A
ativista paquistanesa Malala Yousafzai, 17, é a vencedora do prêmio Nobel da
Paz de 2014, anunciou nesta sexta-feira (10) a instituição, em Estocolmo, na
Suécia. Ela é a mais jovem ganhadora do prêmio em 112 anos de história. O
resultado foi anunciado às 10h (6h, no horário de Brasília). Ela dividirá o
prêmio com o indiano Kailash Satyarthi.
Malala
foi baleada na cabeça por membros do Taleban paquistanês no dia 9 de outubro de
2012 por defender a educação escolar das mulheres no país. Ela chegou a ficar
em coma, mas se recuperou e passou a viver na Inglaterra, onde continua sua
militância. Em 2013, quando era cogitada para receber a homenagem, ela chegou a
comentar que ainda precisava "trabalhar muito" para merecer
o prêmio.
Em setembro daquele ano Malala havia recebido o Prêmio
Internacional pela Paz Infantil e passou a ser favorita para o Nobel da Paz.
Em nota, o Comitê do Nobel afirma atribuir o prêmio deste ano a
Kailash Satyarthi e Malala Yousafzay pela luta de ambos por direitos
fundamentais de jovens e crianças. "As crianças devem frequentar a escola
e não ser exploradas financeiramente", afirmou o presidente do Comitê
norueguês do Nobel, Thorbjoern Jagland. (O texto até este parágrafo foi reproduzido do Portal UOL).
LIVRO - Após o
atentado de que foi vítima, em 2012, Malala se tornou uma celebridade mundial e
quando se recuperou do tiro na cabeça, aos 16 anos, foi convidada para
discursar na sede das Nações Unidas, ONU.
A
partir daí passou a ser apontada como possível vencedora do Nobel da Paz, o que
terminou acontecendo nesta sexta.
Em 2014 Malala foi
capa da prestigiada Revista Time. A paquistanesa ficou na segunda colocação
entre os indicados como “pessoa do ano” pela publicação.
No Brasil a Editora
Companhia das Letras publicou o livro “Eu Sou Malala”, com a história da garota
que defendeu o direito à educação e foi baleada pelo talibã. A biografia foi
escrita com o auxílio da jornalista francesa Chrstina Lamb e está na lista dos
mais vendidos no Brasil e em vários outros países.
Este blog publicou
em abril deste ano uma matéria intitulada: “Uma Menina é Candidata ao Nobel da
Paz”, incluindo uma resenha sobre o livro publicado no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário