Numa
longa entrevista coletiva concedida ontem à tarde, em Brasília, a presidenta
reeleita, Dilma Rousseff (PT) reiterou sua posição a favor da liberdade de
imprensa e explicou que a proposta de regulamentação da mídia, levantada pelo
seu partido, deve ser centrada no que toca a questão econômica, evitando os
monopólios e oligopólios. A petista foi “apertada” pelos profissionais para
divulgar o nome de algum ministro do novo governo, mas não abriu a guarda.
Deixou claro que só irá anunciar sua equipe quando retornar de uma viagem ao
exterior para participar da reunião do G-20. A dirigente do país ironizou com
os que usam a expressão “bolivarianismo” para se referir ao Brasil, sustentando
que vivemos uma realidade completamente diferente do outro país sul americano.
“Uma vergonha tratar os dois países como
iguais. É uma excrescência porque não tem similaridade”, afirmou. Ela disse que
a maior lição da eleição passada foi a reafirmação da máxima de que “o povo não
é bobo”. Revelou que a lembrança mais forte da campanha foi quando esteve com
Lula, no Recife, no segundo turno.
“O povo
é muito esperto neste país. E como são gentis e elegantes, mesmo se não forem
seus eleitores. Uma pequena elite que é deselegante, que xinga. O povo não faz
isso. O povo é de uma elegância no trato. Eu vi momentos muito importantes
nesta eleição. Um deles foi aquela manifestação que eu e o Lula assistimos no
recife. Foi uma coisa que, os anos vão passar, e eu nunca vou esquecer", frisou a presidenta Dilma Rousseff.
Abaixo, a íntegra da entrevista, conforme edição do jornal O Globo.
A senhora falou com o Trabuco?
Eu recebi um telefonema muito gentil do Trabuco, como recebi do
Abílio Diniz. Tive de vários empresários, que me cumprimentaram pela eleição.
Desde a segunda-feira (após a eleição). O processo de cumprimentos dura mais
tempo porque as pessoas têm noção de que fica muito tumulto nos primeiros dias.
Hoje eu falei com o (Joe) Biden (vice-presidente dos Estados Unidos).
Qual é o compromisso do seu governo com as
instituições?
Eu
acredito que a minha geração tem um compromisso básico, se ela aprendeu alguma
coisa, com a democracia. Nós somos uma geração que viveu o horror da ditadura e
perdeu direitos. Na democracia, até quem defende o golpe pode falar. Na
ditadura, quem ousar falar em democracia dá cadeia. O meu compromisso com as
instituições é compromisso com a democracia. Eu considero fundamental a
separação dos poderes. Acho que nós, que somos democratas, temos de respeitar a
independência entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Essa independência
não é para um ficar criando dificuldades para os outros. É para que nós
estabeleçamos uma outra relação que a Constituição prevê, que é de harmonia.
Além disso, você tem de respeitar e se harmonizar com os chefes dos outros
poderes e com o poder em si. Você tem de construir esse duplo relacionamento.
Eu acredito que a democracia no país se aprofundou. (...) Eu acredito que ela
se consolidou no país. (...) Na democracia, é tão difícil saber ganhar como
saber perder. É óbvio que é mais difícil saber perder, mas saber ganhar também
é muito difícil. Há uma tendência das pessoas quando ganham de achar que são os
reis da cocada preta. Não são. (...)Vou ter governadores de situação e
governadores de oposição. A minha relação com eles tem de ser relação de
parceria. O senhor governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, divulgou que tinha
me mandado oito propostas, chegaram depois por email. Estamos chamando o
governador para fazer uma discussão sobre as oito propostas. É importante fazer
a discussão.nvolve
recursos?
Eles
estão pedindo recursos. Nós financiamos, sem problema.
Mas não
resolve com essa proposta da ANA?
A ANA
esteve lá tentando harmonizar o consenso. Eles já tinham um acordo. É um acordo
que se faz em qualquer bacia. Tem um comitê de bacias. Em São Paulo havia
estudos há mais tempo dizendo que, se não houvesse investimento, teria
problemas. Esses estudos não são da oposição. São da situação. Se não me
engano, na época do governador (José) Serra.
O que o
governo pode fazer?
Nós
financiamos. Tudo será discutido. As propostas que nós recebemos são
esquemáticas, não estão aprofundadas. Ou via BNDES ou Banco do Brasil ou Caixa.
Depende. Por isso, chamamos o governador para discutir.
O PT
aprovou esta semana uma resolução bem beligerante, falando em hegemonia na
sociedade e diz que a campanha do Aécio foi racista, preconceituosa e machista.
A senhora subscreve a resolução?
Eu não
represento o PT. Eu represento a Presidência da República. A opinião do PT é a
opinião de um partido. Não me influencia. Eu represento o país. Eu não
represento o PT. Eu não sou presidente do PT. Sou presidente dos brasileiros.
Acho que o PT, como qualquer partido, tem posições de parte e não do todo, é
deles, é típico. Essa questão das eleições, que o PT se queixa que houve
xingamentos e agressões, as duas partes reclamam da mesma coisa. Eu acho que
não deveria caber a mim e não cabe, eu não faço isso. E não acho que deveria
caber também ao adversário. Se a gente tiver um pingo de cabeça fria, a gente
vai ver que numa eleição ninguém controla o que se diz nas ruas nem nas redes
sociais. Só se controla o que nós mesmo dissemos.
O PT
defende alguma forma de controle da mídia. No seu discurso de posse, a senhora
defendeu a liberdade de expressão. Esse tema voltou agora nas eleições, por
causa da radicalização e da divisão do país.
Para
mim, não voltou por isso, não. Esta discussão comigo começou assim: em um
jantar lá no Alvorada, me perguntaram sobre o controle remoto. Eu acho que a
liberdade de imprensa é para mim uma pedra fundadora da democracia. Acho que a
liberdade de expressão talvez seja a grande conquista que emergiu de todo o
processo de redemocratização. A liberdade de expressão não é só liberdade de
imprensa, mas é sobretudo. É também o direito de todo mundo que tiver uma
opinião, mesmo que você não concorde, expressá-la. O cara que fala contra a
democracia tem o direito de falar. Na democracia é assim. Isso é fundamento
básico. Outra coisa diferente é regulação econômica. Não dá para confundir isso
aí com regulação econômica. Regulação econômica é outro assunto. Regulação
econômica diz respeito a processos de monopólio ou oligopólio, que pode ocorrer
em qualquer setor econômico onde se visa o lucro e não a benemerência.
O Cade
não está aí para isso?
O Cade
está aí para isso em qualquer setor. Agora, por que os setores de energia, de
petróleo e de transportes têm regulações, mas a mídia não pode ter?
Quando a
senhora fala de regulação econômica, a senhora está falando de propriedade
cruzada?
Estou
falando o que ocorre em outros países do mundo, centros democráticos. Ou alguém
aqui desconhece a regulação que ocorre nos Estados Unidos? Desconhece por acaso
a regulação na Inglaterra? Na minha opinião, de fato, uma das mais duras,
inclusive depois da história do News of the World. Estou dando dois exemplos,
mas não estou falando que a gente tenha que ser igual. Não quero para nós uma
regulação tal qual a inglesa ou tal qual a americana.
Mas a
senhora se refere à propriedade cruzada?
Não é só
propriedade cruzada. Você tem hoje inclusive um desafio de saber como é que
fica a questão nas áreas das mídias eletrônicas. O que é livre mercado total?
Onde é livre mercado total? Eu acho que tenderá a ser livre mercado rede
social. Teria de fazer uma discussão mais complexa sobre imprensa escrita. O
que que sobra, o que que não sobra da imprensa escrita. Vocês sabem que tem
essa discussão no mundo. Qual o destino? Estou falando sem reflexão profunda
sobre o fato, mas eu acredito que tenderá a haver uma liberdade maior pela
dificuldade dos órgãos de sobreviver.
Quando a
senhora fala em monopólio e oligopólio, pensamos em propriedade privada...
Eu acho
que tudo o que é concessão. É onde você tem de cuidar para não ter oligopólio.
A
senhora não mistura essas regras com censura?
Não. Não
só não misturo, como repudio.
Quando o
PT fala...
Eu já
respondi aqui. Eu não represento uma parte. Eu quero representar o todo. Isso
jamais poderá ser feito sem uma ampla discussão com a sociedade. É o tipo da
coisa que exige consulta pública. É tipo da coisa que exige amplo debate. Vou
dar um exemplo: Marco Civil da Internet. No início havia toda uma discussão de
que seria algo restritivo, encapsulador, que engessaria e que era um absurdo
fazer essa discussão. Tinha gente que achava isso. O princípio da neutralidade
é interessantíssimo. Todo mundo concordava que não poderia haver interferência
religiosa, política, estatal, mas aí começou o problema: não pode haver
interferência comercial. Eu não posso vender para consumidores iguais pacotes diferentes,
fazer um preço diferenciado. Isso tem a ver com velocidade e capacidade. A
nossa discussão sobre o Marco Civil da Internet foi mais avançada, muito na
frente, do que foi em outros países. Se você for ver na NET internacional nós
ficamos "solitos no mas" na questão da neutralidade. Agora, com o
passar dos meses, voltou tudo atrás, e estão na neutralidade. Então
multilateral, multisetorial e neutro, assim é o marco. Tem de ser assim.
Ninguém tasca. Eu resumi assim. Então, vai lá senta todo mundo, briga bastante
e monta. Vai ser assim. Define os protocolos. Sai de um processo contraditório.
Como vai
ser? A senhora pretende fazer um projeto?
Não. Eu
pretendo primeiro abrir um processo de discussão. Não vai ser agora. Vai ser no
primeiro ou segundo trimestre do ano que vem. Eu acredito que não é um processo
que se encerra nem que se abre com rapidez.
Como
será?
Eu acho
que o melhor jeito, primeiro, é usar a internet. A internet é o grande
mecanismo para abrir discussão pública. Mas isso não implica que você não faça
discussões setoriais. A experiência demonstra, em todos os processos, que a
reunião setorial é crucial, porque ninguém entende mais do que o setor em
questão. Foi assim na TV Digital, na regulação do cabo.
Quando
esse processo começar e a internet se pronunciar vai haver uma sensação maior.
A gente bombardeia a senhora com essa pergunta porque lá fora tem muita gente
que acha que tem uma motivação bolivariana.
Você já
notou, tem um cara da Folha falando sobre a história do bolivarianismo que eu só
faltei beijar. Porque ele mostra que é uma vergonha tratar os dois países como
iguais. É uma vergonha, é uma excrecência, porque não tem similaridade. Eu
sugiro que leiam o rapaz. Eu não conheço ele, nunca o vi mais gordo, nem sei
onde ele está. Agora, ele fez u artigo de uma lucidez absoluta. Essa história
de bolivarianismo está eivada de segmentos, de camadas de preconceito contra o
meu governo. Eivada. Tanto é assim que eu fiquei muito encantada com esse
repórter porque ele foi lúcido, ele não falou nada demais a não ser constatar o
absurdo que é esse tipo de comparação. Geralmente o uso ideológico de certas
categorias distorce toda a compreensão da realidade. E se tem uma que é usada
indevidamente chama-se bolivarianismo. O mais estarrecedor é que eu cheguei à
conclusão que o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, integrado pelo
PIB brasileiro é bolivariano. Porque acusaram o governo de estar fazendo com a
quesção da participação social bolivarianismo. A maioria dos órgãos de
participação montam desde 1935 e vão indo. A grande criação do governo Lula é a
criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, daí porque falei
bom, então se não é o passado mais remoto antes de nós. Então somos nós. Nós
criamos o que? As conferencias existiam. É o quê?
O
problema não é ter sido encaminhado por decreto e não por projeto?
Aí você
pega por causa do decreto e diz que é bolivariano? Sabe o que é isso: é preso
por ter cachorro e preso por não ter cachorro.
E
retomada do crescimento?
Acho que
esse é o grande desafio nosso. E não acho que tem uma receita prontinha que
alguém tenha e que nós devemos nos apropriar dela, seguir à risca para crescer.
Caso fosse assim, o que nós temos visto é que os pragmáticos cresceram. Os
Estados Unidos é o pragmático dos pragmáticos. Diziam: "Não salve empresas
privadas." Eles vão lá e salvam todo o setor automobilístico. "Não
coloquem esta quantidade de moedas na economia" Eles vão lá e colocam.
"Não salvem bancos nem emitam títulos para salvá-los". Eles vão lá,
emitem e salvam.
Emitem
dólares.
Mas os
austeros emitem em Euros, não vamos esquecer disso. Nós estamos com todos os
bancos, eles mesmos dizem, em complicação. E nós todos temos um problema
bastante sério porque isso está afetando de forma drástica o comércio internacional,
inclusive as commodities. Ninguém vai me dizer que é trivial a queda do
petróleo. Ninguém vem me dizer que é trivial a queda do ferro, da soja.
Isso não
é fruto da grande moderação que vamos viver por longos anos?
Eu acho
que os emergentes têm ainda espaço para voltar a crescer mesmo num quadro
complexo da economia internacional dos desenvolvidos. Nós vamos ter de fazer
nosso dever de casa. Nós vamos ter de fazer aqui: apertar o controle da
inflação, vamos ter limites dados pela nossa restrição fiscal para fazer toda
uma política anticíclica que poderia ser necessária agora, mas vão ter limites.
Mas eu acho que nós temos alguns nichos que eles não têm. E mais, quando eu
disse, em várias vezes que me entrevistaram, que a política nossa econômica era
de defesa e não de ataque, ao contrário do que diziam, nós estávamos defendendo
o quê? Nós estávamos defendendo que não houvesse uma queda brutal no nível de
investimento, que não houvesse uma queda no nível de renda nem no nível de
emprego. (...) Inclusive quero aqui protestar contra o fato de dizerem que nós
ocultamos dados. O IPEA não produziu nenhum estudo. O que o IPEA fez? Pegou o
que nós divulgamos em setembro da PNAD, os microdados todos que todo mundo tem
acesso e fez séries, do jeito deles, com os métodos deles. Agora, é bom vocês
saberem que nós temos um problema estatístico nesses dados, que têm a renda
zero. Tem um conjunto de pessoas que declarou que tinha renda zero. Quando
foram ver as pessoas da renda zero, o que nós descobrimos e avisamos ao IBGE
imediatamente, lá atrás: que havia uma inconsistência com essas pessoas que
declararam a renda zero. Quais são os indícios de inconsistência? Nesta faixa,
84,3% tinham abastecimento de água - isso com renda zero -, 73% nessa faixa
tinha esgotamento sanitário.
Mas não
pode ser jovens ficando mais tempo em casa?
Pode ser
pessoa se negando a declarar renda, só isso. Surgiu nesta PNAD. 5,3% tem curso
superior completo, com renda zero. O que eles acham que é? Eles tinham de
colocar isso no "não declarou". A Tereza Campelo, que é quem faz mais
a crítica dos dados e da pesquisa e foi uma das instituições que detectaram a
incorreção aquela vez e que avisou a eles que tinha isso. Falou: "Olha a
inconsistência do dado, olha o dado".
E não
olharam?
Estão
olhando. Você acha que faz assim e olha o dado. Eles divulgaram em setembro. A
Teresa avisou ao IBGE que tinha essa inconsistência, que tinha essa
inconsistência detectada, que a sua renda zero tem gente em todas as faixas
está acima da média. Então, a probabilidade que você tenha um problema
estatístico aí, ou seja, que o pesquisador classificou como renda zero quem não
quis declarar renda é alta. Por favor, reveja. A primeira que ela viu, ela
acertou. Aí o resto todo viu também.
A
senhora falou que os pragmáticos estão conseguindo recuperar sua economia.
Não, o
pragmático, o único.
No caso
do Brasil, o que está acontecendo é que o Brasil parou. O empresário brasileiro
está aguardando sinais de qual será a política econômica para definir o que
fazer. Existe uma falta de confiança, o índice de confiança da indústria, tanto
da CNI quanto o medido pela FGV, mostram que eles estão em níveis próximos aos
medidos em 2009, quando aí sim havia uma crise.
E como
você explica o investimento direto externo? Nós somos de qualquer jeito o
quinto país do mundo receptor de investimento direto externo. Nesse caso aqui,
o que fica claro é uma coisa, mesmo sendo reinvestimento, é investimento novo.
Quando você reinveste você está fazendo um investimento novo. Se vou
reinvestir, vou expandir. Nosso negócio é expansão de investimento, não é
rodízio.
A
senhora falou: "vamos apertar o controle da inflação e teremos limites
fiscais". Apertar o controle da inflação é subir o juros, e ter limites
fiscais é cortar gastos?
Meu
querido, sempre será cortar gastos. Cortar os juros eu não me manifesto, alíás,
subir juros eu não me manifesto. Nem cortar nem subir.
A
senhora até preferia que fosse o contrário, né?
Ah,
preferia. Mas não é uma questão da minha preferência. É uma questão de política
monetária. Isso eu não me manifesto, me desculpe, eu não falo sobre isso.
Mas
limite fiscal é forte?
Limite
fiscal, nós vamos ter de reduzir os gastos.
Em
quanto?
Não sei,
querida, se eu pudesse saber eu te diria tudinho aqui agora. Estou te dizendo
teoricamente.
E a
senhora pretende anunciar isso junto com o novo ministro da Fazenda, ou antes?
Eu
pretendo fazer o anúncio da minha equipe econômica ao voltar do G-20. Volto do
G-20 e nas semanas, semanas (reforçando o S).
Estou
com sensação de que o Guido Mantega pode não sair.
Querida,
essa é a sua sensação, e aí você fica com ela.
A
senhora voltou a conversar com o Trabuco depois?
Vou
repetir, conversei uma vez com o Trabuco, eu não minto. Não falei depois com
ninguém.
Nesse
telefonema ele falou muito sobre o futuro dele no Bradesco?
Não. Ele
me disse simplesmente o seguinte, que ele me cumprimentava e , como sempre, que
ele tinha feito ao longo de todo o processo, ele estava disponível para ajudar
a tudo o que fosse necessário - não significando isso que ele estava se
oferecendo para nada. Ele estava sendo gentil, da mesma forma que o Abílio
Diniz e outros tantos.
Não
houve um convite expresso, formal para o Trabuco?
Querida,
eu não conversei com ninguém a esse respeito
A
senhora não fez nenhum convite até agora?
Eu não
fiz nenhum convite sobre este assunto que vocês perguntaram.
Então
vamos avançar...
Eu não
vou divulgar ministério agora, não farei isso, eu vou fazer, no limite é o que
eu disse a vocês: a minha equipe econômica será divulgada nas semanas (reforça
o S) seguintes. Eu não vou dizer quem está incluindo.
A gente
está falando de sinalização.
Eu sei
bem o que é sinalização para vocês. Sinalização para vocês é assim: vocês vão
construir um farol, botar uma luz no topo do farol e anunciar que é aquilo.
Fala um
pouco mais sobre austeridade:
Temos de
fazer ajuste em várias coisas. Não é só cortar gastos. Ao longo do governo,
você descobre várias coisas tão desajustadas. Várias contas que podem ser
reduzidas. Eu não vou divulgar coisa que ainda não completei. Estou dizendo é
que esta visão de corte de gastos é similar aquela maluca de choque de gestão,
que vende o que não consegue entregar. Eu não vendo o que não consigo entregar.
O que nós vamos tentar é um processo de ajuste de todas as contas do governo.
Vamos revisitar cada uma e olhar com lupa o que dá para reduzir, o que dá para
tirar, o que dá para modificar e o que dá para mandar modificações para o
Congresso.
A
senhora cogita reduzir ministérios?
Eu acho
que é outra lorota. Eu não posso hoje acabar com Portos e Aeroportos, porque eu
ainda não acabei o processo. Nós vamos ter de fazer aeroporto regional, mas
preciso do marco regulatório. Vamos ter dificuldades de aprovar agora e vamos
ter de tirar. Estou falando do que criei: Portos e Aeroportos. Criei a
Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Não acabo com Micro e Pequena Empresa -
que entra na categoria "vaca tussa". Estamos no processo de focar
neles, de olhar os problemas e tentar equacionar para esse setor um fluxo de
crescimento que será muito importante para o país voltar a crescer. Vamos olhar
outras coisas: Direitos Humanos, Mulheres e Negros têm status de ministério,
mas status político, não é de maneira alguma status que envolve estrutura. Eles
ficam agindo usando os demais ministérios para poder crescer. Então, nisso aqui
eu não mexo. Deu seis, né? Querem acabar com MDA. Tem desenvolvimento agrário e
agronegócio. Não são iguais. Não têm similaridade. Não se pode fazer política
igual para um e para outro. Uma coisa é Pronaf, PAA e seguro garantia safra.
Outra coisa diferente é seguro barra pesada para o agronegócio. Um ganha R$ 156
bilhões, outro ganha R$ 24 bilhões. A diferença é essa. Aí falam: por que não
botar a Pesca junto (com Agricultura)?. Porque a Pesca não saiu do chão ainda.
Está para sair do chão. Está como Aeroportos e Portos: está para decolar. Ela
precisa decolar para ir para qualquer outro lugar, se for necessário. Agora faz
isso ou não vai dar certo. É um escândalo acabar com o MDA. Aí falam: junta
Micro e Pequena Empresa com o MDIC. Acaba a micro e pequena empresa, porque o
problema da indústria é um e o problema da micro e pequena empresa é outro. Por
que deixamos assim? Porque ainda não está maduro para não ser assim. Eu não
acho que a questão do gasto público seja quantidade de ministérios. Isso é
mentira. Isso é jogo. O que é a questão do gasto é ver essas despesas que eu
não direi quais são.
Pensão
por morte consome 3% do PIB...
Essa é
uma.
Seguro
desemprego. A senhora tem as menores taxas de desemprego, mas o gasto com
seguro desemprego consome R$ 50 bilhões. Seguro desemprego é um grande
patrão...
É um
grande patrocinador de fraude.
