCdoB
4 - PT
5 - PSDB
Todos operadores de ONGs pelas quais a Globo consegue bilhões oriundos de verbas públicas e Organismos internacionais, tal como UNICEF, UNESCO, ONU, OIT, Anistia Internacional, etc.