Pelé, o maior jogador de
todos os tempos, disse alguns anos atrás que “o povo brasileiro não sabe votar”.
Considerado o "atleta do século XX", o rei levou o maior “pau” por conta desta frase, mas ela vez por outra é repetida por
pessoas alienadas ou mesmo politizadas.
Talvez o erro de Edson
Arantes do Nascimento tenha sido generalizar. Bastava acrescentar um “às vezes” e ele poderia talvez ter evitado todas as críticas que recebeu na época.
É complicado alguém chegar e dizer que o povo
não sabe votar, seja no Brasil que um dia elegeu Collor presidente ou nos
Estados Unidos que agora escolheu Donald Trump para governar a maior potência do planeta.
Somos donos da verdade? Uma
cabeça pensante pode estar certa e milhões de pessoas erradas, nas suas opções
político-eleitorais?
Mas não há dúvida que muitas
vezes o povo erra feio mesmo, no Brasil ou em qualquer país do mundo.
Alguns tiranos chegaram ao
poder com apoio popular e no exercício do poder foram apoiados, até endeusados pelos
habitantes dos seus países.
A lista é imensa. Citemos
alguns mais importantes (do ponto de vista do poder que um dia exerceram).
Stalin, na Rússia, em nome do
comunismo e socialismo começou matando os companheiros de revolução e depois
foi responsável pela morte de milhões do seu próprio povo, nos campos e nas
cidades.
Até sua mulher suicidou-se por não aguentar a crueldade do marido e um filho, quando tentou se matar com um tiro e
não conseguiu, recebeu do presente do pai um comentário digno do psicopata que
ele era: “O imbecil nem mesmo sabe atirar”.
Josef Stalin não foi eleito,
chegou ao poder junto com Lenin, na revolução russa de 1917 e com a morte do
segundo, em 1924 foi hábil em conspirar, eliminar os inimigos e ficar no poder
até a morte, já na década de 50.
O tirano russo matava por
motivos políticos, deixou milhões morrerem de fome para tornar a antiga União
Soviética uma potência mundial e muitos achavam que “Stalin não sabia o que
estava acontecendo fora de Moscou” e o chamavam de “pai dos pobres”.
Na Alemanha, Hitler chegou ao
poder com forte apoio popular. Na década de 30 os integrantes do Partido
Nacional Socialista, depois Partido Nazista, conquistaram cada vez mais cadeiras no
parlamento e foi assim que o austríaco teve o respaldo necessário para se
tornar chanceler, depois ditador e por pouco não virou “dono do mundo”.
Salazar, em Portugal, teve
milhões de seguidores, assim como Franco na Espanha, Pinochet no Chile e
Garrastazu Médici no Brasil.
O ditador brasileiro era
aplaudido nos estádios e ninguém chiou quando ele fez convocar o jogador
Dario, chamado de “o peito de aço”, para a seleção brasileira.
Tem um bom filme nacional
sobre a época de Médici. Chama-se “Pra Frente Brasil” e o título é uma
referência à música que embalou a seleção canarinha na conquista do
tricampeonato mundial, no México.
O povão cantava a música,
sorria nos estádios, aplaudia Médici e os jovens rebeldes eram torturados ou mortos nos
porões do regime.
Se ditadores "sem sangue nas
veias", homens terríveis, tiveram seguidores e simpatizantes aos milhares, que
dizer de quem chega ao poder pelo voto?
Será que o povo de Pernambuco
acertou ao eleger Paulo Câmara, que não conhecia, levado pela comoção da morte
de Eduardo Câmpos?
Os eleitores do Rio de
Janeiro, este ano, votaram certo ao eleger o bispo Crivella, amigo do peito de
Edir Macedo, da Igreja Universal?
Os paulistas, que costumam
desdenhar dos nordestinos, fizeram uma boa escolha ao eleger João Dória, um
elitista que vai privatizar até os parques da cidade e juntamente com a mulher
costuma olhar gente pobre de modo atravessado?
E em Curitiba, uma das
cidades mais bonitas e civilizadas do Brasil, o povo soube votar ao dar a
vitória a Rafael Greca, que confessou pouco antes das eleições que quase
vomitava uma vez com nojo de pobres?
É, Pelé não foi politicamente
correto, mas não errou tanto assim. O povo às vezes é sábio, segue o caminho
certo. Mas também é danado para andar feito piolho, ir pela cabeça dos outros,
votar como se fosse patrão, atender os “formadores de opinião” ou
simplesmente formar fileiras com a “classe dominante”.
É assim que surgem líderes ou
ídolos de pés de barro, como Celso Pitta em São Paulo e Fernando Collor em
Alagoas e depois no Brasil.
A História mostra que a
opinião pública vai e vem. O povão, a massa, tem mania de dispensar a razão, os
neurônios e daí que de vez enquanto atira contra o próprio peito.
Estamos vivendo tempos
nebulosos, de descrença e emburrecimento. A internet não tem ajudado as pessoas
a pensar.
E agora vamos ter que rezar
para que Donald Trump não construa muros e promova guerras, Dória não repita a
experiência de Pitta em São Paulo e Crivella não transforme a ex-cidade
maravilhosa numa metrópole do horror, ao ponto em que a criminalidade por lá
passe a ser um problema menor.
Pessoalmente, acredito que o
povo soube votar em Garanhuns, porque o município tem um bom prefeito e não
valia a pena trocá-lo pela incerteza.
Acho que os eleitores
acertaram também em Caruaru, pois a candidata que venceu a eleição apresentou
boas propostas e parece uma pessoa centrada.
Se ela decepcionar, aí já é outra
questão.