O
governo tem de mandar para o Congresso a mudança na LDO, por causa do superávit
primário. O governo cogita zerar a meta de superávit neste ano?
O
governo está fazendo estudos ainda. Até a metade da semana que vem, eles terão
concluído o que vai ser concretamente. Vai (ter um novo número).
A
senhora pretende retomar reformas estruturais... como a da Previdência...
Nós
tentamos 85/95, é idade mais tempo de contribuição, de mulher era 85, somando
os dois dava 85 e homem dava 95. Nós tentamos essa hipótese, o Pepe Vargas
inclusive era o relator, e não houve acordo. Tem que olhar essas coisas, porque
isso também aumenta gastos. Vocês são ótimos. Isso aumenta gasto.
A
senhora não pensa em mexer no fator previdenciário por enquanto?
Nos
comprometemos a abrir a discussão e, obviamente, nós sempre abrimos a discussão
olhando também a consistência e a situação que vai ficar depois a previdência.
A gente não quer prejudicar o aposentado, e não quer explodir a Previdência.
Uma
outra fonte hoje de gasto do governo é o abono salarial...
Eu acho
que a imprensa está me dando uma pauta...concordei que vou levar em grande
consideração essas sugestões.
A
senhora falou que inflação é um tema a ser enfrentado, o que a senhora pretende
fazer? Reduzir a meta?
Posso
falar uma coisa. Eu temo que num quadro de deflação internacional, as pressões
inflacionárias fiquem mais diluídas, uma vez que os preços internacionais estão
todos cadentes. Além disso, tudo indica, e a gente não sabe, porque isso é tipo
bola de cristal, tudo indica que os anos de seca mais duros que o país passou
podem, em matéria de clima a gente fala podem, as variações no nosso caso são
muito extremas para dar uma opinião, mas nós achamos que vai haver uma redução
da seca, chuvas moderadas. Portanto nós não teremos essa pressão monstruosa que
houve no Brasil por conta da seca.
Mas
ainda teremos problemas de oferta de água no ano que vem, de falta d´água...
Não há
certeza disso!
Mas nem
nas tarifas?
Nem nas
tarifas. Se não tem numa coisa não tem na outra. Querido, a forma pela qual se
forma o preço ele cai de 300 para zero, em um dia.
Mas
essas térmicas que estão rodando agora precisarão ser pagas...
Elas
param de rodar. Sempre serão pagas. Vocês é que acham que ela não foi paga. Nós
pagamos elas. Um dos gastos que nós tivemos esse ano, no nosso orçamento, é
pagamento delas. E acho o seguinte, acho interessantíssimo. Nós estaríamos hoje
na situação de São Paulo se não tivéssemos 20 mil megawatts de térmica que nós
temos. Quando teve o apagão se tinha 4 mil era muito.
Presidente,
a discussão não é em cima das térmicas, mas a consequência disso que é um
aumento do custo.
A
consequência para qualquer, qualquer, sistema em que você prevê o risco, a
consequência é que você paga. A consistência, se você quer reduzir o risco você
paga por isso, em qualquer sistema é assim. A nossa sorte é que o sistema
elétrico brasileiro não tem hoje similaridade com o que foi, nem parece. Estou
te dizendo isso. Se hoje você tem condição de despachar térmica e manter, com o
nível de seca que nós estamos tendo, o país funcionando sem problema de
abastecimento, deve-se ao fato de que investimos e providenciou. Sob qualquer
aspecto, não se pode criticar despacho de térmica. O sistema é hidro-térmico.
Sabe por que? Porque uma parte da sociedade brasileira optou por não fazer
grandes reservatórios mais. Quando você não tem grandes reservatórios como é
que você vai ter energia? Não tem milagre no mundo, faça térmica. Nós fizemos.
O sistema nosso é hidro térmico. Ainda é muito hídrico, tem 75%, mas hoje ele
tem térmicas suficientes para segurar a pior seca de todos os tempos.
O que a
senhora está dizendo é que essa conta já foi paga?
Essa
conta foi paga ao longo desse ano todo. Gente, olha o nível de aumento das
tarifas de energia. Inclusive aquela história do represamento, aonde é que tá o
tarifaço. Aonde está o tarifaço?
Ele vem
em 2015?
Não.
Aonde é que tá o tarifaço? Ele já aconteceu. Essa história de que nós
represamos é lorota. Ao longo do ano inteiro houve pagamento pelo uso da
térmica. O governo fez o que? Suavizou um pouco para não ser aquele impacto,
mas mais do que isso, não fez não. E é engraçado, agora nos vamos viver o
oposto. Pelo menos tudo indica. A fase, é sempre assim no petróleo, sabe, aí
passa um tempo que nós estamos acima do preço .
A
Petrobras vai aumentar em breve os preços da gasolina...
Eles
definiram o reajuste. Esse reajuste é para o passado, para parte do passado.
Porque vai ter um período agora que vai ser assim, preço internacional aqui,
preço nosso lé em cima. Eu passei ano a ano com essas variações, às vezes tá
para cima às vezes tá para baixo. Eu só não acho que correto querer atrelar o
preço do petróleo no mercado internacional ao preço dos combustíveis no Brasil.
Há uma
análise pessimista sobre 2015. Pelo que a senhora está descrevendo, 2015 não
será a tsunami que os analisas estão prevendo. Será o quê? Será uma marolinha?
Não bota
isso na minha boca, porque isso foi em outro momento, no início da crise. Você
não pode comparar o mundo hoje com o mundo de 2008, 2009, 2010. Não é o mesmo.
