A preservação do Meio
Ambiente foi uma das prioridades do Governo do Estado nos últimos sete anos e
meio, e o candidato da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), avançará ainda mais
essa política. O socialista reuniu-se, nesta quinta-feira (11), com
representantes do segmento, ligados à Academia, ONG e entidades de defesa do
Meio Ambiente, dos quais recebeu contribuições para seu Programa de Governo.
"O que ouvimos aqui mostra que estamos sintonizados com o que queremos
para o futuro de Pernambuco. Muita coisa já consta nas nossas diretrizes e
outras serão incorporadas. Vamos continuar nesse caminho para fazer do nosso
Estado um novo modelo de desenvolvimento sustentável e altamente
inclusivo", garantiu o socialista.
Entre as propostas
destacadas por Paulo, em sintonia com os representantes do setor, está a
parceria com as prefeituras, para ajudar os municípios na elaboração de
políticas sustentáveis, na destinação de resíduos sólidos e utilização de
energia limpa. O candidato também defendeu o apoio à inclusão da questão
ambiental nos arranjos produtivos locais, a transversalidade da defesa do Meio
Ambiente nas ações desenvolvidas por todas as secretarias estaduais, a inclusão
do tema na formação dos alunos da educação básica, especialmente nas escolas em
tempo integral, e o empenho para transformar o arquipélago de Fernando de
Noronha em um modelo de como trabalhar a sustentabilidade, através do uso de
fontes de energia renovável, destinação e aproveitamento do lixo e da defesa do
ecossistema local.
Acompanhando Paulo no
encontro, o candidato da Frente Popular ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB),
abordou dois temas importantes no contexto da discussão: a desertificação do
semi-árido brasileiro e a agilidade dos licenciamentos ambientais para a
implementação de investimentos. “Temos que ter prazos mais bem definidos e que
sejam cumpridos. Não é obrigado aprovar, um projeto pode ser rejeitado, mas
precisamos ter a clareza para dizer isto aos investidores e procurar outras
áreas, se for o caso”, disse. Durante o período em que esteve à frente da
secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, o socialista garantiu que 9
mil, dos 17 mil hectares de Suape fossem preservados.
O processo de
desertificação já atinge mais de 200 mil km no Nordeste do país, de acordo com
um mapeamento feito pela Universidade Federal de Alagoas, em julho do ano
passado. “Esta é uma questão muito séria e que ainda não está bem definida pelo
Governo Federal. Precisamos saber quem vai cuidar do assunto, para enfrentarmos
com determinação e cobrarmos da União”, destacou o candidato ao Senado. (Da
Assessoria da Frente Popular. Foto Aluísio Moreira).
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