Se
o Brasil fosse um automóvel, ou mesmo um caminhão, poderíamos afirmar que no
momento ele estaria carregado, em alta velocidade, dando banguela na ladeira do
retrocesso, e o pior: sem freio. São muitas perdas. O pré-sal, a maior riqueza
do Brasil foi entregue aos gringos. A CLT foi “rasgada”, e as aposentadorias
dos trabalhadores estão seriamente ameaçadas.
Todo
dia parece tem uma novidade, sempre em benefício do capital e contra os
mais necessitados. Enquanto milhões doados a grandes empresas ou mesmo
perdoados de grandes sonegadores, para o Governo Temer “não vem ao caso”, os
trabalhadores cada vez mais sofrem com as medidas de um presidente disposto a
tudo para se manter no poder.
Nesta
quarta-feira (7) completa 13 anos que o então presidente Luiz Inácio Lula da
Silva lançou um dos programas mais bem avaliados e queridos dos brasileiros: o
“Farmácia Popular” (não confundir com farmácias particulares que vendem
remédios populares), onde pela primeira vez, a população teve acesso a 125
medicamentos oferecidos gratuitamente ou com desconto de 90% nos preços em uma
rede própria de farmácias.
Dois
anos depois de lançar o programa, Lula expandiu e criou o “Aqui Tem Farmácia
Popular”, disponibilizando medicamentos também em redes privadas conveniadas.
Nesses 13 anos, 43 milhões de brasileiros foram beneficiados.
Esse
seria um dia para comemorar não fosse o fato do governo golpista de Michel
Temer ter “presenteado” a população com o anúncio do fechamento de todas as
farmácias da rede até o final deste ano. Desde janeiro, foram fechadas 111 das
533 unidades, segundo informou o Ministro da Saúde em entrevista coletiva
concedida nesta terça-feira (6).
Além
de dificultar o acesso da população, principalmente a mais pobre, aos
medicamentos, o governo Temer também deixa de garantir um dos direitos
fundamentais do cidadão brasileiro: o direito à saúde com acesso universal e
igualitário.
Em
sua justificativa, o governo federal disse que está fechando as farmácias a fim
de “cortar gastos” com as estruturas próprias e destinar o orçamento apenas aos
medicamentos priorizando as redes conveniadas.
Segundo
dados do Ministério da Saúde, a rede conveniada oferece 42 produtos, sendo 25
gratuitos pelo programa, enquanto as farmácias populares possuem 125 tipos de
medicamentos.
Porém,
o então Ministro da Saúde do governo Dilma, Alexandre Padilha, atribui à PEC da
Morte o motivo do corte no programa.
“Ele
aprovou uma PEC da Morte durante 20 anos deixaria de ampliar os recursos para
área da saúde. Quando você congela, você não prevê que vai nascer mais gente,
que a população vai envelhecer. A cada ano aumenta o número de hipertensos e
diabéticos. É como fechar os olhos para o fechamento de hospitais, como temos
visto, por exemplo”.
Foi
na gestão de Padilha que Dilma sancionou, em 2011, a gratuidade para remédios
de hipertensão e diabetes, quando o programa atingiu mais de 30 milhões de
brasileiros e alcançou 30 mil farmácias conveniadas. “Foi aí que o programa
deslanchou e conseguimos ainda mais projeção internacional. Depois dessa
medida, registramos uma redução significativa de internações por diabetes ou
hipertensão no Sistema Único de Saúde entre 2003 e 2013”, explicou Padilha.
Coordenador
do programa “ Mais Médicos” no governo de Dilma Rousseff, o médico sanitarista
Hêider Pinto também lamenta o corte no programa promovido por Temer. “Quando o
governo federal fecha as farmácias da rede própria do programa e só deixa as
conveniadas, reduz a quantidade de medicamentos e produtos subsidiados para a
população. Com isso, a população que já está acostumada a ter acesso vai ter
que pagar pelos remédios. As pessoas terão menos acesso a medicamentos e, ao contrário
do objetivo de garantir à população um direito fundamental é revisto”, declarou
Hêider.
Foi
durante o programa “Mais Médicos” que houve um aumento significativo na adesão
dos brasileiros ao “Farmácia Popular”. Foram 3 milhões de pessoas a mais buscando
medicamento e produtos subsidiados. “Fui coordenador do programa “Mais Médicos”
e ele aumentou no primeiro ano em mais de 3 milhões o número de pessoas que
usavam o “Farmácia Popular”. As pessoas conseguiam ter acesso aos
medicamentos”, explicou Hêider.
O pior não é esse pilantrinha da mala de 500 mil reais acabar com mais uma tal de bolsa farmácia, mas fazer acordo com os sindicalistas para que seja mantido o IMPOSTO SINDICAL para que a Reforma Trabalhista seja aprovada sem maiores atropelos...
ResponderExcluirP.S.: - QUER DIZER, O TRABALHADOR VAI CONTINUAR PAGANDO ESSE IMPOSTO IMORAL AOS SINDICALISTAS PELEGOS, MESMO NÃO SENDO SINDICALIZADO. Pode Isso, Arnaldo?!?!?!
O pior é que esse caminhão desgovernado leva grande carga de explosivos!! - E em cima da carga vai um doido com um cigarro aceso!! - Se o maluco viajante encostar a brasa do cigarro na pólvora, tudo irá pelos ares, em poucos minutos!! - É ISSO !!
ResponderExcluirEm que pese as REFORMAS da Previdência e Trabalhista serem de grande valia, mesmo assim o ex-vice-presidente da Dilma (votado por quatro vezes consecutivas pelos eleitores petralhas), não sabe em que direção deve apontar, pois perdeu o rumo e o senso do ridículo. Como dizia o genial jornalista e radialista Antonio Maria: “Eu grito e um eco responde: Ninguém!!!”...
ResponderExcluirEle c
Somente um governo elitista e desastroso acaba com programas sociais que vem beneficiando milhões de pessoas pobres que não tem salários de Vereadores a prefeitos,de governadores a deputados estaduais e de senadores a deputados federais com juízes que ganham de R$ 7.500,00 a R$ 33.293,00 mensalmente!
ResponderExcluirPSDB e DEM com parte do PMDB votaram contra a CPMF em dezembro de 2007 tirando mais de R$ 400 bilhões da saúde pública brasileira.