Isso é tão sério que a nossa companheira Angela Merkel - que virá ao Brasil nos
visitar - está com problemas na indústria mais competitiva do mundo. Tirante os
Estados Unidos, que têm essa política pragmática, o resto do mundo não está
comprando manufaturas e os que comprovam commodities continuam comprando, mas
não como compravam antes. Se você olhar a queda nos preços nossos, pode ser
preço e quantidade, vai dar assim 28%. Aquela história que diziam para mim na
campanha "os nossos vizinhos vão estar ótimos" não é vero. Todos eles
dependem de commodities e já começaram a reduzir seus níveis de crescimento. Só
o preço do cobre não cai. Num quadro de commodities em queda, a América Latina
vai sofrer feio. Eu espero que a queda das commodities não resulte em algo
muito duradouro. Eu andei conversando por aí e me disseram que não é tanto a
China, mas na zona de compra da União Europeia.
Como a
senhora qualifica 2015?
Eu não
tenho pretensão de fazer uma prospecção para o futuro. Posso dizer o que eu
espero. Qual é a minha esperança: O Brasil terá uma recuperação. Enquanto isso,
eu espero que o mundo também tenha, porque a nossa recuperação será mais
potencializada pela recuperação internacional. Por isso, eu torço para que os
nossos queridos pragmáticos continuarem sendo pragmáticos e para os não
pragmáticos serem um pouco mais pragmáticos. Eu tenho certeza de que tanto a
China como a União Europeia serão decisivos. O meu interesse na reunião do G-20
é ver como eles estão encarando esse futuro, que no Brasil vamos fazer a nossa
parte. Até agora não deixamos o barco afundar. Nós mantivemos o nível de
investimentos, mesmo num sufoco danado. Nós mantivemos o emprego e a renda.
Então, emprego e renda é mercado de consumo. Investimento em infraestrutura é
pré-condição para produtividade. Fizemos tudo o que podemos com o pessoal do
Sistema S para que eles tenham um nível mínimo de mão de obra com formação hoje
e não daqui a dez anos. Tomamos providências para desonerar. Na desoneração,
perdemos em termos de arrecadação quase R$ 70 bilhões. Em termos de arrecadação
não teríamos problemas hoje se não tivéssemos desonerado. Agora, a desoneração
foi boa? Você se arrepende? Não me arrependo, não. A desoneração na recuperação
será fundamental, porque é uma força para o setor privado. O que fizemos foi:
você segura a situação e cria as condições para que a oportunidade da retomada
não seja perdida nem seja como no passado que, só para ligar o carro, você leva
uma década. A gente está pronta para a acelerar o carro. Por isso, nós vamos
olhar o fiscal e olhar a inflação. A inflação é porque nós acreditamos que não
teremos choque. Não teremos choque de oferta, como tivemos em alimentos, nem
choque por conta da seca.
Todo ano
tem seca...
Acho que
a gente não pode menosprezar o nível de seca que tivemos. Em 80 anos... Choveu
a semana passada, a terra estava tão seca... Você imagina uma esponja seca,
quando cai a primeira água, ela desaparece. Esse é o problema da cantareira. A
água não vira, no jargão do setor elétrico, energia fluente.
A
senhora atribui a inflação a questões externas?
Não. Eu
acho que a gente tem problemas internos. O mundo está em deflação.
A
senhora pretende reduzir a meta de inflação? Ou mexer no intervalo de
tolerância?
Eu não
pretendo mexer em intervalo de tolerância. Não pretendo fazer isso.
Nem no
centro da meta?
Não. Eu
pretendo reduzir a inflação e não a meta de inflação. São coisas distintas.
Reduzir
a inflação com mais esforço fiscal e menos monetário?
Isso.
Fazer uma política de inflação que leva em conta o fato também que nós não
vamos desempregar neste país. Ponham na cabeça isso.
Mas isso
não depende do governo...
Você que
acha.
A
indústria automobilística está...
A
indústria automobilística não é... Como é que você explica que no Sul há um
estado com 2,8% de desemprego? Santa Catarina. Os estados do Sul todos têm
taxas de desemprego estarrecedoras. Onde está o desemprego? Do Sul para cima. E
mesmo aí não é grande.
Esse
quadro que a senhora descreve não alimenta o discurso da oposição de que houve
um estelionato eleitoral?
Por quê?
Eu não concordo com isso, não. Eu não estou falando que vou fazer o arrocho que
eles falaram. Pelo contrário, estou dizendo que vou manter o emprego e a renda.
Não falei que vou reduzir meta de inflação, que eles cantaram em prosa e verso.
Tampouco concordo com choque de gestão. Eu sei o estelionato que choque de
gestão é.
A
senhora vai pedir que os ministros coloquem seus cargos à disposição?
Eu não
vou pedir. Vieram alguns ministros sugerindo isso. Se eles quiserem fazer,
façam. Mas eu me sinto extremamente à vontade. Eu posso nomear e demitir. Acho
que é um gesto de elegância.
Sobre a
Lava Jato, a senhora teme a confusão que será o Congresso quando...
Eu acho
que é um momento que temos no Brasil para acabar com a impunidade. Porque eu
não vou engavetar nada, não vou pressionar para não investigarem e quero todos
os responsáveis devidamente punidos.
Mas a
senhora vê a Lava Jato como uma oportunidade...
Eu não
vejo como isso. Seria uma maluquice eu achar que tinha de ter uma coisa dessas
para eu investigar e punir. Desculpa. Jamais vou achar. Lamento que tenha
ocorrido.
O que a
eleição lhe ensinou?