Quanto a muitas outras
cidades, pequenas, médias ou grandes, tivemos erros e acertos.
Se o povo sempre soubesse
votar o Brasil estaria uma beleza. Não teríamos tantos vereadores despreparados,
tantos deputados corruptos, centenas de prefeitos ladrões e um Congresso
Nacional tão vergonhoso.
Pelé não estava de todo
errado. Tomara que um dia o povo aprenda mesmo.
*Imagem: Google.
O povo brasileiro é composto de bestas alienadas que só querem comer, trepar, dormir, cagar e fazer tudo isso com o rabo cheio de cachaça.
ResponderExcluirAlguns indivíduos não são assim e não fazem isso, mas são INDIVÍDUOS. A coletividade brasileira é uma verdadeira BOSTA
O jogador "Pelé", de triste lembrança, disse: - "O povo brasileiro não está preparado para vota." - Essa idiotice vinda um analfabeto do mal, como o Pelé, não poderia agradar aos brasileiros... Pelé queria tão somente puxar o saco dos militares que estavam no poder à força... - E isso foi exatamente porque os milicos acabaram com a eleição direta pra governadores e senadores!! - Foram criados os governadores e senadores biônicos (nomeados, SEM voto direto)!! - E foi aí que o negro Pelé deu sinais da sua (dele) IDIOTIA... Bajulador barato é o que Pelé sempre foi!! - Hoje, Pelé está fodido e nem sabe mais o que é POVO!! - Aliás, Pelé NUNCA soube o que seja povo; ele sempre só soube ser mesquinho e pobre de espírito. - OLHEM ou leiam sobre o que Pelé fez fora do futebol. /.
ResponderExcluirPAULO CAMELO, COMENTA: Dizer que a população de Garanhuns, em sua maioria, sabe votar é muito relativo, senão vejamos:
ResponderExcluir1 - Os ex-Prefeitos Silvino e Luiz Carlos, foram reeleitos por meio de pavimentação de ruas. O prefeito Izaías Régis, também;
2 - O Prefeito atual fechou um Hospital de Média Complexidade, chamando-o de "Casa de Parto". A verba que vinha para o Hospital, R$240.000,00, era "carimbada" e continua vindo, sendo utilizada de outra forma. Lembrando que lá foram realizadas cerca de 4.000 "Cesária" e 5.000 pequenas cirurgias;
3 - Fechou, também, uma "Clínica de Reabilitação";
4 - Cancelou o Festival de Jazz;
5 - Não devolveu para os professores os recursos oriundos do FUNDEB:
6 - Não obedece as legislações específicas para a educação e a saúde;
7 - Permite que um Trator transite pela cidade puxando um reservatório de água para aguar as plantas das Praças. Lembrando que veículo agrícola além de não ter placa não pode trafegar na zona urbana:
8 - Além, é claro, das bravatas, exibições, etc;
9 - Por outro lado, o ex-candidato a Prefeito, Sivaldo Albino, não tinha proposta, reclamava dos "óculos escuros" que Izaías, usa. Propunha, vagamente, sem saber explicar direito, um tal de "Galpão da Criatividade";
Diante de tudo isso, afirmar que os nossos conterrâneos sabem votar, é demais para a nossa inteligência. Somados, foram 60.000 votos perdidos em Garanhuns.
Por outro lado, em Caruaru, o Tony Gel, não deveria sequer ir para o segundo turno. Pois um ex-Prefeito, que abandona o mandato de Prefeito para exercer o de Deputado Estadual, e deixa em seu lugar um tal de "Neguinho", o qual foi acusado de diversas irregularidades, é também demais para os Caruaruenses, minimamente responsáveis.
Um policial militar eleito vereador simplesmente se expressou assim sobre a política brasileira: " somente existe 2 matemáticas na política,quem dá ganha votos e quem não dá não ganha votos". Em outras palavras diretas, quem compra votos tem e quem não compra não tem.
ResponderExcluir" O povo sabe votar corretamente quando recebe dinheiro para votar". Muitos gostam de ser ameaçados para votar recebendo dinheiro! Quem vende o voto precisar ser posto no canto da parede.
Quanto cada vereador eleito em Capoeiras gastou na campanha de 2016?
Os 11 vereadores eleitos declararam que gastaram juntos R$ 35 mil na campanha eleitoral de 2016. Alguém acredita?
Para combater um prefeito ladrão somente outro ladrão usando as mesmas ferramentas que ele usa para permanecer no poder por muito tempo.Para prefeitos dessa qualidade somente fica ao lado dele quem é ladrão também.Esta é a realidade da política brasileira e da maioria dos prefeitos que estão no poder por muitos anos.Este é o voto comprado nas mais de 5.000 prefeituras do país.Ainda dizem que o povo não sabe votar!
ResponderExcluirALGUNS DESSES ANÔNIMOS AÍ DE CIMA, FALAM EM LADRÃO. MAS FAZEM VISTAS GROSSAS AO DEFENDER UM LARÁPIO DESCARADO DO PORTE DO LULA E, AINDA POR CIMA, CONDENAM VEEMENTEMENTE AS ATITUDES REGIMENTAIS E DENTRO DO CÓDIGO DO JUIZ SÉRGIO MORO. QUANTA INCONGRUÊNCIA MEU DEUS DO CÉU... QUANTAS CONTRADIÇÃO, ABSURDO, INCOERÊNCIA E FALTA DE VERGONHA NA FUÇA, TAMBÉM!!!
ResponderExcluirP.S.: - Os coiteiros e puxa-sacos que vivem a babar e espumar em defesa da tropa petralha que mais roubou em todos os tempos na combalida América Latina perderam a noção do ridículo...