Por Adelson do Vale
Em meio a muitas discussões o
mercado imobiliário local busca soluções para sair da crise econômica e virar o
jogo, oferecendo à clientela oportunidades de comprar a casa própria ou financiar
a compra de um apartamento. Mesmo que dê muito trabalho aos corretores convencer
os interessados a fechar um negócio, seja a vista ou financiado.
E no entanto, as alternativas
para fazer o setor imobiliário reagir, a melhor fórmula é não ficar parado e
sair em buscas de soluções que possam atrair clientes para comprar imóveis seja
na planta ou totalmente pronto para morar. As construtoras e incorporadoras
estão oferecendo descontos especiais e ainda melhores condições de pagamentos
na tentava de diminuir os estoques. Nas cidades grandes, como São Paulo, foram
realizadas há pouco mais de 30 dias feirões de imóveis novos e repasses de
outros imóveis que os clientes desistiram da compra.
Num cenário de alta tacha de
desemprego, o mercado imobiliário vai ter que esperar um pouco mais pelas
medidas que ainda estão sendo tomadas pelo Governo Temer, para que a economia
brasileira possa dar sinais de recuperação. Pelo menos o setor da construção
cívil não sofreu tanto com a crise e segue
em marcha lenta, enquanto alguns setores da indústria vêm inovando nas linhas
de produtos com novos projetos para
atrair seus consumidores, e assim já apresenta um acréscimo importante para o
setor de alimentos, elétricos e eletrônicos,
tenham melhorando muito o desempenho de vendas nessa época do ano.
Uma grande aliada do mercado
de imóveis ainda é a informação, que chega ao consumidor através da internet e
os classificados dos jornais impressos que ajudam nessa difícil tarefa de
vender produtos que se espera há muito tempo pelo comprador, o cruzamento da
informação junto às corretoras de imóveis tem ajudado muito a encontrar o
cliente certo com as necessidades ideais para fechar negócio sem que haja algum
risco do comprador vir a desistir depois da compra meses depois.
Para se ter uma ideia da
variação nos financiamentos de imóveis, em 2008 o mercado estava aquecido, com
a economia brasileira em crescimento. Este setor permaneceu em alta em 2011 até
2013 e até o primeiro semestre de 2015 vindo a sofrer quedas nas vendas
imobiliárias em 2010, 2012, 2014 e no segundo semestre de 2015, conforme dados
do portal G1 e do Estadão que apontam um mercado com alta tachas de juros
financiados a longo prazo fizeram os clientes desistirem da compra da casa
própria.
Em Garanhuns o mercado
imobiliário não é diferente, as corretoras estão conseguindo alugar imóveis
para fins comerciais, e alugar apenas apartamentos, já que a cidade não tem
estoque para vender. Conheço uma pessoa que tem um prédio com 12 apartamentos
prontos para morar e ainda não conseguiu vender todos, mesmo financiados pela
caixa. Falando por telefone o proprietário me disse que o mercado ainda precisa
aquecer, tem muita gente querendo comprar, mas estão aguardando novas medidas a
serem tomadas pelo Governo.
Estava eu vendo preços de imóveis usados em Garanhuns e depois fui ver um site dos Estados Unidos...
ResponderExcluirConstatei coisas absurdas como uma casa na periferia de Garanhuns sendo vendida por R$ 600 000,00 ou U$ 160 000,00, enquanto isso uma casa de mesmas dimensões à beira da praia em bairro nobre de Miami é vendida por U$ 80 000, 00 nos Estados Unidos! Será que tem alguma coisa errada nisso?