Na
última quarta-feira (18), a Biblioteca Itinerante de Lajedo esteve durante toda
a manhã na Praça Cecília Vilaça no bairro do Socorro.
Esse
projeto pioneiro de intervenção de leitura já percorreu 11 localidades do
município, levando um acervo que ultrapassa o número de dois mil livros
infantis, juvenis, sonoros, clássicos da literatura e lúdicos.
Levar os
livros às pessoas que não têm acesso à biblioteca, resgatar as práticas da
contação de histórias através desse projeto de intervenção de leitura é uma
experiência que Lajedo encabeça em toda região do Agreste Meridional.
A
Biblioteca Itinerante já despertou o interesse de órgãos como o SESC e outras
prefeituras que não possuem um projeto dessa grandeza. Uma das cidades
interessadas em levar à frente proposta semelhante a de Lajedo é Belo Jardim.
A
leitura leva à socialização da criança, à integração com os livros,
professores, família e colegas. "Atualmente as crianças estão muitos
ligadas ao mundo digital e deixam de vivenciar momentos de interação, o que tem
grande relevância para o seu desenvolvimento. O resgate da prática de contação
de histórias favorece a socialização por dispor de diversas técnicas que despertam
a curiosidade da criança e estimulam a sua imaginação", defende a
professora e pedagoga em formação Walkécya Oliveira.
A
perspectiva da diversidade de livros que a Biblioteca Itinerante da Secretaria
Municipal da Educação traz a possibilidade de não só crianças participarem da
leitura compartilhada, mas também adolescentes, jovens, adultos e até idosos,
como hoje na Praça Cecília Vilaça.
Segundo
a professora Patrícia, uma das responsáveis pela contação de história, "ler
é bom e a experiência traz resultados inestimáveis. Aqui não tem desculpa. Quem
não souber ler, ouve, pois nós lemos para todos", finalizou.
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