PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS

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CONTEXTO

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Pesquisas Eleitorais

O LIMITE DO JUDICIÁRIO NUMA SOCIEDADE CAPITALISTA

Por Paulo Camelo*

O nosso país é atrasado em tudo, senão vejamos:

1 - Após o "descobrimento do Brasil", somente em outubro de 2016, a grande imprensa, defensora dos interesses das Classes Dominantes, através da revista "VEJA", publica um artigo sobre o avanço da Direita, no Brasil, nas eleições municipais de 2016. Antes era "tabu" falar nessa denominação de classe, ou seja: “Direita”. Quando a imprensa se refere a esquerda, ou os contrários, chama-os   de "comunistas";

2 - A Reforma Agrária já aconteceu, desde meados do século passado, em vários países capitalistas, inclusive nos EUA. Por outro lado, no Brasil a discussão sobre Reforma Agrária é caso de "polícia" e obra dos "comunistas";

3 - O que alguns jornalistas precisam saber e o juiz Sérgio Moro, também, é que numa Democracia Burguesa, os três poderes atuam em conformidade para manter a dominação das Classes Dominantes do país. Esta veracidade deixou de existir, propositalmente, na entrevista que o juiz Sérgio Moro, concedeu ao jornal O Estado de São Paulo ("O Estadão) na edição do domingo, dia 06.11.2016.

O Porquê: O jornalista se limitou a fazer perguntas de cunho jurídico, moral e político. Assim, o repórter do “Estadão” deixou de analisar  a "Operação Lava-Jato", no contexto da estabilidade do capitalismo brasileiro. Algumas vozes já se manifestam nesse sentido, mesmo que minimamente;

4 - A magistratura brasileira deve entender, especialmente o juiz Sérgio Moro, que o Judiciário tem seus limites, sob  pena de colocar em ruínas o capitalismo brasileiro, abrindo caminho para o desemprego em massa e a intervenção do capital internacional em nossa economia, destruindo nossa soberania. A filósofa e professora  Marilena Chauí, certa ocasião, afirmou   que o juiz Sérgio Moro, estava a “serviço do capital internacional”. O que não deixa de ter suas razões;

5 - Nos EUA e na Europa, o Judiciário pune as pessoas, mas não destrói as empresas. Aqui no Brasil, as leis estão caducas e colocam tudo num "balde só", provocando a falência das empresas e o desemprego em massa.

Este texto não tem a finalidade de defender o Sistema Econômico Capitalista, mas o de afirmar  que   a corrupção é algo inerente ao próprio Sistema   e, para dizer que o que foi dito pelo físico Rogério Cezar Cerqueira Leite, a respeito  do destino do juiz Sérgio Moro, não é uma profecia (quando  o  físico diz  que o destino  do  juiz Sérgio Moro, é o isolamento  e o abandono  pelos donos do capital e seus  representantes), e sim, uma "encruzilhada" em que o juiz Sérgio Moro, está inserido por conta das contradições do atual sistema jurídico brasileiro numa economia capitalista.


Assim, a deleção premiada do Marcelo Odebrecht, deve provocar o refluxo do juiz Sérgio Moro, para salvar o capital nacional. Deste modo, a burguesia nacional, a qual tramou pela queda de Dilma, deve, também, tramar pela queda de Temer e outros comparsas, fazendo um grande acordo de "salvação nacional", com o Poder Judiciário, mudando algumas leis jurídicas e políticas, em nome da "Ordem Burguesa".

*Paulo Camelo é engenheiro, nasceu e mora em Garanhuns, faz política desde os tempos de estudante e é filiado ao PCB (Partido Comunista Brasileiro).

3 comentários:

  1. Respostas
    1. Você não entendeu nada porque nada sabe sobre nada.Eu sempre entendo tudo o que escreve com sua sabedoria e sua honestidade!

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  2. Euclides da Cunha o Engenheiro Civil afirmou o seguinte:" o nordestino é antes de tudo,um forte".Gostaria muito de ler artigos de uma cabeça pensante da qualidade de um Paulo Camelo.Lamentavelmente que os nossos jovens em geral seja acéfalos e não dê a menor importância do que ele escreve para nós.Valeu,companheiro!

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