Barragem de Bitury conseguiu acumular água com as chuvas dos últimos dias; volume será suficiente para atender a cidade por dois meses
Desde maio de 2016 sem receber água pelas torneiras, a população de Belo
Jardim, no Agreste, voltará a ser abastecida pela rede de distribuição na
próxima semana. A Barragem de Bitury, localizada em Belo Jardim, e com
capacidade de reservar 17 milhões de metros cúbicos, conseguiu acumular água
com as chuvas que caíram na região, nos últimos dias. Hoje (9), o manancial
atingiu 3,6% do seu nível e registra 612 mil metros cúbicos de água
armazenados. A Barragem Pedro Moura Jr., o outro manancial que fornece água
para o sistema integrado que atende, além de Belo Jardim, Sanharó, Tacaimbó e
São Bento do Una, continua seca. Por este motivo, o volume acumulado em Bitury
será suficiente para abastecer apenas Belo Jardim e por um período de dois
meses, em regime de rodízio de três dias com água e 27 dias sem.
"Em função do volume de água acumulado ter sido bastante reduzido,
voltaremos a abastecer a cidade pela rede, de forma setorizada, dois dias por
mês. Vamos fazer o abastecimento complementar para a população com carro-pipa.
A companhia está fazendo esse esforço para amenizar um pouco a situação dos
nossos clientes que estão há mais de um ano sem água nas torneiras",
explica Gilvandro Barbosa, gerente de Unidade de Negócios da Compesa, pontuando
que a cidade de Belo Jardim, com 80 mil moradores, é um polo industrial da
região. "Caso chova mais e a barragem melhore seu nível, a Compesa vai
reavaliar o abastecimento da cidade e pode ser que consigamos estender o tempo
de uso da água do Bitury. A nossa expectativa é que teremos mais chuvas",
acrescenta o gerente.
Para retirar água do 'volume morto' de Bitury, a companhia está
instalando uma balsa flutuante com um conjunto de motorbomba que fará a
captação de água na barragem, e realiza serviços de manutenção para colocar o
sistema para funcionar novamente. A solução definitiva para o abastecimento de
água em Belo Jardim, assim como para as cidades de Sanharó, Tacaimbó, São Bento
do Una, São Caetano, Pesqueira, Alagoinha, e Arcoverde, é a obra estruturadora
da Adutora do Moxotó, que vai trazer água do canal do Eixo Leste da
Transposição do Rio São Francisco para o Agreste pernambucano. O empreendimento
está sendo executado em ritmo acelerado para antecipar a conclusão da obra para
o final deste ano - o prazo inicial previsto no projeto é abril de 2018.
Para mim duas obras de fundamental importância foram projetadas e iniciadas desde 2006 e 2007,a Transposição do Rio São Francisco e a Adutora do Agreste.Dois pernambucanos de fibra pensaram muito numa palavra chave "TERRITÓRIO DA CIDADANIA",isto é,duas obras que depois de concluídas trará águas para o Nordeste e Pernambuco.
ResponderExcluir0s generais pensaram grande e os civis também,mas em cada município do Brasil cada administrador precisa pensar grande para construir obras hídricas que venha amenizar o sofrimento do homem do campo e da cidade simultaneamente.