O projeto da Prefeitura de
Garanhuns com reajuste de 7,64% para os professores e adequando o salário dos
profissionais de ensino ao Piso Nacional do Magistério continua dando o que
falar.
Criticados nos meios de
comunicação e nas mídias digitais, os 11 vereadores que votaram na proposta do
governo procuram reagir e alguns, como Gersinho Filho e Audálio Ramos, deram
entrevistas à imprensa local procurando mostrar que estão distorcendo os fatos
e que os parlamentares não causaram prejuízos aos professores ao aprovar. o
projeto do Governo Municipal.
Kleber Cisneiros publicou
matéria em seu blog, nesta madrugada, esmiuçando bem o assunto.
Ele ouviu os três lados
envolvidos na questão: o da Prefeitura, dos Vereadores e dos Professores.
E deixa para que o leitor
tire suas próprias conclusões, embora informe que o polêmico projeto apenas
tratou do reajuste salarial da categoria e disciplinou o pagamento de
horas/aula em Garanhuns, baseado em Lei Federal.
Segundo Kleber, o que irritou
mesmo os professores foi um decreto assinado pelo prefeito Izaías Régis (PTB)
em maio estabelecendo os vencimentos do Professor I em 150 horas/aula e
Professor II em 200 horas/aula, conforme já é praticado em vários municípios e
está totalmente embasado na Lei Federal.
Isso foi preciso - é o que se deduz da reportagem - porque administrações passadas aprovaram “pacotes de bondade”
que permitiram a um professor ter 400 horas/aula no município de Garanhuns.
Não é possível a um docente dar
esse número de aulas e o que acontecia é que determinados funcionários tinham o
contra-cheque engordado por “aulas fantasmas".
Um assessor de um dos
vereadores da Câmara Municipal de Garanhuns diz que esse artifício permitia que
uns poucos privilegiados recebessem até R$ 8 mil, quando o piso é de menos de
R$ 3 mil por mês.
Essa fonte revela que é uma
situação parecida com o que acontece na AESGA, onde de acordo com ele existem
uns poucos professores privilegiados com salários de até R$ 12 mil mensais. Se
isto for verdade o prefeito terá futuramente de mexer também no vespeiro da
Autarquia Municipal.
A matéria completa do Blog do
Cisneiros você pode acessar pelo link:
No post seguinte, abaixo, publicamos texto do vereador Audálio Ramos
Filho, que também faz uma avaliação do projeto da Prefeitura e explica porque
os parlamentares em sua maioria votaram favoráveis às mudanças propostas pelo
Palácio Celso Galvão.
Pelo que escreveram
Kleber e Audálio, existe muita informação e distorção em torno do assunto, e
por conta disso alguns estão querendo tirar proveito político da polêmica, “fazendo
tempestade em copo d´água” e transformando em vilões parlamentares que agiram
estritamente dentro da legalidade.
TEM MUITA GENTE QUERENDO TIRAR PROVEITO DESSA SITUAÇÃO DOS PROFESSORES A EXEMPLO DO EX-VEREADOR ERALDO CAXIADO QUE PEDIU VOTO PRA AZAIAS E FICA CONVERSANDO BESTEIRA.
ResponderExcluirO Piso é o Piso, a prefeitura não deve se obrigar a pagar apenas o Piso salarial! Em matéria de professor, na minha opinião a prefeitura deveria fazer o máximo para pagar bons salários e não ficar com esse papo de morta-fome de pagar apenas o Piso.
ResponderExcluirSe há professores privilegiados ganhando mais do que o piso, deve-se averiguar se estão trabalhando e se merecem receber este salário. Devem ater-se a que muitos professores merecem receber bons salários, dada a sua formação com especialização, mestrado e até doutorado!
Agora vemos incapazes semianalfabetos que não servem para NADA recebendo 12, 13 mil sem dar um murro numa cocada e a prefeitura não vai atrás desses!