Entre
outras coisas, me ensinou que o povo não é bobo. O povo é muito esperto neste
país. E como são gentis e elegantes, mesmo se não forem seus eleitores. Uma
pequena elite que é deselegante, que xinga. O povo não faz isso. O povo é de
uma elegância no trato. Eu vi momentos muito importantes nesta eleição. Um
deles foi aquela manifestação que eu e o Lula assistimos no recife. Foi uma
coisa que, os anos vão passar, e eu nunca vou esquecer.
A
senhora acha que o Sérgio Machado pode voltar para a Transpetro?
Não acho
nada. Acho que tanto um coisa pode acontecer como outro. Temos de olhar.
A
senhora já se acostumou com a possibilidade de o deputado Eduardo Cunha assumir
a presidência da Câmara?
Estamos
há muito tempo convivendo com o Eduardo Cunha.
ELA SÓ NÃO FALA DAQUELE RAPAZ QUE NÃO TINHA NENHUMA INTIMIDADE COM ELE. PORÉM, FOI CONVIDADO PARA PARTICIPAR DO CASAMENTO DE SUA FILHA QUE É NADA MAIS NADA MENOS DO QUE O SEU AMIGUINHO DE TRAMBIQUE, PAULO ROBERTO COSTA. MAS VAMOS EM FRENTE: NESSA CAMINHADA DO SANATÓRIO DE NOTÍCIAS ESPORRANTES E GOZADEIRAS DO PT, DIVERTIDAS TAMBÉM, SÓ FALTA MESMO A VÉIA BIRUTA AFIRMAR QUE, "Sexo traz mais felicidade que dinheiro". QUEM SABE ESSA ANTA TONTA NÃO VÁ COMER A GENTE PELAS BEIRADAS DURANTE ESSES ETERNOS QUATRO ANOS QUE, LAMENTAVELMENTE, AINDA LHE RESTAM?!?!?! DEIXANDO SEXO DE LADO, MAS MUDANDO DE PAU PRA CACETE A MODA AGORA NO BRASIL DO PT É FAZER ACORDO DE DELAÇÃO PREMIADA. JÁ PENSOU SE OS HOMENS FOSSEM FAZER DELAÇÃO PREMIADA DOS SANTINHOS, SEUS AMIGOS, QUE PULAM CERCA, HEIN?!?!?! NÃO TINHA UM SEQUER, HOJE, VIVENDO COM SUA RESPECTIVA ESPOSA!!! BEM, MAIS UMA VEZ VAMOS DEIXAR ISSO PRA LÁ E VAMOS FALAR DESSA FRASE SEXY QUE É “DELAÇÃO PREMIADA”. PELO VISTO ESSES 12 ANOS DE LULA E DILMA NO PODER, CHEGARÃO AOS 16 COM RISCO DE BATER NOS VINTE ANOS DE DOMÍNIO, COMO OS ANOS MAIS FASHIONS DA HISTÓRIA DESSE PAÍS. MARCOS VALÉRIO FOI O PIONEIRO MAL-SUCEDIDO DOS MENSALEIROS DESSA TURMA QUE VEM DANDO COM A LÍNGUA NOS DENTES EM TROCA DO RADIANTE SOL DA LIBERDADE. PAULO ROBERTO COSTA JOGOU ÓLEO SUJO NO VENTILADOR E ESPALHOU O PETROLÃO POR TUDO QUE É PAREDE DO GOVERNO; O DOLEIRO ALBERTO YOUSSEF SE TRANSFORMOU NUMA ESPÉCIE DE MANGUEIRA ABERTA DE UM POTENTE LAVA-JATO; AÍ APARECE O EMPREITEIRO JÚLIO CAMARGO LEVANTANDO TUDO QUE É TAPETE QUE LHE APARECE PELA FRENTE. DEPOIS APARECE MAIS OUTRO, MAIS OUTRO, E DANA-SE POR AÍ, AFORA!!! ESSA TURMA DE BANDIDOS COM O BROCHE DO PT NA LAPELA DO PALETÓ DE CORTE ITALIANO, HÁ BASTANTE TEMPO VIVE DEBAIXO DA SAIA DA CÉREBRO DE CRUSTÁCEO, ESSA BANDIDAGEM PROTEGIDA PELO PT É UM VERDADEIRO FIO DESENCAPADO. TÁ DEDURANDO DEPUTADOS, SENADORES E EMPREITEIROS. MAS, NÃO FIQUE TODO ANIMADINHO, NÃO. TUDO ISSO VAI ACABAR NA BARRA DO SUPREMO TRIBUNAL DO GOVERNO FEDERAL, SOB NOVA DIREÇÃO... NO FINAL DO GOVERNO DESSA TRASTE, SABE QUANTOS DOS 11 MINISTRO DO SUPREMO PERTENCERÃO AO PT?!?!?! TODOS!!!
ResponderExcluirP.S.: - Como será que anda o psicológico desses delatores amiguinhos dos petralhas... Será que eles tomam viagra?!?!?! Geralmente, quando o homem envereda pelo caminho da delação vai ficando broxa. Nada melhor do que um comprimidozinho de Viagra ou Cialis para consertar a muchice de sua pimboca para não broxar!!!
Mimi acho que a anta aqui é você ninguém sem inteligência e capacidade vence duas vezes a eleição de presidente, incapaz é a marina kkkkk
ResponderExcluirAnônimo(16:46),
ResponderExcluirMIMI, LEMBRA-ME MUITO BEM AQUELAS NOITADAS À SOMBRA DA LUZ NEGRA NA PENSÃO DE MARIA GORDA. SUA EX-MULHER(QUE VOLTOU, DE NOVO, A VIVER COM VOCÊ), EU A TRATAVA, CARINHOSAMENTE, ALISANDO SUAS COXAS COM AQUELE DEDO ATREVIDO DE MIMI...
