Por Junior Almeida
A população de Capoeiras se mobiliza
hoje contra mais um "pacote de maldades" do governo interino de
Michel Temer na área social. Está previsto uma reunião organizada pela
Secretaria de Assistência Social com líderes de movimentos sociais, comunidades
rurais, agricultores e a população beneficiada por programas sociais.
Segundo a secretária de assistência
social de Capoeiras, Luciene Almeida, o governo federal pretende cortar as
conquistas e benefícios da população mais vulnerável do país, afetando em muito
a economia do município.
O movimento de hoje se posiciona
contra a desvinculação do benefício de prestação continuada, BCP, que é o
aumento de salário, pelo ajuste do mínimo, para quem recebe benefício por
invalidez e pobreza. O governo local também é contra a mudança da gestão dos
programas sociais da prefeitura para o INSS, que segundo a secretária irá
transformar o órgão federal em um verdadeiro caos, pois esse não teria
condições de absorver tanto serviço, além dos beneficiários do município não
contarem com uma agência do INSS em Capoeiras.
O maior temor, tanto da secretária
quanto da população é a redução das famílias que recebem o Programa Bolsa
Família.
A proposta do governo federal é reduzir o número dos beneficiários do programa
para apenas 5% do existente hoje. Em Capoeiras atualmente existem cinco mil
famílias cadastradas no programa, sendo que um pouco mais de 3,4 mil estão
recebendo atualmente, e injetando na economia local aproximadamente R$ 700 mil
por mês.
Se a vingança de Michel Temer contra os mais pobres for mesmo concretizada, Capoeiras terá apenas cerca de 200 famílias recebendo seu dinheirinho mensalmente.
Só por questão de comparação, o aumento dado ao judiciário brasileiro
recentemente, daria para pagar dois anos de Bolsa Família. Significa que
a medida não tem nada a ver com contenção de gastos e sim com pura e simples
vingança com os mais carentes, sabidamente eleitores de Lula e do PT.
Finalizando, a secretária Luciene
Almeida disse já entrou em contato com outras secretarias de assistência social
no Agreste para protestarem juntos em Garanhuns no próximo dia 15 de junho, e
que 14 prefeituras já confirmaram apoio ao movimento.
A secretária disse ainda que se as
novas medidas entrarem em vigor vai ser um grande retrocesso, que vai aumentar
a evasão escolar, tendo em vista que muitas crianças hoje só frequentam a
escola por conta desse incentivo. "Vai aumentar o número de pedintes,
aumentar o número de roubos além de cair sensivelmente a arrecadação no
comércio local, que já não atravessa um bom momento por conta da crise do país.
*Foto: 1) Reproduzida do Diário do
Centro do Mundo; 2) Luciene Almeida, Secretária de Assistência Social de
Capoeiras.
Isso não existe. É ridículo. É terrorismo e alienação. Ninguém vai reduzir o bolsa família pra 5%. O que vai acontecer é que a redução prevista vai atingir aquelas pessoas que recebem e que não estão dentro dos requisitos de pobreza pra receber. Quem realmente se encaixa dentro dos critérios para receber o benefício vai continuar recebendo. Quando o governo diz que vai ter corte, este corte será destinado às pessoas que recebem o bolsa família mesmo sem se enquadrar nos critérios definidos pelo programa. porque existem muitas pessoas nessa situação.
ResponderExcluirPode até existir pessoas nessa situação, mas que não são muitas, pois Capoeiras e muitas cidades brasileiras, existem um grande número de pessoas carentes. Quanto dizer que é terrorismo e alienação é está por fora dos noticiários e do Programa Ponte para o Futuro do governo Temer, onde anuncia cortes nos programas sociais, enquanto garante aumentos nos já salários astronômicos. Dá pra ver de que lado este governo tá. Dos mais pobres com certeza não é.
ResponderExcluirconcordo com o comentário. tem muita gente irregular recebendo benefícios. reportagens sobre o caso do Recife revelou-se espantador. fazer uma revisão séria destes benefícios é necessária, pois sai do bolso do contribuinte, ou seja de cada um de nós. pessoas com boa condição de vida, além de funcionários usufruem de tal benefício. a ideia do programa é atender pessoas carentes e em curto espeço de tempo. não promover uma dependência e de certo modo meio de vida através de custos sociais.
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