QUALQUER PESSOA QUE MANJA ALGO DE ECONOMIA SABE MUITO BEM QUE OS DOIS GOVERNOS DO NOJENTO E DA NOJENTA PETRALHAS COLOCARAM O BRASIL NA BEIRA DO PRECIPÍCIO. PELO ANDAR DA CARRUAGEM O PAÍS VAI QUEBRAR NA EMENDA!!! POR ISSO, NINGUÉM QUER ASSUMIR O MINISTÉRIO DA FAZENDA NEM MUITO MENOS O BANCO CENTRAL. O BANDO DE BANDIDO BARBUDOS AFOLOZOU O SISTEMA FINANCEIRO DO PAÍS. NÃO PENSEM QUE EXISTE ALGUMA DISPUTA PELO MINISTÉRIO DA FAZENDA, NÃO!!! NENHUM ECONOMISTA SÉRIO QUER ASSUMIR A HERANÇA MALDITA DE 12 ANOS DE PT, POIS O PAÍS ESTÁ "À BEIRA DE UM ABISMO". O PT APARELHOU DE TAL FORMA O ESTADO PARA COMPRAR QUATRO ELEIÇÕES QUE NÃO HÁ ESPAÇO PARA FAZER AS DESPESAS GERADAS SEM COLOCAR O PAÍS NUMA ENORME CRISE, COM CORTE INCLUSIVE NO BOLSA ESMOLA , MINHA CASA, MINHA VIDA, PRONATEC E OUTROS PROGRAMAS DE CUNHO ELEITORAL COM PROPAGANDAS ENGANADORAS E ATITUDES LEVIANAS, TANTO DO SEBOSO QUANTO DA NOJENTA. O PAÍS TÁ UM CAOS TOTAL!!!
ResponderExcluirNO MOMENTO MAIS DIFÍCIL PARA A DILMA VANE ROUSSEFF EU VOTEI NELA.NAQUELA ÉPOCA EM 2010 MUITOS DIZIAM QUE ELA ERA DURONA, QUEM IRIA MANDAR ERA O LULA, QUE ERA MULHER,TERRORISTA, GUERRILHEIRA, SAPATÃO,INCOMPETENTE, RAIVOSA,ETC.
ResponderExcluirMESMO ASSIM EU ACREDITEI E VOTEI. ESTE ANO EU NÃO VOTEI, NÃO POR CAUSA DELA E SIM POR CAUSA DO PT E PELA CORRUPÇÃO PRATICADA POR ALGUNS PETISTAS.
TANTO É VERDADE QUE EM PERNAMBUCO CAIU TODO NÃO ELEGENDO NENHUMA DEPUTADO FEDERAL. TODOS FORAM CONIVENTES, SUBSERVIENTES E FRACOS QUANDO FIZERAM CORO E APROVARAM SEM DIZER NADA AO LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA DE QUE IRAM DAR UM AUMENTO DE 61,83% NOS SALÁRIOS DOS DEPUTADOS FEDERAIS.
FORAM ESSES AUMENTOS QUE GERARAM UMA DESPESA A MAIS NO ORÇAMENTO DA UNIÃO DE MAIS DE 8 BILHÕES DE REAIS ANUAIS.
E SOMENTE 280 PICARETAS APROVARAM ESSES AUMENTOS ENQUANTO 233 DELES SE ABSTIVERAM E NÃO VOTARAM,E OS QUE NÃO VOTARAM FORAM 3 DEPUTADOS DO PSOL.
O LULA CHEGOU A BALANÇAR NO BOLSO DIZENDO QUE TERIA GANHO MENSAL R$ 10.400,00 E ELES GANHARAM R$ 16.509,12. E NAQUELE ANO DE 2010 ELES APROVARAM PARA R$ 26.723,13.
AGORA EM DEZEMBRO DE 2014 ESSA MESMA TURMA IRÁ APROVAR OS SEUS SALÁRIOS PARA MAIS R$ 35.900,00. NÃO FOI POR ACASO QUE O PRESIDENTE DA CÂMARA FEDERAL HENRIQUE PERDEU AS ELEIÇÕES NO RIO GRANDE DO NORTE.
O PMDB TEM MUITA RESPONSABILIDADE COM AS CONTAS PÚBLICAS BRASILEIRA PORQUE É GOVERNO HÁ 25 ANOS DESDE 1989.
O PT TAMBÉM TEM CULPA NO CARTÓRIO PORQUE FORAM 34 DEPUTADOS FEDERAIS QUE VOTARAM A FAVOR DESSA ISONOMIA SALARIAL IGUALANDO O SALÁRIO DE UM DEPUTADO FEDERAL AO DE PRESIDENTE DA REPÚBLICA.
SÃO ESSES AUMENTOS QUE IRÃO SER APROVADOS EM DEZEMBRO APÓS AS ELEIÇÕES DE 2014 QUE IRÁ MAIS UMA VEZ DEIXAR A DILMA ROUSSEFF PERPLEXA.
EM 2011 ELA APENAS ADMINISTROU AS FOLHAS E PAGAMENTOS DAS ESPERAS MUNICIPAIS, ESTADUAIS E FEDERAL.
DEPOIS QUE OS DEPUTADOS DEREM AUMENTOS DE 34,34% EM SEUS SALÁRIOS TODAS AS CATEGORIAS DE TRABALHADORES TAMBÉM FARÃO A MESMA COISA.
EU SOU UM BESTA QUE VENHO COMETENDO ESTAS VERDADES, MAS QUE A IMPRENSA ESCRITA, FALADA E TELEVISIONADA SE CALAM.